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AVA AULA 3 ECONOMIA

Trabalho Universitário: AVA AULA 3 ECONOMIA. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  7/4/2014  •  1.387 Palavras (6 Páginas)  •  524 Visualizações

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Aula-tema 3: Microeconomia: Teoria da firma

Nesta aula-tema, vamos apresentar os princípios da teoria e dos custos de produção e a relação entre esses fatores na maximização do lucro pela firma. Nossa discussão baseia-se no livro-texto Economia[1], páginas 45 a 72.

A principal função de uma empresa é maximizar o lucro. Você pode até questionar essa afirmação, considerando que, atualmente, se fala muito em alinhar os objetivos da empresa com o princípio da sustentabilidade ambiental. Mas, mesmo assim, a maximização do lucro é o que norteia o trabalho do empresário. Na busca pelo lucro, o empresário procura modificar os fatores de produção para otimizar os ganhos de seu investimento.

Adam Smith resume os fatores de produção em três tipos: terra (que pode ser entendida como recursos naturais), trabalho (representado pela mão de obra) e capital (recursos financeiros e máquinas). Para gerar lucro, o empresário precisa definir quanto vai produzir. A quantidade física do que vai ser produzido é uma relação entre os fatores de produção que são adicionados em determinadas proporções. Essa relação é chamada função de produção e pode ser expressa em uma fórmula na qual Q, que é a quantidade produzida, é igual à função entre capital e trabalho, tendo terra como fator constante.

Os fatores de produção podem ser classificados em dois grupos, que podem variar de acordo com a quantidade de bens produzidos: fatores fixos ou variáveis. Os fatores fixos não se alteram com a quantidade produzida. Podem ser representados pelo aluguel de um galpão para instalar máquinas e trabalhadores. O aluguel desse galpão não depende de a empresa estar produzindo ou não. Já a mão de obra ou as máquinas instaladas nesse galpão dependem de quanto se esperar produzir e vender.

Outro conceito importante da teoria da produção é o de curto e longo prazo. Para a economia no curto prazo as empresas não conseguem alterar todos os seus fatores de produção. Para dobrar a produção de automóveis de uma empresa, seria necessário ampliar a fábrica. Nesse caso, tem-se no curto prazo algum fator fixo. Já no longo prazo todos os fatores de produção (como a contratação de trabalhadores e a compra de novos equipamentos) são variáveis.

Mas, nesse aspecto, há um limite físico máximo. A empresa não pode colocar nesse galpão um número ilimitado de trabalhadores e máquinas. Acima do limite, vamos ter o quadro de um trabalhador atrapalhando outro, por exemplo. É a chamada lei dos rendimentos decrescentes, segundo a qual se aumentarmos a quantidade do fator variável e os demais fatores permanecerem fixos (por exemplo, manter mesma área do galpão), a produção a princípio crescerá segundo taxas crescentes. Depois disso, o crescimento ainda acontece, porém com taxas menores.

Se aumentarmos os insumos em 10% e tivermos um aumento de 20% na produção, teremos rendimento crescente de escala. No entanto, se com o aumento nos insumos o resultado final for menor do que esse aumento, vamos ter rendimentos decrescentes de escala. E, se o aumento da produção for igual ao dos insumos, teremos rendimento constante de escala.

O custo de produção é outro fator importante para a maximização do lucro de uma empresa. Eles podem ser fixos e variáveis. Os fatores fixos são aqueles que independem do nível de produção, ou seja, não importa se produzimos uma unidade ou mil, os custos são os mesmos. Se tivermos um galpão alugado, independentemente de estar produzindo ou não, vamos ter de pagar o aluguel todo mês. Já os custos variáveis estão relacionados à quantidade produzida; por exemplo, folha de pagamento e insumos.

Na busca do lucro máximo de uma empresa, sempre queremos saber em que medida o aumento na produção está relacionado a aumento no custo. Esse é o custo marginal, ou seja, é o custo de produzir uma unidade a mais. Se aumentarmos em uma unidade a produção, queremos saber quanto aumentará o custo de produzir essa unidade. À medida que se aumenta a produção, em um primeiro momento, o custo marginal vai caindo.

O custo total é a soma do custo fixo e variável. Como o custo fixo não se altera, o custo marginal é determinado apenas pela variação do custo variável. Ou seja, o custo variável está sendo diluído pela quantidade produzida. Isso faz com que, em um primeiro momento, o custo de produzir mais uma unidade caia. Após determinada quantidade produzida, esse valor começa a subir.

Ainda falando sobre custos, convém notar que há diferença entre o custo contábil-financeiro e o custo econômico. O custo contábil-financeiro é quanto se gasta monetariamente. Já o custo econômico está relacionado ao conceito de externalidades, que são alterações de custos e de benefícios para a sociedade, derivadas da produção das empresas, em razão de fatores externos, que são mais difíceis de serem mensurados. Por exemplo, uma empresa grande que se muda para uma cidade pequena do interior vai gerar empregos e também vai estimular o desenvolvimento da região. Isso é o que chamamos externalidades positivas. Porém, se essa mesma empresa poluir o meio ambiente local, ela vai gerar externalidades negativas.

Precisamos analisar, por fim, como o empresário maximiza seu lucro. Lucro é resultado da diferença entre as receitas e os custos. Vimos que, quando a empresa aumenta a produção, o custo marginal em um primeiro momento cai e depois começa a aumentar. Então, assim como temos o custo marginal, temos também a receita marginal, que é a receita advinda da venda de uma unidade a mais.

Dessa

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