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ADENOCARCINOMA PANCREATICO

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Por:   •  19/9/2013  •  798 Palavras (4 Páginas)  •  185 Visualizações

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1. Introdução

O adenocarcinoma de pâncreas representa 90% dos tumores pancreáticos. A sobrevida em 5 anos é muito pequena, em geral, pelo diagnóstico tardio. O diagnóstico precoce é dificultado pelo fato de populações em risco não terem sido estabelecidas até pouco tempo atrás.

2. Pancreatites

Em 1993, um grande estudo multicêntrico demonstrou um aumento do risco de desenvolvimento de câncer pancreático em uma coorte de pacientes com pancreatite crônica de etiologia alcoólica (1).

Alguns estudos do tipo caso-controle também têm mostrado uma associação entre câncer pancreático e episódio prévio de pancreatite (2,3). Uma complicação para a interpretação desses dados pode ser o fato do câncer pancreático se apresentar pela primeira vez como um episódio de pancreatite. Apesar disso, as evidências favorecem a associação entre pancreatite crônica e câncer de pâncreas.

O diagnóstico da pancreatite hereditária, também chamada familiar, baseia-se na idade precoce do diagnóstico (geralmente < 21 anos), no acometimento de vários membros da família e na ausência de outras causas como álcool e cálculos biliares. O padrão de herança é autossômico dominante com penetrância incompleta (4).

O gene foi isolado no cromossoma 7 e 80% dos portadores do gene desenvolvem pancreatite crônica. O risco relativo de desenvolver câncer foi 53 vezes maior em pacientes com pancreatite hereditária em um estudo multicêntrico envolvendo Estados Unidos, Europa e Japão (5). Com o isolamento do gene passa a ser possível acompanhar essas famílias e determinar quais indivíduos estão sob risco de desenvolver câncer. Se programas de vigilância desses pacientes são uma medida efetiva e eficaz ainda não está definido.

A pancreatite tropical é uma forma rara de pancreatite crônica, que ocorre mais freqüentemente no sul da Índia e na África (4). A causa não é conhecida, mas sabe-se que a frequência do desenvolvimento de câncer pancreático é alta nestes pacientes.

A fibrose cística é uma condição crônica que causa lesões pulmonares associadas à insuficiência pancreática. Estes pacientes têm um risco aumentado de tumores em todo o trato digestivo, incluindo o pâncreas (6).

3. Idade

O risco de desenvolvimento de câncer de pâncreas aumenta exponencialmente com a idade (4). O risco para pessoas acima de 50 anos é 20 vezes maior do que para pessoas abaixo dos 50 anos (4).

4. Tabagismo

Tabagismo é o fator de risco mais forte e definido para câncer de pâncreas. É também o fator de risco mais adequado para medidas preventivas, já que o risco cai rapidamente quando é retirado. Há um aumento de câncer de pâncreas em fumantes quando comparados a não fumantes (4).

Os fumantes pesados têm uma incidência de câncer pancreático três vezes maior do que os não fumantes (4). Há uma relação entre o número de cigarros consumidos e o risco de câncer. Esse risco pode ter relação com a produção de aminas aromáticas carcinogênicas.

5. Raça

Nos estados Unidos, mulheres e homens negros têm uma maior incidência de câncer de pâncreas do que brancos (4). Isto também ocorre com o câncer de pulmão, outra neoplasia relacionada ao fumo.

Postula-se que prováveis diferenças raciais no metabolismo dos carcinógenos do cigarro expliquem esta diferença (4).

6.

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