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ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA - FINANCEIRA DA HORTICULTURA PRODUZIDA NA REGIÃO NOROESTE DO RS

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Por:   •  27/9/2014  •  3.772 Palavras (16 Páginas)  •  677 Visualizações

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Bieger, Marlene; Scaramussa, Sadi Alberto;

Instituição: Facultad de Ciências Económicas - UNaM – Universidad Nacinal de Misiones - Posadas – AR.

Curso: Doutorado em Administração E-mail: administrativo@coopatrigo.com.br; marlene.gel@terra.com.br

RESUMO

Este artigo consiste na análise da cadeia produtiva da horticultura da região Noroeste do RS. A metodologia utilizada se caracteriza como exploratória descritiva, foi realizada por meio da aplicação de questionário com pequenos produtores, os quais foram selecionados por acessibilidade. Verificou-se que a prática hortícola é pouco explorada na região Noroeste. Mas, tem um grande potencial de desenvolvimento, na medida em que a horticultura, possui uma larga escala de consumo e sua produção é em menor tempo que as outras culturas. Além disso, o consumo de hortaliças está ligado à ideia da melhor qualidade de vida do homem, os produtos vêm sendo procurados com maior frequência nos últimos anos. Assim, faz–se necessário um estudo de novas alternativas de mudanças na matriz produtiva da horticultura, para viabilizar a produção e encontrar novas fontes de renda para os pequenos agricultores familiares.

Palavras chaves: Análise de Investimentos , Hortigranjeiros , Agronegócio

INTRODUÇÃO

O Agronegócio tem sido usado para designar a produção agropecuária, ou a agricultura, porém recentemente passou por muitas transformações e requerer um grau maior de entendimento, desde a obtenção dos insumos até a sua comercialização.

Em princípio, os procedimentos eram rudimentares, não havia muita técnica, os trabalhadores eram obrigados a aprender de forma empírica as muitas tarefas, pois os avanços tecnológicos, quando existiam, eram simples e lentos. Isso contribuiu para uma diversificação das propriedades rurais, que acabavam por se tornar autossustentáveis devido ao isolamento causado pela distribuição espacial da população, quase que totalmente rurícola.

Este artigo consiste em analisar a cadeia produtiva da horticultura da região Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul por meio de uma pesquisa exploratória. Diante disso, o estudo tem como questão de pesquisa: se é viável econômica e financeiramente diversificar por meio da hortícola a agricultura familiar? Pois, a diversificação de culturas familiares possibilita a obtenção de aumento da renda para o produtor que dispõe de uma

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propriedade pequena e conta com pouco capital. O uso de pequenas áreas para plantar diversas culturas diferentes é uma forma de diminuir o risco de insucessos, gerando aumento da produção da lucratividade, além de proteger o solo. Assim, este estudo da análise da viabilidade de dez produtos da região Noroeste trás para o agricultor uma nova alternativa de aumento da renda familiar com o intuito de uma melhor qualidade de vida.

2 METODOLOGIA

Utilizou-se a tipologia de Vergara (2009) que classifica as pesquisa quanto aos fins e quanto aos meios, neste estudo utilizou-se a pesquisa biliografica, descritiva e pesquisa de campo. A pesquisa de campoo foi realizada por meio da aplicação do questionário para juntos aos agricultores, os quais foram identificados junto à Emater, Prefeituras Municipais e Secretarias Municipais da Agricultura, Sindicatos de Trabalhadores Rurais, EMATER e Feiras Livres. Foram selecionados 79 (setenta e nove) produtores rurais que atuam na atividade de horticultura que serviram de amostra, e responderam o questionário por acessibilidade. Para a análise dos dados foi utilizada o método quantitativo.

3 DESENVOLVIMENTO DO TEMA

3.1 AGRONEGÓCIO

Em princípio, os procedimentos eram rudimentares, não havia muita técnica, os trabalhadores eram obrigados a aprender de forma empírica as muitas tarefas, pois os avanços tecnológicos, quando existiam, eram simples e lentos. Isso contribuiu para uma diversificação das propriedades rurais, que acabavam por se tornar autossustentáveis devido ao isolamento causado pela distribuição espacial da população, quase que totalmente rurícola (mais de 80%). Araújo (2005) enfatiza a evolução socioeconômica, principalmente nas últimas cinco décadas, ocasionou o êxodo rural observado nestes anos.

Esse avanço tecnológico aumentou o índice de produtividade agropecuária, obrigando a reduzida população rural a suprir um contingente cada vez maior de pessoas que migraram para a zona urbana. Batalha (1997) apud Davis e Goldberg, (1957) agribusiness, ou agronegócio, é “a soma das operações de produção e distribuição de suprimentos agrícolas, das operações de produção nas unidades agrícolas, do armazenamento, processamento e distribuição dos produtos agrícolas e itens produzidos a partir deles”.

3.2 PRODUTOS AGROINDUSTRIAIS

Batalha (1997) muito variados são os produtos agroindustriais, e diferem muito uns dos outros, podendo consistir em produtos alimentares ou não, suprindo então outras

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necessidades dos consumidores, como a borracha ou os tecidos. Podem ser perecíveis, como os derivados do leite, enquanto que outros não demandam muitos cuidados de estocagem, como o café. Uma parcela relativamente grande da população não tem renda suficiente para a aquisição mínima de alimentos, e uma grande elevação de preços pode retirar esses consumidores do mercado, reduzindo a quantidade consumida desses produtos.

Devem ser levados em consideração os seguintes fatores:

1 Fatores Biológicos: a produção agrícola é vinculada à natureza e extremamente dependente de dois elementos, as condições climáticas e o período de maturação dos investimentos. Referindo-se ao primeiro caso, os resultados de produção dependem em sua qualidade e quantidade das condições climáticas.

2 Sazonalidade: a produção agrícola também está sujeita à sucessão de safras e entressafras variadas de acordo com o produto escolhido. Isso pode afetar a comercialização dos produtos, reduzindo os preços na safra e elevando na entressafra. 3 Pericibilidade: geralmente, os produtos agrícolas são bastante sensíveis e sujeitos à uma vida útil muito breve, principalmente se for um produto comercializado in natura. Mas atualmente muitos produtos passam por processos de industrialização antes da venda, como derivados do leite, ou suco de frutas.

3.3 METODOS DE INVESTIMENTOS

Existem

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