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A Logica Da Emoção

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Por:   •  5/3/2015  •  9.794 Palavras (40 Páginas)  •  114 Visualizações

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A LÓGICA DA EMOÇÃO

da psicanálise à física quântica Manoelita Dias dos Santos

“Enquanto Freud explica o diabo dá os toques.” Raul Seixas.

DA PSICANÁLISE À FÍSICA QUÂNTICA

Senhores, sei que o que escreverei poderá soar algumas vezes estranho. Os assuntos neste trabalho são difíceis, e é mais desafiador ainda colocá-los de forma clara.

Na primeira parte deste trabalho apresentei o Homem como um produtor de realidade.

Disse que nos diferenciamos das demais espécies e adquirimos um mundo interno vasto e rico, onde além da memória de fatos reais estão nossas fantasias.

Procurei mostrar quanto este mundo humano, denominado civilização, pode estar insano. Como ele atingiu níveis de mal estar evidentes e encontra-se em crise. Falei do aumento dos casos de ansiedade e depressão e de como nosso cotidiano, tido como normal, é gerador de doença. Como as coisas nas quais uma sociedade crê passam a ser reais para ela e nem sempre essa realidade criada é boa para o homem.

Comparei nossos progressos como espécie ao preço que pagamos por isto. Questionei o nível de sanidade mental da humanidade e apontei a necessidade de busca de novos caminhos quando tantos falharam em produzir saúde para todos no planeta.

Utilizei citações de Freud, a quem admiro sinceramente. Seu artigo “O Mal Estar na Civilização” serviu-me de base para tentar explicar as raízes do atual estado de desconforto que uma enorme parcela da sociedade experimenta, a nível mundial.

Fiz alguns comentários sobre o Brasil e sobre a forma como nos comportamos uns com os outros, nossa dificuldade de auto estima e nossa imaturidade como nação.

Citei o desenvolvimento infantil e suas diversas fases tentando fazer uma analogia com o desenvolvimento da espécie e prever melhoras em nosso comportamento, com o estabelecimento de relações mais maduras entre os homens.

Na segunda parte, vamos para algo mais abstrato, algo a que sempre me furtei desde que a medicina entrou em minha vida. Estava certa de ter de seguir por um caminho lógico e rigorosamente científico.

Contudo, lidando com algo tão impalpável como as emoções humanas, fica difícil não usar a observação e fazer inferências à partir dela, foi o que fiz.

Minha idéia é que, na maior parte do tempo estamos sintonizados neste canal comum que nos liga ao nosso viver concreto e provê os meios de nossa sobrevivência. O sono, as psicoses e os estados alterados de consciência são momentos em que outros canais são sintonizados.

Supus, baseada na física e na farmacologia, que a troca de canais se dá através de alterações na densidade do meio interno cerebral e da qualidade e freqüência da energia psíquica.

Penso que essa forma de energia com que está investido o sistema psíquico, tem uma qualidade, é fluida e instável.

Não tem expressão conhecida na zona de densidade onde são realizadas as pesquisas e não pode ser alcançada pelos nossos aparelhos detectores de fenômenos físicos. A neurociência deseja ardentemente palpar a energia psíquica, desvendá-la, sem que isso tenha sido possível até aqui.

Se o universo é composto de diferentes níveis energéticos e a cada um corresponde uma densidade diversa, nossa mente pode ser capaz de variar seu nível de percepção em função da densidade e de características do seu potencial energético total.

Contudo, creio que neste sistema existe um fator qualitativo altamente diferenciado, mais importante no resultado dos fenômenos psíquicos que o quantitativo.

Esse fator provavelmente determina a freqüência do sistema, sendo o principal determinante da potência.

A forma energética da qual está investido nosso psiquismo, tem uma qualidade amplamente variável que possivelmente relaciona-se à subjetividade, àquilo que denominamos emoção. O nível de agregação das partículas nesse sistema deve ser bastante baixo, por esta razão talvez ciência não o alcance. Dentro do modelo de Bohr para o átomo de hidrogênio, podemos supor que há várias órbitas possíveis e creio que sejam determinadas pelo fator qualitativo. Essa também pode ser a razão da amplitude de campo psíquico humano e suaspossibilidades de conexão. Uma energia suficiente para a inteligência humana não poderia mesmo ter menor potencial, nem distribuição mais restrita.

Propus ainda que, as alterações no campo eletromagnético humano podem ser rudimentos da prova concreta destas alterações de densidade e potência contínuas que acompanham o fluxo energético mental.

Assim sendo, fui obrigada a admitir que nossa mente é um sistema de energia que se liga tanto ao exterior, através dos cinco sentidos, quanto ao interior através da emoção e da memória. Os cinco sentidos que conhecemos dizem respeito à captação dos fenômenos físicos relativos à densidade que os constitui biologicamente. É um corpo que convive com estímulos

Além desses, devem existir sentidos capazes de captar impressões internas e, as externas produzidas por fenômenos que pertençam a um nível mais sutil que o concreto. O único sentido especial em que posso pensar é a emoção, e mais adiante apresentarei minhas razões.

Quando dormimos estamos ligados num canal que capta imagens internas predominantemente. Imagens daquilo que denominamos mundo interno ou vida de fantasia. É uma abertura para o canal do inconsciente que se dá a períodos de aproximadamente doze horas, num ritmo adaptado às funções solares.

Esta abertura regularmente preparada pela natureza, deve responder às necessidades de descarga de pulsões diárias e, representar um efeito reparador que se deve à volta do estado de equilíbrio da energia psíquica. Uma quantidade maior de energia livre deve ocorrer pela manhã e estar conectada aos conteúdos de vivências diurnas ao voltarmos para o próximo sono, de acordo com a programação fisiológica.

O estado de sono permite a reorganização auto determinada do fluxo, com a liberação de catexias investidas durante a vigília.

Cada imagem mnêmica e seus registros

sensoriais herdarão um pouco dessas catexias, que se tornarão quiescentes, o restante será transformado em energia livre novamente. As catexias passam ao pré-consciente, ou o nível mais superficial do inconsciente não reprimido.

A influência de uma mente sobre outra pode ocorrer e está presente nos fenômenos ditos telepáticos; diríamos que nosso aparelho receptor, além de imagens externas e internas,

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