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A Corda De 81 nós

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Por:   •  23/8/2013  •  983 Palavras (4 Páginas)  •  893 Visualizações

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O uso da corda, como instrumento de entrelaçamento, remonta à antiguidade. Na Grécia antiga os cabelos longos das mulheres eram usados para fazerem as cordas necessárias para a utilização na defesa das cidades. Já os agrimensores egípcios usavam a cordas com “nós” para declinarem os terrenos a serem edificados, sendo que os “nós” demarcavam os pontos específicos das construções, onde deveriam ser necessárias aplicações de travas, colunas, encaixes, representando, portanto, os pontos de sustentação. Também fora utilizada, na Idade Média, como instrumento para medir e demonstrar dimensões e proporções da cúpula que se desejava construir através da sombra sabiamente provocada por uma luz.

Mas é na Sociedade dos Construtores (Maçonaria Operativa), que foi o embrião na Maçonaria como conhecemos hoje, que encontramos a herança da “corda” que era desenhada no chão com giz ou carvão, fazendo parte alegoricamente de um Painel representativo dos instrumentos utilizados pelos Pedreiros Livres. Nesses espaços, normalmente conhecidos como Lojas, esses trabalhadores de cantaria costumavam se reunir para transmitir instruções, receber seus salários, conversar sobre assuntos de seu interesse, etc. Essa, aliás, é uma possíveis origens históricas do termo Loja, aplicável à reunião dos trabalhadores da construção civil, e da qual derivou a tradição maçônica

No entanto, diz-se que uma das possíveis origens da corda de 81 nós aconteceu em 23.08.1773 por ocasião da palavra semestral em cadeia da união na casa "Folie-Titon" em Paris, quando tomava posse Louis Philippe de Orleans, como Grão Mestre da Ordem Maçônica, na França, e ali estavam presentes 81 irmãos em união fraterna, e a decoração da abóbada celeste apresentava , por coincidência, 81 estrelas.

Inicialmente, era riscada ou pintada no chão, rodeando o painel simbólico, onde hoje se encontra a Orla Dentada. Posteriormente, elevou-se para os tetos dos Templos, significando a elevação espiritual dos Irmãos, que deixaram de trabalhar no chão com o cimento físico e passaram a trabalhar no plano superior com o cimento místico, que é a argamassa da Espiritualidade.

A Corda de 81 Nós, também chamada de Corda de 81 Laços, deve circundar todo o templo, no alto das paredes, junto ao teto e acima das colunas zodiacais (nos ritos que as possuem). O nó central deve ficar sobre o Trono do V. M., acima do Delta, na parede oriental. A partir daí, a Corda deve estender-se pelas paredes do Norte e do Sul, com quarenta nós de cada lado. Os extremos da Corda terminam em ambos os lados da porta ocidental, em duas borlas, representando a Justiça (ou Eqüidade) e a Prudência (ou Moderação).

A disposição do laço será a de um oito deitado lembrando o infinito.

Uma das explicações para ela ter 81 nós ou laços, seria devido ao apego à tradição medieval ao chamado modelo três por quatro. Praticamente, todos os espaços geométricos dos edifícios antigos eram desenhados a partir de uma projeção retangular que partia dessa medida e se multiplicava por esse módulo conforme o tamanho que se pretendesse para o vão livre que se queria dar ao espaço. Eram as chamadas “caixas”, a partir das quais o edifício era metrificado e construído.

Mas prevalece o entendimento de que ela deve ter 81 nós, por três razões:

1. O número 81 é o quadrado de 9, que, por sua vez, é o quadrado de 3, número perfeito e de alto valor místico para todas as antigas civilizações: três eram os filhos de Noé (Gênese, 6-10), três os varões que apareceram a Abraão (Gênese, 18-2), três os dias de jejum dos judeus desterrados (Esther, 4-6), três as negações de Pedro (Matheus, 26-34), três as virtudes teologais

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