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Trabalho Portugues

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Por:   •  2/3/2015  •  253 Palavras (2 Páginas)  •  469 Visualizações

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Com a leitura do poema “Regresso” de Miguel Torga, podemos analisar a sua estrutura interna e externa.

Em relação à estrutura interna, dividimos este poema em três partes: a primeira parte, composta pelos dois primeiros versos, onde verificamos o regresso do poeta à sua terra natal; a segunda parte, iniciada pelo advérbio relativo “Como”, aqui se observa a reação da natureza ao seu regresso; a terceira parte, introduzida pelo conector aditivo “E”, constituída pelos três últimos versos que tratam da comunhão do poeta com a natureza. O poeta regressa à serra, à infância atribuindo aos elementos naturais um simbolismo metafórico, é o caso de “carvalho”, instrumento de comunicação entre a terra e o céu e “fonte”, símbolo de maternidade. Predomina o passado/presente, verbos no presente do indicativo (“regresso”) contrariamente ao pretérito perfeito (“surgiu”) e pretérito imperfeito (“cantava”). Os recursos estilísticos são sobretudo a personificação, por exemplo “o céu abriu-se num sorriso”, “deitei-me ao colo dos penedos”, que destacam a alegria e afeição pelo reencontro; e a metáfora “a terra morta/dos versos” desvaloriza os versos escritos durante a sua ausência.

No que diz respeito à estrutura externa, os versos são decassílabos graves, verso de arte maior e clássica, exceto o segundo verso da segunda estrofe, verso em redondilha menor aguda. As duas primeiras estrofes têm esquema rimático abab (rima cruzada) e a terceira estrofe abba (rima interpolada). O poema é organizado em três quadras e não tem esquema fixo.

Concluímos assim que existe uma relação de afetividade entre o poeta Miguel Torga e a natureza.

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