Uma Complexidade Perplexa

LACOMBE, Octavio. Uma complexidade perplexa. Revista Impulso. 14, de julho, Piracicaba, 2006. Disponível em: http://www.unimep.br/phpg/editora/revistaspdf/imp44apresentacao.pdf

. Acesso em: 09 de maio de 2014.

Trata-se de um texto em que se discute a relação entre a arquitetura e a historia, relatando como as nuances históricas repercutiam na cidade tanto no âmbito urbano quanto no social e individual.

Na época modernista a arquitetura é conceitual e visual, enquanto a contemporânea leva em consideração o social, a sensação e a identidade local acrescentando a ideia de funcionalidade.

A cidade é construída a fim de suprir as necessidades dos habitantes tomando como referencia o aspecto econômico, a imprevisibilidade da vivencia e o fluxo urbano.

A arquitetura no Brasil é obsoleta com característica contemplativa, contrapondo-se ao ideal contemporâneo. O modernismo brasileiro tende a fazer na arquitetura construções complexas visando valores estéticos e deixando em segundo plano a funcionalidade e a praticidade encontrada na arquitetura contemporânea.

A transição do pensamento e dos acontecimentos entre as duas primeiras décadas do século XX e as seguintes é refletiva na politica e no plano econômico introduzindo o contemporâneo. Essas mudanças ressoaram no campo arquitetônico trazendo novos conceitos como a clareza e a reformulação das ideias sociais, financeiras e funcionais sem renegar os princípios modernistas. A racionalidade, por exemplo, passa a ser humanizada, sem perder seus valores, criando uma linguagem e uma identidade para a arquitetura.

O texto tem como finalidade mostrar as diferentes formas de se fazer a arquitetura e intercalar esses conceitos arquitetônicos com as diferentes épocas e períodos históricos.

Tendo como metodologia para suas teorias, Octavio utilizou-se de pesquisas textuais e históricas de diferentes épocas e concepções arquitetônicas para se valer de sua própria tese.

O resultado obtido após tais mudanças foi a possibilidade de trazer para a arquitetura os parâmetros sociais. A arquitetura hoje, tem como sentido não só a estética, mas também a vivencia das pessoas que vão usufruir de certa forma dessas construções. A contemporaneidade utiliza dos sentidos para se compor com a intenção de aproximar o observador tornando-o um participante do cenário urbano.