BANHEIRO DO PAPA

O BANHEIRO DO PAPA

No começo da história aparece à estrada com som de moto e das rodas de bicicletas, onde estão carregando os contrabandos do Brasil, cidade Acegua para Melo, cidade Uruguai. No trecho a uma barreira policial, onde os amigos de Beto (personagem principal) tem que trocar de rota indo pelo meio das fazendas, mas um deles teve que passar por onde estava a barreira devido ao tempo que levaria para atravessar pelo desvio, a visto que sua esposa estava de aniversário naquela data, tendo este trocado mercadoria com os companheiros. Pelo atalho não conseguiram fugir do “rapa”, o qual os perseguia com uma camionete vermelha, alcançou-os e forçando-os a parar, Meleyo, como era conhecido o “rapa”, um homem ruim e desonesto, onde falou com o “negão”, amigo de Beto, retirando uma garrafa de Wisky, falando com outro muambeiro de sua família, indagando como a filha se vestia, e este a mercadoria toda foi estragada, aberta e pisiotada.

Chegando a Melo, Beto queixa-se para a sua esposa, Carmen, e sua filha, Silvia, a qual tinha o sonho de ser Locutora. Então Beto procura o Soria, o contratante, ao retornar encontra Negão e aposta uma corrida de bicicleta, mas tem um problema no joelho e acaba machucado, mas mesmo assim tem que fazer as viagens pela qual concordou. Ao voltar da primeira viagem decidiu ir por onde havia barreira, pois a dor que estava sentindo não suportaria o atalho novamente, acabou retido na alfândega da estrada, discutiu com uma guarda, apareceu o Capitão Alvarez e mandou abrir as caixas de mercadoria, para sua surpresa estava sendo usado pelo Soria, havia pilhas dentro dos pacotes de erva mate, assim acaba ficando sem as mercadoria. Voltando para cidade encheu a cara de pinga, fez discursos e discutiu com o bodegueiro (Gago).

Após todos os acontecimentos, no outro dia, estava prestando atenção numa reportagem na televisão sobre a visita do Papa João Paulo II e teve a ideia de construir o banheiro, visto que a vizinhança esta se preparando para realizar a venda de lanches típicos da região, montando barracas ao longo da rua, com a esperança de ganhar muito dinheiro, pois a repostagem referia-se a milhares de Pelegrino brasileiros que seguiriam para assistir o discurso do Papa.

Comentou com sua esposa, a ideia de construir o banheiro, pois falava que sua santidade não suportaria o fedor de Melo, Carmen, por sua vez, disse-lhe que também tinha uma ideia de vender medalhinhas de Nossa Senhora, mas foi descartada, por ele. Mas para realizar sua ideia precisava de dinheiro, foi ai que Carmen lhe deu parte de suas economias.

Os vizinhos se reúnem com as famílias para um churrasco e decidirem como construir o banheiro. Começa a construção, mas falta material, para poder comprar o que falta procura o Soria, mas desiste, por lembrar que já havia sido traído, então decide procurar outros estabelecimentos mas nada consegue, por causa do discurso que havia feito no bar do Gago, volta até o bar e desculpa-se com o dono, e pede-lhe dinheiro emprestado, mas teve negado seu pedido, no próprio local tem um sujeito chamado Cometa que lhe oferece ajuda dizendo que tem como lhe arrumar o dinheiro. Volta pensativo para casa e tenda roubar as economias de sua esposa, mas é surpreendido por ela e acaba agredindo-a.

Decide procurar a ajuda prometida, e para a sua surpresa é o ”Rapa”, fazendo acordo consegue permissão do guarda Gordo Luna para atravessar a barreira policial sem problemas. Nisso vai conseguindo a conclusão da obra, tijolos, portas, canos, areia, deixando para uma parte o vazo sanitário.

Sonhava em comprar uma moto, chegando a olhar uma usada, imaginando-se já na estrada pilotando, lhe fui feito uma proposta de dar a bicicleta de entrada e mais prestações. Restavam poucos dias para o discurso, então ensaiava com sua família como seria a utilização do uso do banheiro (parcial ou completo). Chega a calcular como gastaria o dinheiro que ganharia.