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Por:   •  16/3/2015  •  679 Palavras (3 Páginas)  •  268 Visualizações

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A Educação Infantil Européia no Século XX

O século XX começou com diversos passos dados em direção à consolidação do estudo cientifico da criança. No período que seguiu à Primeira Guerra Mindial, com o aumento do numero de órfãos e a deterioração ambiental, as funções de hospitalidade e de higiene exercidas pelas instituições que cuidavam da educação infantil se destacaram.

Programas de atendimento a crianças pequenas para diminuir a mortalidade infantil passaram a conviver com programas de estimulação precoce nos lares e em creches orientados por especialistas da área de saúde.

A sistematização de atividades para crianças pequenas com o uso de materiais especialmente confeccionados foi realizada por médicos interessados pela educação: Ovídio Decroly e Maria Montessori.

Decroly, medico belga, trabalhando com crianças excepcionais, elaborou, em 1901, uma metodologia de ensino que propunha atividades didáticas baseadas na idéia de totalidade do funcionamento psicológico e no interesse da criança, adequadas ao sincretismo que ele julgava ser o próprio pensamento infantil. Defendia um ensino voltado para o intelecto; propunha que a criança fosse posta diante de um objeto concreto em toda sua complexidade e a partir daí o analisasse e fizesse um síntese, que deveria expressar por meio de uma obra pessoal. É conhecido ainda por defender rigorosa observação dos alunos a fim de poder classifica-los e distribuí-los em turmas homogêneas.

Maria Montessori inclui-se também na lista dos principais construtores de propostas sistematizadas para a educação infantil do século XX. Tendo sido encarregada da seção de crianças com deficiência mental em uma clinica psiquiátrica de Roma. Em 1907, foi convidada a organizar uma sala para educação de crianças sem deficiências dentro de uma habitação coletiva destinada a famílias dos setores populares, experiência que denominou “Casa das Crianças”.

Propunha uma pedagogia cientifica da criança, ao mesmo tempo que, opondo-se a concepções que considerava materialistas, via com interesse uma educação que se ocupasse com o desenvolvimento da espiritualidade. Não aceitava a natureza como o ambiente apropriado para o desenvolvimento infantil. Teve como marca distintiva a elaboração de materiais adequados à exploração sensorial pelas crianças e específicos ao alcance de cada objeto educacional. Seu material didático buscava fazer um detalhamento rigoroso do conteúdo a ser trabalhado com as crianças e previa exercícios destinados a desenvolver, passo a passo, as diversas funções psicológicas. Criou instrumentos especialmente elaborados para a educação motora e para a educação dos sentidos e da inteligência. Foi ainda quem valorizou a diminuição do tamanho do mobiliário usado pelas crianças nas pré-escolas e a exigências de diminuir os objetos domésticos cotidianos a serem utilizados para brincar na casinha de boneca.

Vygotsky, nas décadas de 20 e 30, atestava que acriança é introduzida na cultura por parceiros mais experientes. Ainda na primeira metade do século XX, Wallon destacava o valor da afetividade na diferenciação que cada criança aprende a fazer entre si mesma e os outros. As pesquisas de Paiget e colaboradores que revolucionaram a idéia dominante sobre a criança. Essas concepções foram sendo gradativamente apropriadas pelas teorias pedagógicas e tornaram-se alvo de especial atenção na educação infantil.

Para Celestin Freinet a educação que a escola dava às crianças deveria explorar os limites da sala de aula e integrar-se às experiências por elas vividas em seu meio social. Deveria favorecer o maximo a autoexpressao e sua participação em atividades cooperativas , a qual lhes proporcionaria a oportunidade de envolver-se no trabalho partilhado e em atividades de decisão coletiva, básicos para o desenvolvimento. A seu ver, as atividades manuais e intelectuais permitem a formação de uma disciplina pessoal e a criação do trabalho-jogo, que associa atividade e prazer e é por ele encarado como eixo central de uma escola popular.

Na década de 50, particularmente, observa-se, no contexto internacional pos-Segunda Guerra Mundial, nova preocupação com a situação social da infância e a idéia da criança como portadora de direitos. Tal destaque aparece expresso na Declaração Universal dos Direitos da Criança, promulgada pela ONU, em 1959, em decorrência da Declaração Universal dos Direitos Humanos, apresentada em 1948.

Dentro do Movimento das Escolas Novas varias iniciativas para difundir as idéias froebelinas e outros projetos de renovação educacional culminaram com a proposta de currículos por atividade.

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