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Antecedentes históricos de teorias de relações internacionais

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Por:   •  20/2/2015  •  Relatório de pesquisa  •  377 Palavras (2 Páginas)  •  509 Visualizações

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relações internacionais (TRI) (CASTRO, 2001).

Desse modo, podemos admitir que o surgimento dessa ciência tem as preocupações de como estabelecer os modos de interação das diferentes sociedades ao longo dos séculos. Isso signifca dizer que tais interações, dados os interesses particulares de cada parte, geravam e geram situações confituosas ou de cooperação. Assim, será importante entendermos aqui como se organizavam as interações entre diferentes sociedades ao longo de alguns séculos, ou seja, precisamos entender os precedentes históricos das teorias das relações internacionais.

1.1.1 Precedentes históricos das teorias das relações internacionais

Na história da civilização ocidental, é possível observar que as relações entre comunidades distintas, envolvendo o uso da força, existem desde os primórdios entre os diferentes povos e estão nas origens política e econômica da sociedade moderna.

Entretanto, referente às relações entre comunidades distintas, tem-se que:

[...] até o século XVII não havia um sistema de entidades políticas (estados) exercendo autoridade suprema sobre territórios e detentoras do monopólio sobre assuntos de guerra, o exercício da diplomacia e a celebração de tratados (CASTRO, 2001, p. 7).

Anterior ao surgimento do Estado nacional, as unidades governamentais existiam em diferentes épocas sob a forma de comunas, cidades-estados e feudos, ao passo que “as unidades econômicas formaram nesta ordem: a família, o feudo, a comunidade da vila, a cidade e a liga das cidades” (DIAS, 2004, p. 25).

Até então, a política se estruturava por meios totalmente independentes do território, tais como laço sanguíneo e comunhão de valores religiosos, ao passo que, na Idade Média, a presença de uma comunidade em um dado território não representava a existência de uma autoridade exercida sobre uma área geografcamente circunscrita. À época, não havia a distinção entre as dimensões de autoridade interna e externa ou de público e privado. Nesse sentido, o autor Spruyt (1994 apud CASTRO, 2001) pondera:

Ocupantes de um território espacial específco estavam sujeitos a uma multiplicidade de autoridades superiores. Dada esta lógica ou organização, é impossível distinguir entre atores conduzindo relações internacionais daqueles envolvidos na política doméstica e operando sob a forma hierárquica. Bispos, reis, senhores feudais e cidades assinavam tratados e faziam guerra. Não havia um ator ainda com um monopólio sobre os meios de coerção pela força. A distinção entre atores privados e públicos estava ainda por ser articulada (SPRUYT, 1994 apud CASTRO, 2001, p. 8).l

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