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Gnosticismo

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Por:   •  28/4/2014  •  Tese  •  3.101 Palavras (13 Páginas)  •  265 Visualizações

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GNOSTICISMO

Termos Fundamentais no Gnosticismo

Para ser um verdadeiro seguidor da religião Gnóstica, cada um deve começar e terminar com Gnose. Gnose deriva-se do Grego “conhecer” e é definido como o desejo de buscar conhecimento espiritual. Esse desejo é implantado misteriosamente e intuitivamente no coração, e leva a pessoa na direção de conhecimento espiritual ao mesmo tempo distanciando-se do conhecimento intelectual. Gnosticismo, como religião, é aquele sistema de doutrinas que enfatiza a essencialidade do conhecimento espiritual para libertação do materialismo e Ego, ou o fator do Eu que corrompe o homem.

A Gnose dentro de uma pessoa é o ponto de partida em um longo caminho para o objetivo final Gnóstica: O encontro com Deus. Para que o encontro com Deus possa acontecer, o bom seguidor deve se livrar aos poucos do corpo material (inerentemente do Mal, no ponto de vista Gnóstica) através do aumento do conhecimento espiritual até que a sua alma imaterial (inerentemente do Bem) encontra-se com o Deus transcendente.

Um exemplo deste processo é o próprio Cristo, como relatado no Evangelho de Judas. Esse evangelho, produzido por Gnósticos durante o 2º Século e autenticado pela National Geographic Society em Abril de 2007, descreve como Cristo procurou a ajuda de Judas Iscariotes antes da sua morte. Com o fim de ser liberto do seu corpo físico e material, Cristo diz a Judas, “Tu sacrificarás o homem que me cobriu”. Com a morte do seu corpo físico, forjado por demônios para impedir o espírito de Cristo voltar para Deus, Ele conseguiu voltar a Deus e a redenção foi construída no mesmo princípio de conhecimento espiritual que Cristo tinha e ensinou quando era homem.

Teologia Gnóstica

Gnosticismo emprestou muito da crença que o universo é composto de, ou explicado por, duas entidades básicas tais como Deus e o Diabo, ou Bem e o Mal.

O deus secreto dos Gnósticos emana tudo espiritual. Essas emanações têm nomes como O Único, o Monade, etc., e são conhecidos coletivamente como Éons. O deus Gnóstica supremo e verdadeiro é um Éon, com um ser dentro de si. Esse ser interna deste primeiro Éon é denominado de Ennoia. Esse ser concebeu um Éon secundário, menor, chamado Caen que faz par junto com a Éon Akhana. Esses Éons produziram outros, e assim continuam como bonecas russas até que existem 20 ou 30 éons de menos importância e poder do primeiro Deus Éon.

Esses Éons secundários constituem uma “região de luz” chamado Pleroma. Este paraíso pode ser alcançado por uns poucos privilegiados através da Gnose. As regiões mais baixas do Pleroma são aquelas mais próximas das regiões das trevas, ou seja, o mundo físico em que nós vivemos. Sofia é o nome da região mais escura do Pleroma.

A antítese do ‘deus’ Gnóstico é o Demiurgo, uma criatura que nunca deveria ter sido criado. A criação do Demiurgo foi quando a Éon Sofia emanou sem Jesus, o seu Éon parceiro. Com vergonha do ato, Sofia enfaixou o Demiurgo em uma nuvem e construiu um trono para ele ali. Sem ver a própria mãe nem os outros Éons, o Demiurgo cresceu pensando que ele é o único deus e sendo ignorante dos níveis mais elevados da Pleroma.

Desde que o Demiurgo é Mal, o mundo físico e os aspectos físicos dos humanos criados por ele são más também. O alvo do Demiurgo é subverter a vontade do deus Gnóstico e, tendo sido invisto com uma porção dos poderes de sua mãe ao nascer, ele alcança esse alvo por fazer obras subconscientemente similar às obras dos Éons mais santos. Por esse engano, muitos humanos são cegados para a realidade da existência de uma Gnose maior assim como o Demiurgo é enganado. Os servos que o Demiurgo criou para auxilio são chamados Arcons e são eles que ficam entre o deus transcendente e a humanidade, impedindo Gnose de qualquer forma que puderem.

Antiguidade de Gnosticismo

A crença Gnóstica é antiga e tem se alastrado do passado para o presente. A única doutrina que une todas as religiões Gnósticas ensina que o homem é uma alma divina vivendo em um mundo imperfeito e material criado por um deus imperfeito que existe desde o primeiro século após o nascimento de Cristo. Em 50 A.D., Budismo adaptou a “doutrina dos Dois Princípios”, uma referencia a dualismo Gnóstica. Entre 100 e 180 A.D., Valentius viveu e fundou sua própria marca de Gnosticismo, chamado Valentinianismo, em Alexandria e Roma. Desde então, cada século menos a Idade Media tem produzido uma outra pessoa disposta a fazer macaquices com a religião Gnóstica. O ultimo grande Gnóstico que contribuiu bastante a Causa no Século 20 foi Samael Aun Weor, que codificou os princípios Gnósticos derivados de uma compilação das vidas daqueles “Iluminados”, tais como Jesus, o Cristo, Buda, Quetzacoatl, etc., a fim de criar um mapa resumindo todos os princípios Gnósticos para que nenhum Gnóstico andasse desgarrado por todas as teorias confusas.

Divisões de Gnosticismo

Hoje, Gnosticismo pode ser dividido entre duas grandes categorias: o Gnosticismo Persa, e o Gnosticismo Sírio-Egípcia.

Dos dois, Gnosticismo Persa é considerada o mais velho e o único que não é fruto do Cristianismo ou Judaísmo. Por causa da influencia forte de Zoroastrismo Persa nesse ramo de Gnosticismo, o dualismo faz grande parte da religião. Porem, o que resta de Gnosticismo Persa está sendo apagado pelo gêmeo mais popular: Gnosticismo Sírio-Egípcia.

O grau de desenvolvimento alcançado pelo Gnosticismo Sírio-Egípcia depois de quase 2,000 anos é maior que o do Gnosticismo Persa. Ao mesmo tempo em que têm progredido em profundidade, complexidade, e aceitação, tem-se divergido do Gnosticismo Persa.

Em vez de aceitar que têm duas forças iguais opondo um ao outro esse segundo ramo de Gnosticismo argumenta que tudo emanou de deus no começo e conforme as coisas iam distantes de deus foi criado o nosso universo material. Assim, o Mal não é um conceito absoluto como o Bem também não é. Se uma coisa é boa ou não é relativo a distância daquele objeto da sua fonte divina em Deus.

O Lado Positivo do Gnosticismo

O fim principal do Gnosticismo é providenciar aquele conhecimento que dê significado para a vida humana. Em vez de focar em como o homem veio a ser, onde o homem está indo, ou quando o mundo foi formado, o Gnosticismo trata o porque do homem existir aqui. Em tempos de dificuldade, muitos querem saber o porque

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