Aula PDP 1

FeMASS

Aluno: Péricles Barreto

Prof.: Felipe

Atividade – Aula 02

1) A separação por fases contribui com a execução completa e precisa de cada passo do PDP. Ela permite a correta alocação dos recursos, incremento da eficiência, permite o desenvolvimento das estratégias para curto, médio e longo prazos.

2) O conceito de “valor” aponta, de uma forma geral, a viabilidade do projeto a cada “mudança de fase”. Estão contidos nesta revisão a condição do mercado (possibilidade de inserção do produto, após mudanças econômicas ou no comportamento da concorrência ou dos clientes), o nível de cumprimento das atividades e a acurácia dos resultados.

3) A avaliação dos indicadores mostrará a forma em que o PDP está sendo conduzido. Quanto mais cedo são detectados os desvios, menos impactantes são os custos de alteração do projeto, e maior a probabilidade de sucesso do mesmo.

4) MARKETING

• Muito presente no Projeto Informacional: durante esta etapa, é importante que seja mostrado por quais vias esse produto chegará ao consumidor e atenderá a determinada demanda;

• Irrelevante na Preparação para Produção: nesta fase, somente são relevantes determinar e alocar os recursos necessários para a produção, para que sejam cumpridos os processos de fabricação determinados no projeto detalhado.

CUSTOS

• Muito importantes do Projeto Conceitual: nesta etapa, são definidos os padrões de custeio para determinado produto, planejando quais são as margens de gastos durante cada uma das fases até o lançamento do produto;

• Menos relevante na Preparação para Produção: nesta fase, não são definidos os custos. Esta é uma fase em que os custos descritos no projeto conceitual são executados, restando nesta fase apenas o cumprimento destes padrões, para que os custos não extrapolem aqueles definidos anteriormente.

ENGENHARIA DO PRODUTO

• Muito importante no Projeto Detalhado: nesta fase, são definidas as características do produto;

• Pouco importante no Projeto Informacional: nesta etapa, as características físicas do produto, ou seus componentes, não têm tanta relevância, pois ele ainda é apenas uma “ideia”.

5) Desta forma, cada parte do PDP é devidamente designada a um ou um grupo de responsáveis, o que torna o desenvolvimento mais organizado, com melhor planejamento. Consequentemente, este processo ganha em eficiência e qualidade.

6) PRÉ-DESENVOLVIMENTO: relaciona o novo produto com forma de atuação da empresa no mercado, como este impactará nos negócios da empresa, e define estratégias do curto ao longo prazos e de utilização de recursos.

DESENVOLVIMENTO: após aprovação dos projetos, deve definir os detalhes do produto, os processos de fabricação, a prototipagem, os testes funcionais, até a inserção do produto no mercado. Vale lembrar que, nesta fase, os custos de alteração no projeto dos produtos aumentam consideravelmente, portanto, esta fase somente deve ser executada caso o pré-desenvolvimento tenha sido devidamente discutido e analisado.

PÓS-DESENVOLVIMENTO: esta é a fase em que o produto está no mercado, desde o seu lançamento até a sua retirada. Esta macro-fase dirá se o produto projetado atende às expectativas do mercado, se o produto é capaz de “pagar” pelo PDP, se o projeto foi eficiente no seu propósito e como este pode servir de referência para projetos futuros.

7) PARCEIRO DE RISCO: ambas as empresas compartilham os lucros (caso o produto tenha sucesso) ou os prejuízos (em caso de fracasso). Fabricante de chassi para carros.

PARCEIRO DE TECNOLOGIA: as empresas trabalham em regime de colaboração, mas normalmente possuem suas áreas de atuação e, nesta parceria, visam uma nova oportunidade para atender a uma nova demanda. Exemplo enunciado em sala de aula: BW (conhecida operadora de unidades de produção de petróleo) e Queiroz Galvão (proprietária e operadora de unidades de perfuração de poços de petróleo), que se juntaram com propósito colaborativo.

CO-DESENVOLVEDOR: empresas altamente especializadas, mas que não são capazes de produzir os produtos sozinhas. Exemplo: Incubadora de empresas.

FORNECEDOR DE SERVIÇOS: fornece soluções de acordo com a necessidade do cliente, mas não são envolvidas diretamente no PDP. Exemplo: fornecedor de sistema de automação.

FORNECEDOR DE PEÇA PADRÃO: comercializa peças de baixo valor agregado, valendo-se apenas dos custos e prazos para atrair os compradores, devido a baixa criticidade dos mesmos. Exemplo: fornecedor de parafusos para fixação de pequenas estruturas.

8) CRM – Gestão de relacionamento com Clientes: capta e agrupa informações de clientes, facilitando o relacionamento e a tomada de decisão.

SCM – Gestão da Cadeia de Suprimentos: integra processos de negócio da CS, da produção até a distribuição. Quando bem planejada, otimiza recursos e reduz os custos do produto.

PLM – Gestão do ciclo de vida do produto: trabalha com as informações do produto durante sua permanência no mercado. Esta integra as soluções de TI relacionadas ao PDP.

9) O fornecedor de serviços disponibilizará tecnologia para atender a um determinado processo de produção específico, elaborando um sistema para tal propósito. Estes sistemas são elaborados no projeto detalhado e instalados na fase de preparação para produção.

10) Modelos de referência respaldam a criação de um produto. O modelo genérico é aquele comum às mais diversas fases do processo de produção e, a partir dele, serão criados os modelos específicos que, por sua vez, são base para a definição de projetos.