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Monoteísmo

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Por:   •  26/2/2014  •  Seminário  •  1.799 Palavras (8 Páginas)  •  364 Visualizações

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O monoteísmo (do grego: μόνος, transl. mónos, "único", e θεός, transl. théos, "deus": único deus) é a crença na existência de apenas um só Deus.1 Diferente do politeísmo que conceitua a natureza de vários deuses, como também diferencia-se do henoteísmo por ser este a crença preferencial em um deus reconhecido entre muitos.

A divindade, nas religiões monoteístas, é onipotente, onisciente e onipresente, não deixando de lado nenhum dos aspectos da vida terrena.

São exemplos de religiões monoteístas:

Para mais informações, veja: Religião comparada, Concepções de Deus, e Teísmo

Monoteísmo é a crença em um Deus singular, em contraste com o politeísmo, a crença em várias divindades. Politeísmo é, no entanto, conciliável com o monoteísmo inclusivo ou outras formas de monismo; a distinção entre monoteísmo e politeísmo não é clara nem objetiva.

O henoteísmo envolve a devoção a um deus único, ao mesmo tempo em que aceita a existência de outros deuses. Embora semelhantes, ele contrasta drasticamente com o monoteísmo, a adoração a uma divindade única independente dos litígios ontológicos referentes à divindade.

O monoteísmo é frequentemente contrastado com o dualismo teísta (diteísmo). No entanto, nas teologias dualista, como o Gnosticismo, as duas divindades não são de igual valor, e o papel do demiurgo gnóstico é mais parecido com o de Satanás na teologia cristã do que uma diarquia em condições de igualdade com Deus (que é representado em uma forma panteísta, como a Pleroma).

O monoteísmo pode envolver uma grande variedade de concepções de Deus:

O deísmo postula a existência de um único deus, o criador de tudo na natureza. Alguns deístas acreditam em um deus impessoal que não intervém no mundo, enquanto outros deístas acreditam na intervenção através da Providência.

O monismo é o tipo de monoteísmo encontrado no Hinduísmo, englobando o panteísmo e o panenteísmo, e ao mesmo tempo, o conceito de um Deus pessoal.

O panteísmo sustenta que o Universo em si é Deus. A existência de um ser transcendente estranho à natureza é negado.

O panenteísmo é uma forma de monoteísmo monista, que sustenta que Deus é todo da existência, que contém, mas não é idêntico ao, Universo. O único Deus é onipotente e onipresente, o universo é parte de Deus, e Deus é tanto imanente quanto transcendente.

O monoteísmo substancial, encontrado em algumas religiões indígenas africanas, sustenta que os inúmeros deuses são formas diferentes de uma única substância subjacente.

O monoteísmo trinitário é a doutrina cristã da crença em um Deus que é três diferentes pessoas; Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.

A palavra monoteísmo é derivado do grego μόνος (monos)2 que significa "único" e θεός (theos)3 que significa "divindidade".4

Alguns autores como Karen Armstrong acreditam que o conceito de monoteísmo obteve um desenvolvimento gradual das noções de henoteísmo (adorar um deus único, aceitando a existência, ou possível existência, de outras divindades) e monolatria (o reconhecimento da existência de muitos deuses, mas com a adoração consistente de uma única divindade). No entanto, a incidência histórica do monoteísmo é tão rara, que é difícil apoiar qualquer teoria da evolução natural das religiões do politeísmo ao henoteísmo e monoteísmo.

Dois exemplos de monolatria desenvolvidos a partir do politeísmo são o culto a Aton no reinado do faraó egípcio Aquenáton, bem como a ascensão de Marduque da Babilônia à reivindicação da supremacia universal.

No Irã, o zoroastrismo, Ahura Mazda aparece como uma divindade suprema e transcendental. Dependendo da data de Zaratustra (normalmente por volta do início da Idade do Ferro), este pode ser um dos primeiros casos documentados de surgimento de uma religião protoindo-europeia monista.

No Antigo Oriente, cada cidade tinha uma divindade padroeira local, tais como Shamash em Larsa ou Nanna em Ur. As primeiras alegações da supremacia global de um deus específico data da Idade do Bronze, com o Grande Hino a Aton de Aquenáton (Sigmund Freud, em Moisés e o Monoteísmo, especula que esteja ligado ao judaísmo). No entanto, a data do Êxodo é contestada, e não é definitivo se o evento do Êxodo bíblico ocorre antes ou depois do reinado de Aquenáton. Além disso, não está claro até que ponto o atonismo de Aquenáton foi monoteísta ou henoteísta, com o próprio Aquenáton se identificando com o deus Aton.

Correntes do monismo e monoteísmo surgiram na Índia védica mais cedo. O Rig Veda apresenta noções de monismo, em particular no décimo livro, também datado da Idade do Ferro, na Nasadiya sukta.

O monoteísmo filosófico e o conceito associado de bem e mal absolutos emergiram no Zoroastrismo e judaísmo, mais tarde culminando nas doutrinas da cristologia no cristianismo primitivo e mais tarde (por volta do século VII) na tawhid do Islã. Na teologia islâmica, uma pessoa que espontaneamente "descobre" o monoteísmo é chamado de hanif, sendo que o Hanif original foi Abraão.

O antropólogo e padre austríaco Wilhelm Schmidt, em 1910, postulou a teoria do Urmonotheismus, "monoteísmo primitivo" ou "original", onde a humanidade primitiva teria sido originalmente monoteísta.

A principal fonte do monoteísmo no mundo ocidental moderno é a narrativa da Bíblia Hebraica, a escritura de judaísmo.5 Abraão é o primeiro dos Patriarcas bíblicos e fundador do monoteísmo dos hebreus.6 As origens do judaísmo relaciona-se com a história dos reinos de Judá e de Israel da Idade do Ferro, 1.000-586 a.C. Ambos os reinos tinham Jeová como sua divindade (ou seja, o deus da corte real e do reino), ao mesmo tempo em que adoravam muitos outros deuses. No século VIII, a propaganda real dos assírios defendia o domínio universal (o que significa o domínio sobre todos os outros deuses) do deus assírio Ashur. Em reação a isso, certos grupos em Israel enfatizaram o poder único de Javé como um sinal da independência nacional. Quando Israel foi destruída pela Assíria (721 a.C.), refugiados trouxeram a ideologia do Jeová único para Judá, onde se tornou a ideologia do Estado durante os reinados de pelo menos dois reis. Nesta fase (final do século VII), o culto a Jeová de Judá não era estritamente monoteísta, mas Jeová foi reconhecido como supremo sobre todos os outros deuses.

A próxima etapa começou com a queda

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