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Fauves

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Por:   •  19/8/2013  •  Resenha  •  499 Palavras (2 Páginas)  •  238 Visualizações

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s, que, no Salão de Outono de 1905, em Paris, comparou esses artistas a feras (fauves). Havia ali uma escultura acadêmica representando um menino, rodeada de pinturas neste novo estilo, o que o levou a dizer que aquilo lhe lembrava "um Donatello entre as feras". Tal denominação, inicialmente de carácter depreciativo, acabou por se fixar e passou designar o movimento.

O campo da criação artística é atingido fortemente pela Revolução Industrial. As mudanças são tão rápidas que seria impossível adotar os cânones artísticos anteriores. Neste meio não é mais permitido o estudo profundo, é preciso ingressar na corrida artística. As amarras criadas por normas sagradas buscam agora um novo propósito: pintar as sensações que despertam o estado de espírito no livre curso dos impulsos interiores. Muitas vezes o aprendizado é questionado. É a época da glorificação do instinto. O meio artístico gira em torno de um novo mundo. Está em ebulição. Multiplicam-se novos temas a respeito da arte, surgem novos comerciantes de quadros, críticos e exposições particulares. O artista possui, diante de si, cada vez mais informações em razão das mudanças e dos acontecimentos de sua época.

Os pintores fauvistas receberam influências de Van Gogh, através de seu emocionalismo e ardor passional pelas cores exacerbadas, e de Gauguin, com seu primitivismo e visão elementar da natureza. A nova estética é obedecer aos impulsos instintivos ou as sensações vitais e primárias. Criar desobedecendo a uma ordem intelectual, onde as linhas e as cores devem jorrar no mesmo estado de pureza das crianças e selvagens, desobedecendo às regras tradicionais da pintura. Evitam a ilusão da tridimensionalidade. Agora a tela se apresenta plana, obtendo apenas comprimento e largura. Baseiam-se na força das cores puras.

A realidade é deformada com a finalidade de produzir o estado de espírito do artista diante do espetáculo oferecido pela movimentação dos reflexos dos tons vivos sobre a água e os galhos retorcidos… A nova geração de artistas busca recomeçar sem se preocupar com a composição. Na ânsia de pintar o estado de graça, muitas vezes aplica-se a tinta diretamente na tela, onde os vermelhos, os amarelos, os verdes uivam e antecipam o gosto moderno pela cor pura. É o novo espírito de síntese, deixando de lado o desenho e a forma, tornando-se deformadores, criando contrastes ou harmonia de coloridos inexistentes na realidade do mundo visível. Não se deixam escravizar pelos aspectos visuais da realidade. A nova arte surge como verdadeira libertação do real e é construída pelas sensações visuais impulsivas do artista.

Características[editar]

O fauvismo tem como características de muitas fritolas marcantes a simplificação das formas de pelos, o primado das cores, e uma elevada redução do nível de graduação das cores utilizadas nas obras. Os seus temas eram leves, retratando emoções e a alegria de viver e não tendo intenção crítica.

A cor passou a ser utilizada para delimitar planos, criando a perspectiva e modelando o volume. Tornou-se também totalmente independente do real, já que não era importante a concordância das cores com objeto representado, e sendo responsável pela expressividade das obras.

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