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FAMÍLIA E SOCIEDADE

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Por:   •  11/5/2014  •  937 Palavras (4 Páginas)  •  368 Visualizações

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Disciplina: Família e Sociedade

Professora: Sueli

Aluna: Rosana da Silva Passos RA 8067817007

Fichamento

Autor(a): Regina Celia Tamoso Mioto

Texto: Novas Propostas e velhos princípios: a assistência ás famílias no contexto de programas de orientação e apoio sociofamiliar

Livro: Política Social, Família e Juventude: Uma questão de direitos

Editora: Cortez Editora

Ano: São Paulo 2010.

Citações

“A situação de sofrimento e abandono de milhares de crianças e adolescentes em todo mundo tem colocado em pauta sobre a importância da família do contexto da vida social. Assim, ela tem sido valorizada cada vez mais no âmbito das propostas de enfrentamento ás diferentes manifestações de “mal-estar infanto –juvenil “através de programas geralmente denominados de orientação e apoio sociofamiliar” pág.43

“Muitas vezes o bojo dessa diversidade de proposições e sob a égide de um discurso “homogêneo “de justiça de cidadania, os programas de apoio sociofamiliar trazem embutidos princípios assistencialistas e normatizadores da vida familiar que imaginávamos ultrapassados. A observação dessa realidade foi o motivo da elaboração desse artigo. Seu objetivo é apresentar uma discussão, ainda que incipiente, sobre algumas questões que se têm permeado a concepção de assistência ás famílias ao longo da história, considerando diferentes contribuições sobre o tema” pág. 44

“O surgimento do Estado, contemporâneo ao nascimento da família moderna como espaço privado e lugar de afetos, não significou apenas uma separação de esferas, significou também o estabelecimento de uma relação entres eles, até hoje conflituosa e contraditória” Pág. 45

“(...)” Como uma questão de invasão progressiva e de controle do Estado sobre a vida familiar e individual, que tolhe a legitimidade e desorganiza os sistemas de valores radicados no interior da família. Ou como uma questão que tem permitido uma progressiva emancipação dos indivíduos. Pois, à medida que o Estado intervém enquanto o protetor, ele garante os direitos e faz oposição aos outros centros de poderes tradicionais (familiares, religiosos e comunitários), movidos por hierarquias consolidadas e uma solidariedade coativa” pág. 45

“O caráter paradoxal que marca a inter-relação Estado e família tem chamado a cada dia mais a atenção dos interessados na temática da família. Muitos autores vêm afirmando que, apesar do reconhecimento da centralidade da família no âmbito da vida social, têm existido uma pratica e uma negação sistemática de tal reconhecimento, havendo mesmo uma penalização da família por parte daquelas instituições que deveriam promove-la (Donati,1996; Barros, 1995).” Pág. 45-46

“A categorização da famílias como capazes ou incapazes, sãs ou doentes, normais ou anormais se encontra fortemente arraiga tanto no senso comum como nas propostas dos políticos e dos técnicos responsáveis pela formulação de políticas sócias e organização de serviços” pág. 51

“Assim, por um lado, pode-se observar que muito raramente encontramos técnicos que não trabalhavam com a ideia da diversidade de famílias. Porém, por outro lado, observa-se que o termo “famílias desestruturas “- Surgindo originalmente para rotular as famílias fugiam ao modelo padrão descrito pela escola estrutural- funcionalista – ainda é largamente utilizado, tanto na literatura como nos relatórios técnicos de serviços (Mioto 1999). Pág. 53

“A tendência histórica de considerar os processos de atenção à família a partir da ótica da incapacidade e da falência, na organização de serviços em áreas como a judiciaria, social ou da saúde, tem sido alimentada especialmente pela centralização de recursos

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