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Alfabetização

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Por:   •  9/3/2015  •  596 Palavras (3 Páginas)  •  275 Visualizações

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Concepção de alfabetização Para Ferreiro (1985), existe um sujeito que conhece e que, para conhecer, emprega mecanismo de aprendizagem. Há, na sua concepção, um papel ativo do sujeito na interação com os objetos de realidade. Dessa forma, o que a criança aprende não corresponde ao que lhe é ensinado, pois existe um espaço aberto de elaboração do sujeito. O educador deve estar atento a esses processos para promover, adequadamente, a aprendizagem.

Ferreiro (1985) entende que a aprendizagem da escrita tem caráter evolutivo, no qual é relativamente tardia a descoberta de que a escrita representa a fala, não sendo necessário que se estabeleçam de inicio, a associação entre letras e sons. Outro aspecto importante nessa evolução refere-se ao aspecto conceitual da escrita. Para que as crianças possam descobrir o caráter simbólico da escrita, é preciso oferecer-lhes situações em que a escrita se torne objeto de seu pensamento. Este aprendizado é considerado fundamental, ao lado de outras habilidades.

As ideias de Ferreiro (2001) representam um das mais valiosas e recentes contribuições numa abordagem construtivista-interacionista da aprendizagem.

Os aspectos construtivos têm a ver com o que se quis representar (...) para criar diferenciações entre as representações (...). A escrita infantil segue uma linha de evolução surpreendentemente regular, através de meios culturais, de diversas situações educativas e diversas línguas. (FERREIRO, 2001, P.18).

Ferreiro (1981) valoriza, assim, as histórias ouvidas e contadas pelas crianças (que devem ser descritas pelo professor), bem como as tentativas de escrever seus nomes ou bilhetes. Essas atividades assumem grande importância no processo, pois são geradoras de espaço para a descoberta dos usos sociais da linguagem – que se escreve. É importante colocar a criança em situações de aprendizagem, em que possa utilizar suas próprias elaborações sobre a linguagem. O objetivo de Ferreiro é integrar o conhecimento espontâneo da criança ao ensino, dando-lhe maior significado. Conhecendo o processo pelo qual as crianças constroem seu próprio sistema de leitura e escrita é possível nortear o ensino da linguagem escrita na escola. Escrever não é a mesma coisa que desenhar. Por vivenciar um mundo gráfico com diferentes símbolos, as crianças.

Inicialmente começam a diferenciar desenhos de outros signos: letras e números, por exemplo. Quando chega á escola a maioria já consegue fazer essa distinção. Tendo compreendido que escrever não é desenhar, as crianças iniciam uma fase de tentar imitar as letras, os símbolos que conhecem. Essas primeiras grafias apesar de não serem mais desenhos também não são letras convencionais, são escritas que tentam se parecer com a escrita adulta. Avançado em sua construção de escrita, a criança percebe que para escrever utilizam-se apenas letras, passam a deixar de representar números em suas hipóteses de escrita. As letras aproximam-se cada vez mais das formas convencionais. É inegável a construção de Freire (1999), apontado por uma boa parte dos educadores, nacional e internacionalmente, como o grande pensador do século XX. A partir de suas ideias, criou-se uma nova concepção d educação, de “leitura de mundo”, proporcionando grandes mudanças no processo de alfabetização, por forte influência

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