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Ação De Execuçao De Título Extrajudical

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Por:   •  5/3/2014  •  688 Palavras (3 Páginas)  •  230 Visualizações

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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE PETRÓPOLIS/RJ.

INDÚSTRIA DE DOCES ALGODÃO DE AÇÚCAR LTDA, sociedade empresária, sob o CNPJ nº..., com sede na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, neste ato representada por sua advogada infrafirmada legalmente constituída por documento procuratório em apenso, vem perante Vossa Excelência com o devido respeito e acatamento propor:

AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL

em face de SONHOS ENCANTADOS COMÉRCIO DE DOCES LTDA, sociedade empresária, sob o CNPJ nº..., localizada na Cidade de Petrópolis, Estado do Rio de Janeiro, pelos motivos de fato e de direito que adiante expõe.

I - DOS FATOS

A sociedade empresária Requerida adquiriu mercadorias da sociedade empresária Requerente, onde esta ficou então credora daquela no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais).

No dia 02/02/2011, venceu a duplicata de venda de mercadorias, não aceita pela parte Requerida, porém o canhoto da correspondente fatura foi assinado por um preposto da devedora, dando conta do recebimento da mercadoria, cujo os documentos citados seguem em anexo.

Em várias ocasiões amigavelmente a sociedade empresária credora tentou receber seu crédito, porém todas as tentativas se tornaram fracassadas. Acontece que a recusa do aceite não foi justificada pela sociedade Requerida, fazendo com que a parte Requerente protestasse o título por falta de pagamento.

Sendo assim, se sentindo totalmente prejudicada pela parte Requerida, que insiste em negar o pagamento da duplicata já citada, a parte Requerente não teve alternativa que não fosse se socorrer da via judiciária, como única forma de obrigar a Requerida a cumprir com a sua obrigação.

II - DOS FUNDAMENTOS

Primeiramente, dispõe no art. 585, I, do Código de Processo Civil o seguinte:

“Art. 585. São títulos executivos extrajudiciais: I – a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque;”

Não podendo deixar de ser citado o inciso VIII deste mesmo artigo:

“VIII - todos os demais títulos a que, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva.”

A duplicata é um título de crédito casual, ou seja, está vinculada a uma causa. A duplicata sempre corresponde a uma compra e venda mercantil ou a uma prestação de serviço. Deverá se emitida ao comprador num prazo de 30 dias contados de sua emissão. Consequentemente, o comprador, ao receber a duplicata, pode proceder de cinco maneiras diferentes: assinar o título e devolvê-lo; devolvê-lo sem assinatura; devolvê-lo com as razões escritas que motivaram sua recusa em assinar; havendo expressa concordância da instituição financeira cobradora, poderá reter a duplicata em seu poder até a data do vencimento, desde que comunique, por escrito, ao vendedor o aceite e a retenção; e não devolver, simplesmente.

Note-se que, o caso em questão foi o não aceite da parte devedora e que por sinal não foi justificada a recusa

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