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Religiões E Crenças

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Por:   •  26/3/2015  •  2.537 Palavras (11 Páginas)  •  233 Visualizações

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AS GRANDES TRADIÇÕES RELIGIOSAS

INTRODUÇÃO

A palavra "religião", é um termo conceituadamente complexo, e ao se aceitar que religião vem do latim religare, cujo significado é "religar", define-se que religião é o meio de religar o homem a Deus.

Ela é uma crença que estabelece a existência de algo infinitamente superior, envolto em mistérios indecifráveis, porém é indicadora de um caminho para seus fiéis, independentemente da religião que estes professem.

A maioria das religiões baseia-se em Livros Sagrados, cada uma com o seu, transmitindo valores e revelações divinas, inclusive, predições sobre o futuro da própria humanidade.

Segundo Hellern et al (2000, p. 2): "Cada uma a seu modo, todas as religiões exaltam a compaixão, fraternidade universal, a sinceridade e a honestidade, (...) valores incontestáveis que ninguém quer ver desaparecer".

Morim (2008,13) analisa, que no mundo: "De cada 100 pessoas 19 são muçulmanas, 18 não têm religião ou são ateias, 17 são católicas, 17 são cristãs não-católicas (ortodoxos, anglicanos, protestantes), 14 são hinduístas e 6 são budistas".

Assim, o objetivo deste artigo é discorrer sobre as grandes tradições religiosas, abrangendo seis religiões em função da "imagem" de Deus/Divino de cada uma dessas crenças, o ideal humano/realização humana e como a Tradição entende a realização/religião entre o humano e o Divino.

Para tanto, em seis tópicos, serão abordadas as religiões: Catolicismo, Xintoísmo, Islamismo, Budismo e Hinduísmo, estabelecendo em seus discursos os itens do objetivo deste artigo, já acima apurado.

1. CATOLICISMO

A base existencial da Igreja Católica é o Cristianismo, uma religião monoteísta, que estabelece em grau primeiro e único a comunhão do fiel com Deus, através do Seu Filho Jesus Cristo.

O catolicismo prega o cristianismo, através dos ensinamentos de Jesus Cristo, o qual morreu crucificado em meio a tormentos desumanos para salvar a humanidade de seus pecados, se alcança o caminho para Deus Pai, o caminho para a vida eterna.

A estrutura fundamental do catolicismo é baseada em paróquias, dioceses e arquidioceses, as quais obedecem ao Vaticano, órgão supremo da Igreja e dirigido pelo Papa, Pontífice máximo.

Hierarquicamente subordinado ao Papa estão os cardeais, arcebispos, bispos, padres e o restante da congregação católica.

A crença da Igreja Católica é difundida através de sua liturgia, a qual estabelece a comunhão espiritual do homem com Deus, no simbolismo dos sete sacramentos: o batismo, a crisma, a eucaristia, a confissão, a ordem, o matrimônio e a extrema-unção.

Seu livro sagrado é a Bíblia, composta pelo Antigo e Novo Testamento, sendo este último referente ao Novo Pacto entre Deus e os homens, ocorrido somente após a morte de Jesus Cristo.

Através da missa, principal evento de adoração e purificação, reza-se e comunga a Palavra de Deus, celebra-se a morte e a ressurreição de Jesus Cristo, assim como o milagre da transubstanciação do pão e vinho, os quais se transformam no corpo e no sangue de Jesus, doados para a salvação da Humanidade.

O Deus no catolicismo é um ser Divino, Infinitamente Perfeito, Único, Pura Bondade, capaz de perdoa o pecador contrito. É o Deus Onisciente, Onipresente, Onipotente, cuja Imagem é trina, correspondendo ao Pai, Filho e Espírito Santo. Pois Deus, enviou seu próprio Filho à morte para limpar os pecados da Humanidade, por simples Amor ao Homem.

A partir de então, a origem da Igreja Católica foi estabelecida ao Novo Pacto, à morte de Jesus Cristo, Filho de Deus, para a salvação da Humanidade, divulgada por todos os apóstolos.

Hellern et al (2000, p. 199) diferenciam: "Evidentemente, a Tradição não é a transferência mecânica do legado oral deixado pelos apóstolos, e sim o desenvolvimento constante do potencial que existe no evangelho".

O catolicismo defende a vida após a morte, o céu, o purgatório e o inferno, cuja ida do fiel a um destes lugares depende diretamente do seu comportamento terreno, ou seja, do tipo de vida e opções que teve enquanto viveu como humano na Terra. E para tanto, haverá um Julgamento, no Dia do Juízo Final, onde bons e maus, joio e trigo, serão separados para que seus destinos sejam determinados.

Para o fiel católico, Deus, o Criador de tudo, Ser Pessoal, criou a alma humana no momento da geração, sendo o homem, portanto, uma composição substancial de corpo e alma, feito, porém, à Sua Imagem e Semelhança.

O Deus Divino da Igreja Católica pode e faz milagres e inspirou os livros da Sagrada Escritura, para que estes cheguem a todos os homens em todos os tempos, levando Suas Leis, Seus Estatutos, Preceitos e Mandamentos, os quais formam a base estrutural de uma vida harmoniosa entre os irmãos, cuja conduta será avaliada para o Dia do Julgamento.

Atualmente, a população mundial é composta de 6 bilhões de habitantes, deste total, 1/3 são de cristãos e mesmo em meio a 10.000 seitas e 2.000 outras religiões existentes no planeta, 60% são de cristãos católicos.

2. XINTOÍSMO

Xintoísmo, denominado também kami-no-michi em seu termo nativo, é a única religião designadamente japonesa.

Esta religião não conta com códigos de leis, filosofia, profetas ou livro sagrado, sendo por isto mesmo entendida como Fisolofia por alguns estudiosos.

Os textos sagrados do Xintoísmo são o Nihon Shoki, o qual é composto de narrativas do Japão do ano 720 d. C., e o Kojiki, o qual contém os registros dos anciões mestres xintoístas.

Por ser panteísta, volta-se à adoração de muitos deuses, os quais são associados com os elementos da natureza, como o vento, a água, as pedras e a montanha, todos vertidos de uma mesma fonte e por isto mesmo coexistindo em perfeita harmonia.

Hellern et al (2000,89) ressaltam que o culto aos espíritos naturais e ancestrais, sempre foi fundamental para o xintoismo e que o culto aos antepassados foi difundido sob a influência do confucionismo chinês.

E devido a esta integração vital, onde a natureza é tida como parceira e amiga, o xintô acredita que sua sobrevivência depende exclusivamente deste entendimento.

Quanto

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