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A Grande Depressão

Tese: A Grande Depressão. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  22/10/2014  •  Tese  •  1.334 Palavras (6 Páginas)  •  225 Visualizações

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Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul

Campus Virtual

Avaliação a Distância (AD)

Unidade de aprendizagem: História Econômica

Curso: Ciências Econômicas

Professor: Alexandre de Medeiros Motta

Nome do aluno: Bianca Gonçalves Coutinho

Data: 25/04/2014

Orientações:

 Procure o professor sempre que tiver dúvidas.

 Entregue a atividade no prazo estipulado.

 Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.

 Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA).

1. A grande depressão de 1929 nos Estados Unidos fez com que muitos economistas buscassem reavaliar os conceitos subjacentes e as ideologias que sustentavam o sistema capitalista até esta época. Um destes economistas foi J.M. Keynes. Segundo Keynes, a interferência governamental pode ser fundamental para o estabelecimento de fluxo circular de dinheiro entre empresas e sociedade.

Os Estados Unidos foi o país mais atingido por esta crise econômica. As ideias de Keynes foram aplicadas neste país visando recuperar a economia. Este processo ocorreu durante a segunda guerra mundial e a opção do governo foi estimular investimentos na área militar visando assegurar o pleno emprego. Tal estratégia, de fato, permitiu a recuperação da economia, mas por outro lado, criou uma estrutura industrial-militar nos Estados Unidos que sofre muitas críticas.

O texto abaixo foi escrito por S.M. Rosen (1968, p. 86-87) em seu livro Keynes without Gadflies:

"a economia dos armamentos ;e principal instrumento keynesiano dos nossos tempos. Contudo, mascara-se o seu uso e os seus efeitos noviços sob a alegação de que é de 'interesse nacional'. Suas consequencias internacionais são profundamente corruptoras e desestabilizadoras. Extensos segmentos da sociedade são levados a aceita-la e a depender dela de maneira totalmente acrítica. Poucos são capazes de avaliar os seus efeitos a longo prazo. A economia dos armamentos fez muito mais que distorcer o uso do escasso talento criativo no campo da ciência e da engenharia... obrigou-nos a negligenciar um vasto leque de necessidades sociais prioritárias, e as consequencias dessa negligencia põem em perigo a própria tessitura da nossa sociedade" (ROSEN, S.M. Keynes without Gadflies. Nova Iorque: Random House, 1968.)

A partir destas informações, escreva um texto dissertativo, ou seja, com a estrutura de introdução, desenvolvimento e conclusão, relacionando a questão da indústria de armamentos norte-americana à ideologia do keynesianismo. (5,0 pontos)

Atenção:

- O texto deve ter no mínimo 25 linhas.

- O texto deve ser redigido na modalidade escrita padrão da Língua Portuguesa.

Resposta:

A Grande Depressão, também chamada por vezes de Crise de 1929, foi uma grande crise econômica que teve início em 1929, e que persistiu ao longo da década de 1930, terminando apenas com a segunda guerra mundial. Com o fim da primeira guerra mundial, os países europeus encontravam-se devastados, com a economia enfraquecida e com forte retração de consumo, que abalou a economia mundial.

Os Estados Unidos por sua vez, lucraram com a exportação de alimentos e produtos industrializados aos países aliados no período pós-guerra, esta prosperidade econômica gerou o chamado "american way of life" (modo de vida americano). A economia norte-americana cresceu demasiadamente e a população não conseguiu acompanhar este aumento, causando acumulo de produtos sem mercado consumidor. Com isso a taxa de desemprego aumentou em 25%, e as pessoas que permaneceram no seu emprego foram obrigadas a aceitar a redução de salários. Foi com a grande depressão, que criou uma necessidade popular de intervencionismo estatal na economia, e das contribuições teóricas da escola econômica Keynesiana, que defendia a necessidade de intervenção estatal a fim de manter níveis adequados de emprego. Os EUA não haviam sofrido as destruições da Segunda Guerra Mundial, tinham construído uma indústria manufatureira poderosa e enriqueceram vendendo armas e emprestando dinheiro aos outros combatentes; na verdade, a produção industrial dos EUA em 1945 foi mais do que o dobro da produção anual dos anos entre 1935 e 1939. Em comparação, a Europa e o Japão estavam dizimados militar e economicamente.

Assim com o fim da crise, os EUA estavam com altas tarifas e desvalorizações competitivas, que contribuíram para a queda da economia e instabilidade política doméstica. Superando esse cenário com intervenção governamental, investimento e adotando a interpretação de Keynes que a crise é o resultado da recusa dos capitalistas em investir. Embora o capitalista, para decidir-se, tinha que levar em conta a evolução e o comportamento do mercado, quanto pagaria de salário e qual seriam o preço das matérias-primas necessárias à produção, os EUA conseguiram se reerguer investindo na criação de novos empregos e melhoria do poder de compra dos trabalhadores; a Europa adotou soluções semelhantes e o protecionismo. Concluindo que, mesmo com dúvidas a respeito se optavam por correr ou não o risco de investir com um possível fracasso a grande parte dos países investiram sua poupança agregada que segundo Keynes deve ser investida integralmente

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