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Atps Instituiçoes Financeiras Etapa 3

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Por:   •  26/11/2014  •  2.128 Palavras (9 Páginas)  •  390 Visualizações

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3 Etapa

Passo 1

Os investimentos no mercado de capitais vêm ganhando força no cenário econômico brasileiro, sendo que a cada ano cresce o interesse por esse tipo de investimento. Para que o investidor inicie suas aplicações no mercado de ações é, segundo os teóricos do assunto, recomendável que esteja instruído por alguma estratégia de investimento, a Análise Técnica ou a Fundamentalista, pois é a base para tomada de decisão que minimizam o risco e maximizam o retorno. O presente projeto buscou identificar fatores comuns nas decisões tomadas pelos investidores iniciantes que utilizam como estratégia de investimento as Análises Técnica e Fundamentalista, buscando na Psicologia Econômica fatores que podem esclarecer algumas atitudes.

O investimento em bolsa de valores, impulsionado em parte pelos cinco anos consecutivos de alta da Bovespa - entre 2002 e 2007 -, foi afetado no ano passado por conta da crise financeira mundial, que levou a uma queda de 41,2% no principal índice do mercado. No entanto, o número de investidores continuou subindo em 2008, mostrando que o apetite não diminuiu, apesar da retração. Segundo analistas, a chave para lucrar na bolsa é ter controle emocional e buscar orientação profissional para lidar com as altas e baixas.

De 2002 para 2007, o número de investidores pessoa física na bolsa subiu 435%, de 85.249 para 456.557, segundo dados da própria Bovespa. De 2007 para 2008, a alta foi de 17,51%, para 536.483 investidores, mesmo com a crise internacional. Já a participação deste grupo no volume de compras e vendas da bolsa fechou o ano passado em 29,5%, ante 21,7% do ano anterior.

O sócio e diretor de operações da Hera Investment, Nicholas Barbarisi, explica que o principal erro cometido pelas pessoas em bolsas de valores é trocar o racional pelo emocional no momento de tomar as decisões. "As pessoas entram na bolsa quando todo mundo fala disso, na imprensa, entre amigos, e isto após várias altas sucessivas. Ou seja, quando o preço das ações está alto. E, quando todo mundo fala mal, há quedas e pessimismo, aí ela vai lá e tira", conta.

"A partir do momento que você vê manchetes no jornal que a bolsa foi o melhor investimento do mês, agora já pode não ser mais o melhor momento (para entrar). Nas grandes baixas é que você faz as grandes compras. Aquela baixa pode ser fruto de altas anteriores e do movimento de realização de lucros", diz Ricardo Tadeu Martins, vice-presidente da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais de São Paulo (Apimec-SP).

Segundo ele, a forma de evitar este erro é procurar orientação profissional certificada no momento de investir em ações. "(Muitas pessoas) vão por conta do círculo de amizades, um amigo ou parente que investiu e ganhou dinheiro. O que a gente mais recomenda é que ele (o investidor novato) esteja embasado e bem orientado por um profissional", aponta. "Esse profissional vai orientá-lo que é um investimento de risco, de longo prazo, não é algo que você entra hoje e sai amanhã", completa.

Barbarisi diz que a orientação de um profissional é a melhor forma de eliminar alguns tipos de problemas, como o investimento em ações de empresas que não são sólidas ou desconhecimento da tributação que incide sobre o investimento.

Outro erro comum, segundo o diretor da Hera, é a falta de identificação do investidor com o perfil da aplicação em bolsa de valores, que é de longo prazo. De acordo com ele, as pessoas costumam entrar na bolsa com a expectativa de ganhos em pouco tempo e, depois de seis meses, o investidor se decepciona com o resultado obtido.

"(Para investimento em bolsa) o período mínimo é de 12 meses, sendo a partir de 24 meses um bom prazo. Mas nós recomendamos que a pessoa invista por pelo menos cinco anos", aponta. Essa identificação de que tipo de aplicador a pessoa é se torna importante, segundo o vice da Apimec-SP, porque vai ajudar na definição das prioridades no momento de comprar ou vender ações. De acordo com ele, há quem compre a empresa apostando em seu negócio e querendo colher os lucros (dividendos) dela por muitos anos.

"Tem que ser um negócio que você veja como futuro, que você diga 'quero receber o dividendo dessa empresa'. Você vai aproveitar baixas para comprar mais ações daquela companhia. 'Sempre que tiver um dinheiro sobrando vou investir em uma empresa em vez de colocar na poupança'", diz.

Por outro lado, há aqueles que Martins qualifica como investidores de um perfil mais especulativo, que buscam o lucro no curto prazo. Segundo ele, é bom lembrar que nessa modalidade os riscos são mais elevados. "Se você pega a variação até diária da Bovespa, vai ver que há uma boa oscilação. Mas quando você identificar a baixa, pode não ser o momento mais adequado para entrar assim como a alta pode já não ser o momento adequado para sair", explica.

Mesmo com as dificuldades do ano passado e a previsão de mais instabilidade, o diretor da Hera diz acreditar que o momento é o ideal para começar investimentos em ações. "(Este momento é) uma oportunidade ímpar para a bolsa de valores. Esperamos mais um ano difícil e com muita volatilidade. (O investidor tem que) saber que este ano ainda pode ser complicado. Mas temos 'n' empresas que estão subavaliadas ou muito baratas", explica.

Debêntures

Debêntures são títulos que se ajustam perfeitamente às necessidades de captação das empresas. Graças a sua flexibilidade, transformaram-se no mais importante instrumento de obtenção de recursos das companhias brasileiras.

As debêntures têm como garantia todo o patrimônio da empresa. Quando uma determinada empresa necessita de capital e não quer tomar um empréstimo bancário, pode recorrer a uma emissão de debêntures e como esse tipo de títulos não possuem nenhuma garantia, é prudente avaliar a qualidade do emissor do papel antes de ser feito a opção por esse tipo de aplicação.

Quanto à classificação, existem dois tipos de debêntures: simples e conversíveis em ações. As debêntures simples são títulos da dívida tradicional, que pagam juros e são resgatadas em dinheiro na data do vencimento. As debêntures conversíveis são aquelas que podem ser convertidas em ações, segundo condições estabelecidas previamente e reúne para o investidor as vantagens de dois tipos de aplicações financeiras: renda fixa e renda variável. Se na data do vencimento, o preço de conversão das debêntures em ações estiver abaixo do preço pelo qual a ação está sendo negociado no mercado, o investidor

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