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Dom Casmurro - Machado De Assis

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Por:   •  26/11/2014  •  1.326 Palavras (6 Páginas)  •  455 Visualizações

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QUEM ERA MACHADO DE ASSIS?

Joaquim Maria Machado de Assis nasceu no Rio de Janeiro no dia 21 de junho de 1839 e morreu na mesma cidade em 29 de setembro de 1908. Seus pais eram bem humildes, a mãe uma lavadeira açoriana e o pai um pintor mulato. Mas ficou órfão destes muito cedo e passou a ser criado pela madrasta, Maria Inês. Recebeu aulas de latim e francês, mas seu autodidatismo fez com que ele construísse sua vasta cultura literária. Já na infância apareceram sinais de sua frágil compleição nervosa, a epilepsia e a gaguez, que o acometeriam a espaços durante toda a vida e lhe dariam um feitio de ser reservado e tímido. Aos 16 anos empregou-se como aprendiz de tipógrafo na Imprensa Nacional. Nessa mesma época, começou a escrever os primeiros versos, alguns dos quais foram publicados no jornal A Marmota. Em 1860 foi convidado por Quintino Bocaiúva para colaborar no Diário do Rio de Janeiro.

Casou-se aos trinta anos com Carolina Xavier de Novais, a qual foi inspiração para que ele pudesse escrever sobre Dona Carmo de sua obra Memorial de Aires (1908). De 1870 a 1880, apareceram alguns contos e romances inexatamente chamados de "fase romântica" dentre eles podemos citar Histórias da Meia-Noite (1873) e Helena (1876). Com alguns poemas que enfeixaria nas Ocidentais (1882) e sobretudo a partir de Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), o escritor atingiu a plena maturidade do seu realismo de sondagem moral que as obras seguintes iriam confirmar, tais exemplos podem ser vistos em Quincas Borba (1891), Dom Casmurro (1899), Esaú e Jacó e outros.

Considerado nos fins do século o maior romancista brasileiro, foi um dos fundadores e primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras, animou a Revista Brasileira e ainda promoveu os poetas parnasianos, estreitou também relações com os melhores intelectuais de seu tempo. O último romance Memorial Aires (1908), foi escrito após a morte de sua esposa. Machado de Assis faleceu vitimado por uma úlcera cancerosa, aos sessenta e nove anos de idade. Seu elogio fúnebre na Academia de Letras foi feito por Rui Barbosa.

Quebra de Página

DOM CASMURRO

CONTEXTO HISTÓRICO DA OBRA

Profundas transformações econômicas, políticas e sociais resultantes da segunda Revolução Industrial no âmbito mundial. Com um grande aprofundamento das diferenças sociais e distanciamento das camadas sociais (proletariado x burguesia), criação de sindicatos e outros.

Em âmbito nacional, o Brasil da segunda metade do século XIX era uma economia em formação e transformação. O estabelecimento dos ideais e bases capitalistas iria conviver por muito tempo com os ideais conservadores dos brasileiros.

A SINOPSE

O livro publicado pela primeira vez no ano de 1899, é uma das maiores obras de Machado de Assis e aparece para confirmar um pouco sobre o olhar crítico que o autor sempre estendia pela sociedade brasileira. Possuindo várias temáticas, Dom Casmurro, tem como a principal a temática do ciúme, levando-nos muitas vezes a tantas polêmicas em torno do caráter da personagem feminina mais famosa da nossa literatura: a moça dos olhos de cigana obliqua e dissimulada, a Capitu.

Em contrapartida notamos que um dos principais pilares deste romance machadiano acaba por ser o constante questionamento da verdade. Quem mente? Quem diz a verdade? Qual é a verdade? Levando também aos extremos dos personagens.

Ainda sim, marcas próprias de Machado de Assis estão tão intrínsecas no livro que não há de se negar quem é o autor. Como a pausa em determinado fato da histórias para longas divagações, a metalinguagem e por fim os diálogos entre leitor e o narrador, quase sempre embargados pela ironia típica.

O RESUMO

Já na casa dos 60 anos Bento Santiago começa a narrativa falando sobre a origem de seu apelido: Dom Casmurro. Ele explica ao leitor que o apelido fora inventado por um jovem poeta, que tentara ler para ele no trem alguns de seus versos, mas como Bentinho havia cochilado ao longo da proclamação dos versos, o poeta, chateado, passou a chamá-lo daquela forma.

Posteriormente, o personagem principal começa a relatar um pouco sobre sua infância, contando sobre as pessoas que viviam em sua casa — Dona Glória, a mãe de Bento; José Dias, agregado de D. Glória, é um suposto médico que para agradar os moradores da casa costuma usar-se de superlativos para falar; tio Cosme, advogado e viúvo; e prima Justina, que, segundo Bento, era alguém que não possuía papas na língua. — após falar sobre estes personagens, Bento atenta-se a uma conversa que estes personagens estão tendo na sala de sua casa. Ao que se parece Dona Glória pretende mandar seu filho para o seminário para cumprir uma promessa que fizera antes mesmo do nascimento do filho graças ao fato de ter perdido o primeiro menino, Dona Glória

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