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Boitata

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Por:   •  26/8/2014  •  Artigo  •  642 Palavras (3 Páginas)  •  217 Visualizações

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o boitata

A lenda do boitatá foi criada pelo padre José de Anchieta, na qual descreveu o boitatá como uma gigantesca cobra de fogo ondulada, com olhos que parecem dois faróis, couro transparente, que cintila nas noites em que aparece deslizando nas campinas e na beira dos rios. Diz a lenda também que o boitatá pode se transformar em uma tora em brasa, para assim queimar e punir quem coloca fogo nas matas.

Diz a lenda, também, que quem se depara com o boitatá geralmente fica cego, pode morrer ou até ficar louco . Assim, quando alguém se encontrar com o boitatá deve ficar parado, sem respirar e de olhos bem fechados.

Como a maioria das lendas e crendices populares que são passadas de geração em geração através do “ouvir e contar”, a lenda do boitatá sofreu algumas modificações, sendo que em muitas partes do Brasil a lenda é contada de forma diferente. Em Santa Catarina, por exemplo, o boitatá é descrito como um touro de "pata como a dos gigantes e com um enorme olho bem no meio da testa, a brilhar que nem um tição de fogo".

Diz a lenda que o Boitatá era uma espécie de cobra e foi o único sobrevivente de um grande dilúvio que cobriu a terra. Para escapar ele entrou num buraco e lá ficou no escuro, assim, seus olhos cresceram.

Desde então anda pelos campos em busca de restos de animais mortos. No sul do Brasil se diz que ele come apenas os olhos dos animais capturados ou já mortos, e tantos olhos devora, que fica cheio da luz de todos esses olhos, e de longe mais parece uma bola de chamas, um clarão vivo. Se transforma numa espécie de cobra de fogo que serpenteia dentro da escuridão. Com essa forma, algumas vezes, persegue os viajantes noturnos ou caçadores mais distraídos.

Às vezes ele é visto como um facho cintilante de fogo correndo de um lado para outro no meio da mata[2]. No Nordeste do Brasil é chamado de "Alma dos Compadres e das Comadres". Para os índios ele é "Mbaê-Tata", ou Coisa de Fogo, e mora no fundo dos rios.

O Boi-tatá é o Fogo-fátuo ou Fogo-de-Santelmo, luz cintilante, intermitente, que aparece e desaparece sem prévio aviso, produto que surge do processo de decomposição dos fosfatos de hidrogênio dos corpos de animais mortos.

Dizem que o viajante, quando o encontra, deve ficar parado, imóvel e de olhos fechados, sem respirar, e Então, o Fogo-fátuo desaparece. Mas, quando o viajante teima em perseguí-lo, ele foge, intangível, e tanto mais corre quanto mais procura apanhá-lo o perseguidor. E quando, ao contrário, o homem foge, O Boi-tatá persegue-o, atormentando-o, deixando ele desorientado, enlouquecido, e finalmente o mata[3].

Dizem ainda que ele é o espírito de gente ruim ou almas penadas, e por onde passa, toca fogo no mato. Outros dizem que ele protege as matas contra incêndios.

A ciência confirma que existe um fenômeno chamado Fogo-fátuo, que são os gases inflamáveis que emanam dos pântanos, sepulturas e carcaças de grandes animais mortos, que vistos de longe, se assemelham a grandes tochas em movimento.

Mboitatá é o gênio que protege os campos contra aqueles que os incendeiam; como a palavra diz, Mboitatá é: "Cobra de Fogo". As tradições figuram-na como

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