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A Conceituação logica de públicos

Por:   •  4/12/2017  •  Ensaio  •  1.258 Palavras (6 Páginas)  •  299 Visualizações

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Conceituação lógica de públicos[a]

Para se obter um mapeamento de públicos independente do setor em que atua, deve-se entender o que é uma conceituação lógica. Fábio França, autor do artigo “Conceituação lógica de públicos em Relações Públicas” diz que “a conceituação lógica leva à identificação precisa dos públicos, facilita o planejamento das mensagens, permite determinar de maneira precisa os veículos a serem dirigidos a cada público, evitando-se a produção de peças inadequadas e até reduzindo custos”. [b]Ou seja, não importa em qual categoria seu público está classificado, o que realmente fará a diferença é o relacionamento entre a organização e o público, como deve aproximá-lo, como trata-lo e qual o meu objetivo como empresa para com o meu público.

Alguns autores dão diferentes significados para públicos, mas segundo França (2008), “[…] público é um grupo de pessoas com interesses comuns que se vê diante de uma controvérsia e procura resolvê-la por meio do debate ”, sem os públicos, não há desenvolvimento e muito menos sucesso de uma organização, pois ambos possuem interesses de lucratividade e produtividade, é uma base sustentada por interesses promocionais, institucionais e de desenvolvimento. Cada público possui para uma instituição uma importância singular, na conceituação lógica do Fábio França, eles podem ter três classificações diferentes: essenciais, não-essenciais e redes de interferência.

Públicos essenciais são fundamentas juridicamente [c]ou não para uma organização, ela precisa desses públicos para ser constituída. Este tipo de público possui duas divisões: os Constitutivos, aqueles que a empresa necessita para sua existência, execução das atividades-fim; como por exemplo: os donos dos negócios, investidores, acionistas e etc[d]. e os Não-Constitutivos, que também possuem sua importância, mas não impactam a empresa diretamente, porém são eles que ajudam nas atividades-fim, na manutenção da produtividade e lucratividade e visualização perante o mercado, como por exemplo os fornecedores, empregados, consumidores, etc.

Os públicos não-essenciais, são aqueles que participam das atividades-meio ao invés das atividades-fim, estão mais ligados a prestação de serviço, atuando externamente ou não na promoção mercadológica e institucional da empresa, e ainda intermediando relacionamentos sociais e políticos. Dentro desta classificação, possuem quatro divisões: de Consultoria e Promoção, que atuam externamente prestando serviços, oferecendo colaboração qualificada, como por exemplo as agências de comunicação, campanhas publicitárias, ajudando a ter credibilidade e visibilidade; Setoriais Associativo, são representados por associações  de classe e possuem interesses corporativos, defendendo interesses coletivos e governamentais, por exemplo conselhos, federações das industrias, associações de classe etc.; Setoriais Sindicais, são aqueles representados pelos sindicatos ou de trabalhadores que defendem interesses comuns, por exemplo Sindicato dos Trabalhadores e patronais e por último a de Públicos Comunitários, merecem grande atenção das organizações, pois na comunidade existem muitos públicos de interesse para a empresa, seus públicos essenciais são formadores do sistema administrativo-jurídico-político da comunidade e não-essenciais são as organizações e associações da comunidade, por exemplo os poderes Legislativo, Executivo e judiciário, além das Ong’s, jovens e escolas.

E a última categoria de públicos, de redes de interferência que são representados por públicos especiais do cenário externo, dividido em comunicação de massa que são as mídias eletrônicas e impressas e concorrentes, exercendo fortes influências junto ao mercado e opinião pública, o que pode prejudicar ou favorecer uma empresa por conta do poder de liderança operacional[e].

Além de conhecer os tipos de públicos, é imprescindível saber identificá-los e definir o grau de interdependência de maneira lógica, de acordo com cada necessidade. Para identifica-los é preciso seguir alguns passos, em uma espécie de roteiro, como: Identificar e listar todos os públicos de interesse da organização na visão corporativa de que a organização deve se relacionar com todos os públicos estratégicos; Selecionar do rol geral os públicos de interesse específico da organização e determinar o seu tipo e o seu perfil; Estudar a cultura dos públicos para conhecê-los dentro de seu contexto social e para garantir o estabelecimento de interatividade duradoura com eles; Analisar o tipo de relacionamento com seus públicos em seus pontos fortes e fracos; Definir quais são os objetivos do relacionamento com esses públicos; Determinar quais são as expectativas da organização nessa relação, analisar o nível de interdependência empresa-públicos: grau de interação, dependência – total, parcial, permanente, sazonal – importância (prioridade) desses públicos; Descrever o nível de participação do público na empresa; Avaliar o nível de envolvimento da organização com os públicos; Compreender e atender as expectativas do público em relação à organização. Criar e manter um processo efetivo de comunicação com os públicos e utilizar a pesquisa para garantir a compreensão e a qualidade constante dos relacionamentos desenvolvidos no decorrer do tempo.

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