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Ana E Penina

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Por:   •  8/4/2014  •  1.597 Palavras (7 Páginas)  •  534 Visualizações

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Texto: I Samuel 1:2

“A persistência é a melhor ferramenta para se construir um projeto vitorioso”

Personagens:

Ana: Em hb. Hannâ significa Graça. Seu cântico de ações de graça sugere que ela teria sido profetisa. Contém a primeira menção do rei como o Messias de Yahveh.

Elcana: Ana e Penina eram mulheres de Elcana, um efrainita que vivia em Ramatain-Zofim. Conforme o código de Hamurabi, se a primeira mulher fosse estéril o homem poderia casar-se com a segunda. Este mesmo dispositivo conjugal passou para a Lei Judaica (Dt. 21:15-17).

Introdução:

O nome Ana significa Graça e Penina Pérola. Aqui vemos duas mulheres, uma o retrato da graça; outra o da prosperidade. Isto porque, naquela época em que a esterilidade era considerada um tipo de maldição, Penina tinha filhos e filhas, enquanto Ana era estéril. Elcana era o marido destas duas mulheres, porém ele amava a Ana apesar de ela não lhe dar filhos. Neste texto, podemos aprender três lições básicas de fé:

1 – Ana foi ao templo

Ela não se conformou com sua sorte e buscou no lugar certo a resposta para sua aflição.

1.1 – Creu em que Deus tinha algo para ela. “Não sou eu melhor do que dez filhos?” Perguntou o seu marido. Ela o amava, mas sabia que Deus tinha algo para ela.

1.2 - Fez da dificuldade um desafio. A tristeza de ser perturbada pela sua rival incentivou a sua fé. Muitas vezes as tristezas nos desanimam e nos impedem de lutar pela benção, não devendo conformar-nos, mas usar a tribulação para desenvolver a nossa fé.

1.3 – Buscou no lugar certo. Ana foi ao templo buscar na presença de Deus misericórdia e resposta a sua aflição. Muitas vezes buscamos respostas nos lugares errados. Pode ser no espiritismo, na sorte, nos trabalhos mágicos e outros. O lugar da resposta é no templo na presença de Deus.

2 – Ana fez um voto ao Senhor.

2.1 – Pediu com o propósito certo. Ela não barganhou com Deus, apenas mostrou que seu coração reconheceria a atuação poderosa de Deus, e que a resposta de Deus a sua oração seria para glorifica-lo. Muitas vezes, queremos respostas para as nossas orações, mas para glória de nós mesmos, para o nosso conforto, para nosso prazer, para nossa paz. “Pedis e não recebeis porque pedis mal” Tg 4:3.

2.2 – Votos devem ser cumpridos. Quem faz voto ao Senhor deve cumpri-lo. Deus não pede que se paguem promessas nem negocia bênçãos, no entanto, quando alguém faz um voto a Ele, deve cumpri-lo (Ec 5:4-5).

3 – Ana orou a Deus

Notem que Ana não revelou o seu pedido a ninguém; isto era algo entre ela e Deus. Até mesmo quando Eli a questionou ela apenas falou da sua aflição, mas guardou com ela seu voto e sua súplica. Depois de orar, descansou.

Conclusão: Ana era uma mulher próspera, bem casada, amada, mas infeliz. Ela buscou no lugar certo, com o propósito certo, de maneira que agradou ao Senhor que a ouviu e atendeu e ela recebeu do Senhor além de Samuel, mais três filhos e duas filhas.

É claro que a convivência entre as duas mulheres devia ser muito difícil. Principalmente se uma vivesse perto da outra. Isso acontecia porque Penina usava de sua capacidade de gerar filhos para humilhar Ana, que não podia ser mãe. Ana devia sofrer muito por causa dessa humilhação. Talvez fosse uma ofensa que recebia da rival todos os dias.

Imaginamos também que Penina humilhasse Ana por saber que o verdadeiro amor de Elcana fosse voltado para ela. De modo que lemos neste versículo:

“A sua rival a provocava excessivamente para a irritar, porque o Senhor lhe havia fechado a madre” (1 Samuel 1.6).

Foi daí que Ana orou com muita fé ao Senhor e fez um voto a Ele dizendo:

“Ó Senhor dos exércitos, se benignamente atentares para a aflição de tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não te esqueceres, mas a tua serva deres um filho, ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha” (1 Samuel 1.11).

na angustia...

Quero refletir sobre esse texto I Samuel 1. 19-22, é um texto lindo, que enche o nosso coração de alegria e nossos olhos de lágrimas, mas muito mais que isso, muito mais que apenas uma emoção este texto nos traz ensinamentos profundos que vem do coração de Deus Pai ao encontro do nosso coração, ensinamentos que se revelam através da vida do casal Elcana e Ana.

Elcana, era um homem temente a Deus, cujo o significado de seu nome é “Deus fundou”, originário de Efraim, filho de Jeroão, da descendência de Davi da família Rama-taim de Zofim que lhe concedia muita influência em Israel. Ele tinha 2(duas) esposas: Ana e Penina.

Ana, esposa de Elcana mãe de Samuel cujo o nome significa “misericórdia, graça, Javé compadeceu-se” foi uma mulher estério até que Deus interpôs-se na situação e a abençoa-se com a benção da fertilidade sendo mais tarde mãe de 4(quatro) filhos e 2(duas) filhas.

O texto que lemos é o final feliz da história desse casal, uma história de muita dor, sofrimento, rejeição e preconceito, sofrido pelo casal, em especial por Ana pois ela era estério o que significava ignomínia (desonra) para a mulher israelita, pois, segundo a mentalidade da época, ela estava debaixo da ira de Deus. A esterilidade era como castigo e isso trazia tristeza ao coração de Ana. O texto nos conta que Ana todos os anos subia com seu marido para adorar e sacrificar a Deus e sempre era importunada por Penina a qual a irritava e a provocava por ela ser amada por Elcana, provavelmente Penina jogava em sua cara a sua esterelidade o qual a entristecia muito e num certo dia ela entrou no templo profundamente angustiada e orou de todo o coração

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