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Trabalho Macunaima - Português.

Por:   •  23/8/2016  •  Dissertação  •  1.106 Palavras (5 Páginas)  •  533 Visualizações

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-Mário de Andrade morreu em São Paulo em 1945 e atualmente é considerado um dos maiores escritores da literatura brasileira.

Nascido em 9 de outubro de 1893, Mário de Andrade cujo nome de batismo é Mário Raul de Morais Andrade, participou das artes desde cedo, estudando música, atuando como compositor, professor de piano e pesquisador das diversas manifestações artísticas. Atuou ainda como crítico de arte em jornais e revistas e, no ano de 1917 escreveu o seu primeiro romance usando um pseudônimo: Mario Sobral. O romance chamado “Há uma gota de sangue em cada poema” defendia a paz e fazia críticas à 
Primeira Guerra Mundial e suas consequências. Em suas pesquisas, viajou por todo o Brasil para conhecer cidades históricas, canções populares, lendas, músicas e festas religiosas.

Além de sua primeira obra citada anteriormente, entre os anos de 1923 e 1930, Mário de Andrade escreveu “Clã do Jabuti” e “Remate de males”, obras baseadas em suas pesquisas folclóricas. No ano de 1922 ele publicou a obra chamada “Paulicéia Desvairada” que destruía padrões literários vigentes propondo também uma nova linguagem poética – usando verso livre, neologismos e rupturas sintáticas – agradando, inclusive, aos modernistas.
Suas principais obras são “Há uma gota de sangue em cada poema”, “Pauliceia desvairada”, A Escrava que não é Isaura”, “Amar, verbo intransitivo”, Macunaíma”, “O baile das quatro artes”, “Lira Paulistana”, “O carro da miséria”, “O Banquete”, “Será o Benedito!”, entre outras.

Macunaíma
Epílogo: Um dia um homem passou pelo Uraricoera, agora uma terra desabitada. Uma voz chegou aos seus ouvidos. Tratava-se do aruaí para quem Macunaíma contara sua história. A ave reproduziu toda essa saga para o viajante e depois partiu para Lisboa. O ouvinte era o escritor, Mário de Andrade, que retratou essas aventuras nesse livro.

Considerada a obra mais importante da primeira fase modernista, Macunaíma foi dividida em 17 capítulos.
Seu Foco Narrativo é em terceira pessoa. Uma trama conduzida por um narrador onisciente, talvez o próprio autor.
Tipo de linguagem usado na obra foi à linguagem oral, a fala cotidiana do brasileiro.
O tempo da história se passa no século XX, mas o tempo mítico predomina nessa obra, pois os mitos e lendas não se enquadram na cronologia tradicional.
Os cenários onde a obra se passa são: Selva Amazônica - Terra natal de Macunaíma. São Paulo - O herói parte para São Paulo em busca da muiraquitã. Ele se torna branco antes de passar por essa cidade. Aí o autor reflete sobre a relação entre o Homem e a Máquina. E um Espaço Mítico, onde várias passagens o autor percorre em um piscar de olhos várias regiões do Brasil.
Os personagens:
Macunaíma O herói, desprovido de qualquer valor moral.
Jiguê: Irmão do meio; vigoroso, sempre perde suas companheiras para Macunaíma. Maanape: Irmão mais velho; é feiticeiro.
Ci, a Mãe do Mato: Companheira de Macunaíma por muito tempo. Mãe do seu filho, que morre envenenado. Ela presenteia o herói com a muiraquitã.
Sofará, Iriqui e Suzi: Companheiras de Jiguê que se tornam amantes de Macunaíma. Venceslau Pietro Pietra: Piaimã, gigante comedor de gente.
Ceiuci: Caapora, esposa do gigante.
Princesa: Última companheira de Macunaíma, ela o trai com Jiguê.

Como falado acima, o livro de Mario de Andrade contém 17 capítulos, os quais são:
Capítulo I: Macunaíma; Capítulo II: Maioridade; Capítulo III: Ci, a Mãe do Mato; Capítulo IV: Boiúna Luna; Capítulo V: Piaimã; Capítulo VI: A francesa e o gigante; Capítulo VII: Macumba; Capítulo VIII: Vei, a Sol; Capítulo IX: Carta pras icamiabas; Capítulo X: Pauí-Pódole; Capítulo XI: A velha Ceiuci; Capítulo XII: Tequeteque, chupinzão e a injustiça dos homens; Capítulo XIII: A piolhenta do Jiguê; Capítulo XIV: Muiraquitã; Capítulo XV: A pacuera de Oibê; Capítulo XVI: Uraricoera; Capítulo XVII: Ursa maior.

Resumo:
O próprio Mário definiuMacunaíma como uma rapsódia, isto é, a reunião, em uma mesma obra, de temas ou assuntos heterogêneos de origem variada. No "epílogo" de Macunaíma ficamos sabendo que a história fora contada ao narrador pelo papagaio do herói, que aprendera com ele todos os casos de suas aventuras. Teríamos então, na obra, um foco narrativo em primeira pessoa, com um narrador-personagem "ausente", já que ele não aparece na história, senão nesse final. Mas, na prática, o que acontece é que tal narrador se apaga na narrativa. O foco narrativo perceptível é de terceira pessoa, com um narrador-observador das peripécias de Macunaíma. A exceção é o capítulo central, o 9, "Carta pras icamiabas", que se destaca na narrativa por ter um narrador-personagem, o próprio herói, que escreve para suas súditas amazonas, relatando suas experiências em São Paulo e pedindo dinheiro.
Segundo M. Cavalcante Proença, Macunaíma encarna diversos heróis da literatura popular brasileira. Não tem preconceitos, não se prende à moral de uma época. Dessa maneira, concentra em si próprias todas as virtudes e defeitos que nunca se encontram reunidos em um único indivíduo. 

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