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Por:   •  11/5/2015  •  Artigo  •  731 Palavras (3 Páginas)  •  197 Visualizações

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O texto base tem como referência a Região Metropolitana de São Paulo, mas as mudanças sofridas pela sociedade e suas consequências podem ser compartilhadas por todo território nacional, guardada as devidas proporções. Características como instabilidade monetária, aumento do desemprego e crescimento de serviços informais apontam para o reflexo das mudanças sofridas pelas famílias. Novas divisões do trabalho surgiram, o que afetou diretamente a estrutura e relações familiares no ambiente capitalista que vivemos.

Historicamente essa divisão do trabalho pode ser analisada diante de três autores diferentes como Karl Marx, Emile Durkheim e Max Weber. Para Marx a sociedade vive uma constante luta de classe e de interesses. A classe dominadora visa o lucro, a classe dominada visa a igualdade. Nessa sociedade ocorre a fragmentação do trabalho, gerando trabalhos manuais e trabalhos intelectuais. O pensamento de Durkheim é que, a divisão do trabalho, pode ser vista em duas maneiras: a sociedade mecânica e a sociedade orgânica. Ele entendia que a sociedade mecânica é como um conjunto de engrenagens, cada engrenagem para se movimentar precisa do impulso de outra engrenagem, a Sociedade Orgânica era parecida aos órgãos, pois casa órgão age diferentemente e sozinho de todos outros. Generalizando essas definições poderíamos ver que na sociedade mecânica as pessoas pensam juntas, e na sociedade orgânica o individuo pensa sozinho. Para Weber o mundo é um caos, e deve ser organizado a partir da racionalidade, produzir o necessário e com isso minimizando os custos. Através do pensamento dele pode se entender a divisão social do trabalho como uma forma raciona de produzir.

O pensamento desses autores sobre o trabalho e como ele é dividido no capitalismo reflete no comportamento das famílias. As famílias se organizam de acordo com suas necessidades e possibilidades. Quebrando a estrutura dominante que faz com que o homem trabalha e a mulher e filhos fiquem em casa, a sociedade patriarca.

Com as reduções da taxa de natalidade, recessão, e autos níveis de desemprego nas décadas de 60 e 70, ocorreram mudanças nas famílias, houve como consequência o aumento de mulheres chefes de família e a redução da estrutura tradicional familiar( pai, mãe e filhos). Essa mudança estrutural modifica a família, tida como ideal, os filhos mais velhos possuem papel importante, em geral ajudam no sustento da família ou tomam responsabilidades nos cuidados da família desde muito novos. E cresce também o número de famílias que possuem como mantenedor uma mulher.

O IPEA( Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) apresenta dados interessantes, no papel da mulher nessas mudanças que sofreu a família. Em 1992, 39,1% das mulheres participavam do orçamento familiar junto com seu marido ou companheiro. Em 2009, esse percentual era de 65,8%. Antigamente o papel da mulher tradicional era casar e ter filhos. Atualmente isso passa a ser uma escolha. Observa-se também a participação de idosos como mantenedores de famílias, principalmente, em locais mais carentes. O fato é que a renda do mantenedor da família tradicional foi aos poucos reduzindo com o aumento do desemprego industrial e crescimento de atividades ligadas ao setor terciário. O que levou uma maior participação das mulheres no mercado de trabalho. Em busca de uma melhor condição de vida na família brasileira.

Antigamente

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