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O Que é Religião

Por:   •  31/10/2017  •  Resenha  •  817 Palavras (4 Páginas)  •  140 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Graduação em Direito

Thais Viviane Ferreira

O que é religião?

Belo Horizonte

2015.

Resumo da obra O que é religião?

O autor da obra O que é religião, Rubem Alves, nasceu no dia 15/09/1993, em Boa Esperança em Minas Gerais. É psicanalista, educador, teólogo e escritor brasileiro. Tem um grande número de publicações, como por exemplo, contos, ensaios, crônicas, teses, dissertações e monografias.

A obra o que é religião divide-se em capítulos que propõe uma reflexão a cerca do sentido da religião, tanto para o ser humano, quanto para a sociedade. O autor busca apontar caminhos para responder o que é religião numa visão filosófica, sociológica ou antropológica. Vem trazer algumas indagações que o ser humano faz a respeito da vida e das coisas, tais como: Deus existe? A vida tem sentido? O universo tem uma face? Esta obra responde a estes questionamentos e traz os seguintes capítulos - Perspectivas; Os símbolos da ausência; O exílio do sagrado; A coisa que nunca mente; As flores sobre as correntes; A voz do desejo; O Deus dos oprimidos; A aposta; Indicações para leitura.

Rubem Alves dá início aos seus pensamentos com um breve panorama histórico, desde a época em que a religião era constituída como principal item da vida particular e social do homem. Porém, demonstra que no decorrer da história a ciência e a tecnologia ganham maior ênfase, deixando a religião de ocupar lugar central para o homem, levantando o seguinte questionamento: poderiam os cientistas que defendem a rigorosidade do método científico, tirar conclusões referente à religião sem ter tido antes uma experiência religiosa? Percebemos que o autor trás como proposta que o estudo da religião deve ser como um espelho em que nos vemos. O conhecimento e as atividades do homem moderno por mais distantes que estejam da religião, no fundo apresentam as mesmas perspectivas do passado.

Buscando interpretar o significado dos símbolos religiosos, diz que os seres humanos diferenciam-se dos animais por não se limitarem a existir, como um simples corpo, sendo, além de corpo, ser racional, de pensamento e, sobretudo, de desejo. O que está em discussão é a busca pelo sentido da existência humana, daí a religião se torna um meio, porque o homem através de imaginação e especulação vai transformar sua realidade concreta em um universo simbólico.

Para a época, deu-se a condenação do sagrado, que começou a ser exigida pelos interesses dos burgueses, a religião representava o passado e a ciência a verdade. A ciência exigia à submissão do pensamento, a rigorosa objetividade, a subordinação do pensamento, assim, a religião passa a ser entendida como discurso desprovido de sentido. Esse pensamento buscava a utilidade das coisas, principalmente utilidade comercial, visando o lucro. A partir dele a ciência passou a progredir, com o método científico, e a religiosidade passou a ser cada vez mais vista como inútil.

O autor demonstra que o universo se divide em duas áreas, o sagrado e o profano. O profano é o círculo das coisas utilitárias e o sagrado é o criador, a origem da vida, entretanto, quando a secularização avança o utilitarismo se impõe na sociedade, esta se estilhaça sob a pressão das forças do individualismo, por isso a religião é uma das condições para a sobrevivência da vida social. O autor trás algumas ideias de alguns pensadores:

- Karl Max, destacando a visão materialista, o rompimento com os símbolos do sagrado na construção de uma sociedade utópica, liberta da alienação da vontade própria no trabalho. O papel da religião estaria em consolar os fracos e dar legitimidade aos fortes. Marx, por sua vez, fez uma colocação que ficou famosa “a religião é o ópio do povo”. Na sua época, em que a sociedade se dividia entre capitalistas e proletariados, a religião aparecia para iluminar com ilusões que consolam os fracos e legitimações que consolidam os fortes. Acreditar que as situações “eram vontade de Deus” confortava as duas classes, cada qual por suas razões. Marx propunha que a religião era resultado da alienação e que aquela acabaria em decorrência desta.

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