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Índia

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Por:   •  1/6/2014  •  Tese  •  1.662 Palavras (7 Páginas)  •  171 Visualizações

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São Bernardo do Campo - 2014

A Índia aumentou drasticamente a taxa de juros durante o verão para tornar os investimentos financeiros mais atraentes no país e para desacelerar a queda no valor da rupia. Reverter parte desse aumento agora "dará um impulso para o crescimento, reduzindo as distorções financeiras que estão surgindo no mercado e a pressão sobre os balancetes bancários e corporativos”.

Em termos monetários, a Índia faz o "zigue", enquanto a Indonésia faz o "zague", apesar dos inúmeros desafios comuns aos quais as moedas e os mercados de ações de ambos os países foram submetidos nas últimas semanas. Ambos precisam levar em conta a necessidade de manter o crescimento econômico de uma população grande e pobre, prevenindo o crescimento da inflação que poderia desencorajar investimentos de longo prazo algo que atormentou autoridades nos Estados Unidos e em outros países ricos ao longo dos anos.

A Índia, com uma população de cerca de 1,2 bilhão de pessoas, e a Indonésia, com cerca de 250 milhões, estão enfrentando dificuldades para modernizarem suas infraestruturas, enquanto ainda estão presas a leis de propriedade de terra complexas que dificultam o desenvolvimento rápido das cidades.

O país também têm de lidar com os subsídios aos combustíveis, que custam caro, mas são politicamente populares e estão aumentando o déficit orçamentário dos governos. Além disso, os dois países precisam dar conta de um público indignado que exige o fim da corrupção.

Economicamente, ambos possuem déficits de reserva de capital consideráveis, se comparados à produção econômica, bem como uma inflação de quase dois dígitos nos preços ao consumidor.

Talvez o fato mais importante seja o de que ambos passarão por eleições nacionais no ano que vem, o que limita sua capacidade de tomar decisões políticas que desagradem os eleitores; a Índia irá eleger um novo parlamento até o fim de maio, ao passo que a Indonésia fará a nova eleição do legislativo em abril e a nova eleição presidencial em julho.

Todavia, as diferentes políticas desenvolvidas por Jacarta e Mumbai refletem as distinções na seriedade das previsões, especialmente no caso das feitas pela Índia, que parece estar em uma situação consideravelmente pior.

Embora os portos e rodovias da Indonésia ainda tenham problemas, assim como a burocracia nacional, eles estão bem o bastante para que o país se torne o destino para muitas empresas que estão saindo da China em resposta ao aumento dos salários do operariado do país.

A burocracia indiana continua terrível e os buracos e o trânsito nas ruas e estradas do país são tão ruins que os veículos mal podem se mover mais rápido que uma pessoa caminhando em algumas áreas; além disso, em outras regiões acidentes assustadores são comuns.

Acima de tudo, a Índia é uma democracia mais contenciosa.

Por outro lado, o Banco Central da Índia precisa responder aos desmandos do governo. A Confederação das Indústrias da Índia, o grupo comercial mais poderoso do país, que representa as grandes empresas e costuma receber a maior parte dos empréstimos dos bancos indianos, tem feito um lobby pesado nas últimas semanas para que seja realizado um corte de um ponto percentual na taxas de juros sobre empréstimos.

Mercados emergentes de todo o mundo testemunharam um êxodo de investimentos, a queda no valor das moedas e problemas nos mercados de ações desde maio deste ano. Naquela época, o Banco Central dos Estados Unidos começou a dar sinais de que estava se preparando para diminuir o volume de compras de títulos do tesouro nacional e títulos garantidos por hipotecas compras que ajudaram a manter baixas as taxas de juros.

Ele cobrou uma série de medidas do lado do fornecimento, com o objetivo de eliminar alguns gargalos econômicos que poderiam contribuir para o aumento da inflação. Essas medidas incluíam a facilidade na compra de terras e outras permissões para projetos de infraestrutura, bem como um novo sistema de educação online que cobriria todo o arquipélago indonésio, que se estende por uma distância similar à que existe entre Seattle e Tampa, na Flórida.

George Soros está preocupado com a China, e devemos tomar nota disso. O chefe de fundo hedge que construiu sua fortuna a apostar nos mercados monetários do mundo teme que 20 anos de crescimento rápido estejam prestes a perder o gás.

Soros, que ficou famoso por apostar contra a força da libra esterlina no mecanismo cambial europeu e ganhou durante a crise da Quarta-Feira Negra de 1992, será uma figura proeminente no Fórum Econômico Mundial em Davos este mês, quando políticos e empresários discutirão formas de promover o crescimento global.

Um rápido olhar no mercado de ações de Londres mostra o impacto da desaceleração da produção industrial chinesa no mês passado – e tememos que esta se prolongue. O índice FTSE 100 caiu 30 pontos desde o feriado de ano novo. Ele inclui mineradoras como Rio Tinto e Anglo American, ambas com fortes ligações com a economia chinesa. Sinais de que a segunda economia do mundo está desacelerando fizeram o preço de muitas matérias-primas cair e ajudaram a romper um período positivo de 12 anos no preço do ouro. (A China consome cerca de metade do minério de ferro e do carvão do mundo e compra mais de um terço de seus metais básicos.) A medida de Pequim de reduzir as importações de milho fez do cereal a matéria-prima de pior desempenho no ano passado, com queda de quase 40%.

As previsões de que a economia chinesa perdeu o ímpeto no último trimestre do ano passado foram salientadas por números que mostram que o setor manufatureiro cresceu em um ritmo mais lento em dezembro, enquanto as encomendas de exportações diminuíam. Os números oficiais podem dizer o que as autoridades chinesas quiserem, mas há um consenso de que a economia está sofrendo uma desaceleração em longo prazo.

Segundo Mark Williams, do grupo de pensadores Capital Economics, a notícia de que a China tem uma montanha de dívida pública de 3 trilhões de dólares alimentaria o temor: "A atividade entre grandes firmas diminuiu de novo e provavelmente esfriará ainda mais enquanto os criadores de políticas contêm a dívida pública. Portanto,

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