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O OBREIRO APROVADO

Por:   •  21/9/2018  •  Seminário  •  3.889 Palavras (16 Páginas)  •  1.286 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO:

Uma formação ministerial adequada é essencial e imprescindível para o desenvolvimento da Obra de Deus. Ser, Estar, Fazer, Ouvir e Aceitar, fazem parte desta formação. Tal formação gera pessoas capazes de contribuir significativamente no Reino de Deus, portanto, este seminário tem o objetivo de despertar ministros a adotar critérios essenciais à consagração de candidatos ao ministério eclesiástico, preparar obreiros, diáconos, presbíteros e demais pessoas que aspiram exercer alguma atividade na Obra do Senhor e promover também profundas reflexões aos pastores já consagrados, que levam a sério o seu chamado e o exercício de seu ministério.

  1. CONCEITO DA PALAVRA OBREIRO

Primeiramente, faz-se necessário compreender o conceito com o qual estaremos nos debruçando para tratar dos aspectos intencionados neste seminário.

Na raiz da palavra OBREIRO, está a designação máxima da vida Cristã, “OBRA” (do latin opera = trabalho). Segundo o Dicionário Aurélio o referido termo significa “Aquele que colabora na realização de uma idéia, plano, campanha ou missão”, ou seja, obreiro é aquele que trabalha na “obra”. É nesse sentido que nos referimos quando tratamos de obreiro e não simplesmente àquele que foi intitulado e possui o cargo de obreiro em determinada igreja ou denominação.

Semelhantemente, podemos também dizer que ministério é o termo usado pelo Apóstolo Paulo para dirigir-se aos seus amados e queridos obreiros. (Cl.4:17 e II Tm.4:5). A palavra ministério vem da tradução original da palavra “DIAKONIA” quer dizer “SERVIÇO”, ou seja, ministério é serviço, se alguém quer ser obreiro, tem que estar disposto a trabalhar no serviço da obra do Senhor.

  1. CONSCIÊNCIA DO OBREIRO

Duas coisas essenciais o obreiro precisa ter em evidência na sua consciência: a compreensão do que é ser um obreiro, pois isto contribuirá para o reconhecimento de sua identidade como tal e, consequentemente, o seu papel no Reino de Deus, o que permitirá saber os passos que deve dar em cada situação ou circunstâncias que envolva a igreja. Aqui, me refiro a algo mais amplo e significativo do que o simples apoio às atividades ou aos trabalhos/serviços que desenvolvem, lembrando que o nosso adversário e inimigo é astuto e precisamos estar atentos para neutralizar suas influencias na igreja. Mais adiante estaremos tratando mais especificamente deste assunto, quando discorrermos sobre o obreiro orgânico.

É de suma importância que o obreiro saiba o significado desta palavra obreiro, pois muitos engajam no ministério e desconhece para que e por que foi chamado e escolhido como obreiro. Não podemos entrar no ministério e cruzar os braços, pois ministério é serviço. O ministério existe para dar continuidade à obra do Senhor, não é lugar para ocioso, preguiçoso ou interesseiro, ou mesmo para aquele que recebe apenas um título e, sob a justificativa da ocupação secular, não desenvolve atividade expressiva na obra, nem auxilia seu pastor/lideranças, uma vez que ministério é lugar de trabalho/serviço.

O obreiro do Senhor tem que se empenhar em cumprir seu papel diante da Igreja e de todos, pois quantos obreiros assumem o título, mas não atuam e não sabem, nem por que foram levantados?

Não tem outra razão a não ser trabalhar, é de suma importância que o obreiro honre o significado desta palavra, e tem por obrigação apresentar aquilo que, como trabalhador, tem executado na obra ou aquilo que lhe foi confiado. Se não apresentar frutos e serviços de tão incumbido ministério, este tal obreiro está em falta, não há desculpas para justificar a ausência de resultados. O Obreiro que não estiver trabalhando lado a lado com o seu pastor e não estiver produzindo bons resultados, está negligenciando seu “chamado e ministério” (Lc.19:11-26).

Não fiquem parados, mãos a obra, vamos trabalhar!

  1. O OBREIRO APROVADO (II Tm.2:1-4, 14-16, 20-26) / Filipenses 2: 19 – 30 (ênfase: v.25, 30):

De acordo com estes textos, o obreiro aprovado, deve ser cooperador e companheiro de seu pastor, tendo como objetivo o de colaborar para suprir as necessidades do mesmo no serviço do Senhor, ou seja, na obra de Deus, ainda que para isso lhe seja necessário renunciar a própria vida, conforme versículo 30, no intuito de atender a demanda da obra de Deus sob a liderança de seu pastor. O obreiro não foi constituído como tal para estar preocupado apenas com seus interesses pessoais, mas para renunciar seus interesses pessoais em função de atender os interesses do Reino (v.21). Quando o obreiro corresponde a estes requisitos então ele é digno de honra (v.29), observe que a recomendação de Paulo neste versículo é que todos os “homens como ele” (Epafrodito), deve ser recebido com alegria e honra.

Saber das qualidades e características que um obreiro deve ter, não fará de você um obreiro aprovado, isso só será possível se você aplicar tais qualidades e características na sua própria vida.

  1. CRITÉRIOS SÃO IMPRESCINDÍVEIS

Tito era um obreiro que formava outros obreiros. Vejamos quais as observações de Paulo para a constituição de um obreiro, que qualidades deveriam ter, quais os critérios adotados por Paulo e Tito para levantar alguém como obreiro. Nos textos a seguir estão descritos estes critérios e, inclusive características reprováveis de outros que jamais seriam consagrados ao ministério: Tt.1:5-10, 15-16; Tt.2:7-8; Tt.3:1-2, 10-11. Se você é um obreiro, mas não encontra estes critérios em sua vida, corrija-se o quanto antes e torne-se um obreiro aprovado.

  1. O OBREIRO E O SEU PASTOR

Existe uma relação entre o obreiro e o seu pastor que merece uma reflexão. Nesta relação é necessário que, tanto o obreiro como o pastor, tenham consciência de seu papel e sua missão para que esta relação seja harmoniosa. O obreiro, seja ele um porteiro, um professor, um líder de departamento, um diácono, um presbítero, precisa ter consciência de que sua missão é trabalhar para o bem comum da igreja, colaborando decisivamente para o desenvolvimento da obra, a fim de que esta não sofra dano/prejuízo algum, tanto no que diz respeito aos aspectos materiais como, principalmente, espirituais (Ler Dn.6:1-3).

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