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Nada Hever

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Por:   •  26/11/2014  •  1.226 Palavras (5 Páginas)  •  212 Visualizações

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Existem diversas ferramentas de ajuda a SCM que podem ser devidamente agrupadas em três

categorias : sistemas de identificação automática (auto ID), tecnologia de informação e softwares

empresariais.

Para uma empresa que deseja monitorar seu inventário em tempo real, otimizar o fluxo de

mercadorias e informação através do canal de distribuição, são necessárias ferramentas de todas as

categorias definidas anteriormente.

3.1. AUTO ID

A SCM parte da premissa que o gerente tem que ser capaz de localizar todos os seus produtos

acabados, suas partes e seus itens a qualquer hora [Cooke, 1999]. A tecnologia de identificação

automática torna isto possível através da adição de uma etiqueta ao pallet, à caixa ou ao contêiner.

Este sistema é muito mais preciso que o manual pois não necessita que o funcionário da empresa

descreva as partes e suas quantidades.

A identificação automática abre um leque de tecnologias tais como o reconhecimento ótico de

caracteres (OCR), listra magnética, etc. A forma mais usual de identificação automática é o código

de barras - padrão de listras pretas e brancas, bem familiar, encontradas em diversos produtos no

supermercado. Estas barras quando lidas num sistema de leitura ótica, identifica o código único de

identificação do produto, com todos os seus dados.

Para a atualização de inventário, o aparelho de leitura do código de barras é acoplado a um sistema

de comunicação de dados através de rádio frequência. Quando o empregado verifica a chegada de

material, através deste sistema automático de leitura, o sistema envia a informação ao computador

que ajusta o inventário imediatamente. Com isto, torna-se desnecessário que a empresa tenha

documentado toda saída e chegada de novos materiais ao estoque, eliminando este passo.

Mesmo com todas as vantagens deste sistema auto ID, há diversas empresas que continuam sem

utilizá-lo. E há ainda aquelas que mesmo tendo o implementado, não conseguem obter todos os

benefícios desta tecnologia pois não aderiram ao padrão industrial. O setor automotivo, por

exemplo, tem o seu próprio padrão tornando possível que todos os membros da SC leiam os códigos

da mesma maneira e assim compartilham informações.

Outro sistema auto ID seria o de identificação de rádio frequência (RFID) que também tem um

leque de padrões uniformes. Rádio frequência tags (RF) consiste num chip que armazena dados e

uma antena para enviar estes dados. Este sistema é usado para guardar e enviar as informações de

pallets ou contêineres.

Não há um padrão universal para este sistema atualmente. Peritos no assunto acreditam que o leque

de padrões e o alto custo destas tags inibem o aumento do uso desta tecnologia.

3.2. ELETRONIC DATA INTERCHANGE (EDI)

Um produto é composto de três utilities. A forma é fornecida pelo setor produtivo, o tempo pelo

almoxarifado e o local pelo frete. Para este produto satisfazer o cliente, ele deve ser funcional e

estar no local certo na hora desejada. Em todas as áreas do fluxo de demanda, estas utilities devem

ser obtidas pelo menor custo total. Value-added services é qualquer embalagem ou montagem

adicional ao produto ou mesmo melhoria do serviço provido pelo/ou setor de armazenagem. Como

exemplo disto seria a montagem final, embalagem, etiquetagem e notificação avançada de

expedição (ASNs) utilizando EDI. Um problema das warehouses quanto ao value-added services é o

suprimento a varejo.

O comércio varejista tem exigido de seus fornecedores que enviem as mercadorias conforme serão

vendidas, sem necessidade adicional de preparação para venda. Assim, não é necessário fazer nada

além ou mesmo etiquetar os produtos, pois estes já chegam com os códigos de barras prontos para

venda. Este processo é muito prático para os varejistas, porém requer muito dos armazéns

fornecedores, fazendo o value-added service adicionar valor ao processo no fluxo de demanda.

Outro serviço que adiciona valor[4] é o uso de código de barras (auto ID) e EDI. Para administrar o

fluxo de produtos, espera-se que estes sejam identificados através de códigos de barras e

providenciar uma notificação (ASN) via rede EDI. Este código de barras é uniforme e comercial

(UCC/EAN 128), e também conhecido como Serial Shipping Container Code (SSCC).

O fornecedor fixa o código de barras no contêiner e transmite eletronicamente uma identificação

ASN do conteúdo deste contêiner. Esta ASN notifica ao consumidor o conteúdo do carregamento

que está sendo enviado. Estas mensagens eletrônicas são muito práticas para o consumidor

(empresa) controlar as entradas e saídas de mercadorias. E mais importante ainda, estas ASNs

permitem que o varejista receba a mercadoria e a coloque diretamente à venda nas prateleiras.

Alguns especialistas na área de SCM[5] dizem que a internet irá substituir

...

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