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A Etnomedicina

Por:   •  13/8/2018  •  Seminário  •  8.252 Palavras (34 Páginas)  •  129 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

Por que utilizar plantas medicinais? Um estudo de caso no nordeste brasileiro

Adeleide Cristina Melo dos Santos

Natal, 2012

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE BIOCIÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA, ECOLOGIA E ZOOLOGIA

Por que utilizar plantas medicinais? Um estudo de caso no nordeste brasileiro

Adeleide Cristina Melo dos Santos

Orientadora: Priscila Fabiana Lopes MacCord

Monografia para a conclusão do

curso de Ecologia requisitada para

obtenção da graduação.

Natal, 2012

Aos meus familiares pelo apoio, amor e dedicação em todos os momentos.

A professora Priscila Fabiana Lopes MacCord pela paciência, orientação e iniciação na vereda científica.

DEDICO

AGRADECIMENTOS

        

Primeiramente a Deus por tudo que Ele fez e faz em meu benefício.

        À minha orientadora Priscila Fabiana Lopes MacCord pela orientação, presteza, atenção, paciência e dedicação em todas as etapas deste trabalho.

        Aos vendedores e compradores nas feiras livres por terem acreditado no trabalho e disponibilizado seu tempo para a realização do mesmo.

        Ao Prof. Márcio Zikan Cardoso pelo auxílio, serenidade e boa receptividade sempre que precisem de sua ajuda.

        A João Felix da Mata Filho pelo amor, carinho e compreensão nesses meses em que fiquei ausente e também pelo auxílio na realização desse trabalho.

        À minha família, a qual muito tem me apoiado e incentivado nos diversos momentos da minha vida, em especial à minha mãe, Maria de Lourdes Melo dos Santos, pelo exemplo de vida e amor e, ao meu irmão, Luís Pedro Melo dos Santos, por ser um grande amigo e companheiro.

        Aos amigos sempre presentes pelo companheirismo e descontração nos momentos de estresse.

E a todos que contribuíram, diretamente ou indiretamente, para a realização deste trabalho.

Resumo

        Praticamente todos os povos do mundo fazem uso de plantas medicinais, ou seus derivados, para o tratamento de doenças. No Brasil, essas plantas têm sido componentes de produtos industrializados que são comercializados em farmácias, casas de produtos naturais, feiras livres e supermercados, sob a designação de fitoterápico ou droga vegetal. A maioria das plantas medicinais nativas comercializadas no Brasil vem sofrendo forte pressão com a perda e a fragmentação das florestas brasileiras, além da exploração indiscriminada. Considerando a limitação de recursos, a diversidade de espécies e a necessidade de conservação frente ao rápido declínio dos ecossistemas naturais, o estabelecimento de prioridades de conservação é uma necessidade. Os objetivos desse trabalho foram conhecer quais as plantas medicinais nativas utilizadas pela população local e estabelecer prioridades de conservação para as espécies de valor comercial com base nas informações de uso. Realizou-se um levantamento das espécies comercializadas em sete feiras livres dos municípios de Natal e Macaíba, Rio Grande do Norte. Em cada feira foi realizada entrevistas com questionários semi-estruturados abarcando o nome vernacular e o uso de cada planta além do perfil socioeconômico dos informantes. A prioridade para conservação foi dada de acordo com o Índice de Valor de Importância (IVI), que é baseado na Importância Relativa (IR) e no Índice de Sensibilidade (IS) que é o valor cumulativo do Rank de Naturalidade (RN) e do Rank de Sensibilidade (RS). Foram documentadas 91 espécies utilizadas como medicinal, sendo 37 nativas do Brasil. Catorze espécies apresentaram grande versatilidade, das quais Stryphnodendron adstringens e Hymenaea courbaril são nativas e estão em ameaça de extinção. A maioria dos táxons comercializados são coletadas de maneira não-destrutiva (56,04%), mas levando em conta os grupos as espécies arbóreas são coletadas de maneira destrutiva (71,88%). O uso de espécies silvestres e a coleta de forma destrutiva são problemas sérios que ameaçam e comprometem a disponibilidade desses recursos para as gerações futuras.

Palavras – chaves: plantas medicinais, conservação, importância industrial e biológica.

SUMÁRIO

Agradecimento --------------------------------------------------------------------------------------------- 4

Resumo ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 5

Introdução ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 7

[a]

Materiais e Métodos

        Área de estudo ---------------------------------------------------------------------------------- 9

        Metodologia ------------------------------------------------------------------------------------- 9

        Análise dos dados ------------------------------------------------------------------------------ 10

Resultados ------------------------------------------------------------------------------------------------ 12

Discussão -------------------------------------------------------------------------------------------------- 26

Conclusão ------------------------------------------------------------------------------------------------- 28

Possíveis vieses ------------------------------------------------------------------------------------------ 30

Literatura consultada ----------------------------------------------------------------------------------- 30

Introdução

        No mercado mundial cerca de 50% das plantas sejam usadas na alimentação, 25% em cosméticos e 20% pela indústria farmacêutica. Estima-se que sejam utilizadas 10000 espécies vegetais com uso medicinal, sendo que a maior parte delas na medicina tradicional (Cañigueral et al., 2003). Este alto valor não surpreende dado que praticamente todos os povos ou etnias do mundo usam plantas com propósitos medicinais, ou seus derivados, de forma direta ou indireta para o tratamento de males que acometem o homem ou para atingir o estado de completo bem-estar físico, metal e social (Figueiredo, 2005). Em nações em desenvolvimento, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 80% das pessoas dependem da medicina tradicional e que cerca de 85% desta medicina envolva o uso de plantas e/ou extratos das mesmas (Soler, 2000).

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