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BIOSSEGURANÇA

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Por:   •  8/10/2013  •  Seminário  •  1.790 Palavras (8 Páginas)  •  241 Visualizações

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Biossegurança

É a condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos próprios às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e vegetal e o ambiente.

Infecção Hospitalar

- É definida como aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares;

- 48 horas após a internação;

- Até 48 horas após a alta;

- Uma bactéria se multiplica 32 mil vezes em uma hora (local úmido e escuro é propício);

- Com a morte de Tancredo Neves por infecção hospitalar, esse assunto veio a ter mais atenção, os controles de infecção atingiram seus melhores níveis.

Patogênese

• Fonte endógena (do próprio paciente): pele, mucosas e vísceras ocas.

• Fonte exógena (do exterior): pessoal, instrumentos e equipamentos.

Fatores do Paciente

- Diabetes;

- Tabagismo: atraso na cicatrização primária;

- Corticoides;

- Desnutrição;

- Internação pré-operatória prolongada;

- Colonização nasal por S. Áureos.

Profilaxia

• Banhos com antissépticos

- Clorexidine a 2%%: amplo aspecto microbiano;

- PVP-I: tem atividade enquanto está na pele; ação residual;

- Álcool 70%: bactericida, fungicida, virucida, barato, ação rápida, resseca a pele, resseca colchões e é inflamável.

• Remoção de pêlos (tricotomia)

- Com lâmina:

3,1% imediatamente antes da cirurgia;

7,1% 24 horas antes;

20% mais de 24 horas antes.

- Com máquina:

1,8% imediatamente antes;

4% na noite anterior;

0,6% a não remoção.

Lavagem das mãos

A lavagem das mãos com água e sabão, elimina além da sujidade visível ou não, todos os microorganismos que se aderem à pele durante as nossas atividades, mesmo estando a mão enluvada. É a principal medida de bloqueio da transmissão de germes.

Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

- Exposição ao sangue;

- Fluidos corporais, secreções e excreções;

- Contato lesões de pele;

- Membranas mucosas;

- Cuidados com procedimentos invasivos;

(Luvas; Máscaras; Gorros e óculos; Capotes; Botas; Protetor auricular)

Luvas: As luvas protegem de sujidade grosseira. Elas devem ser usadas em procedimentos que envolvam sangue, fluidos corporais, secreções, excreções (exceto suor), membranas mucosas, pele não íntegra e durante a manipulação de artigos contaminados. As luvas devem ser trocadas após contato com material biológico, entre as tarefas e procedimentos num mesmo paciente, pois podem conter uma alta concentração de microrganismos. Remova as luvas logo após usá-las, antes de tocar em artigos e superfícies sem material biológico e antes de atender outro paciente, evitando a dispersão de microrganismos ou material biológico aderido nas luvas. Lave as mãos imediatamente após a retirada das luvas para evitar a transferência de microrganismos a outros pacientes e materiais, pois há repasse de germes para as mãos mesmo com o uso de luvas. As luvas estéreis estão indicadas para procedimentos invasivos e assépticos. Luvas grossas de borracha estão indicadas para limpeza de materiais e de ambiente.

Máscaras e óculos: A máscara cirúrgica e óculos de proteção são utilizados em procedimentos e servem para proteger as mucosas dos olhos, nariz e boca de respingos (gotículas) gerados pela fala, tosse ou espirro de pacientes ou durante atividades de assistência e de apoio. Os procedimentos de maior risco e dispersão de respingos são: broncoscopia, aspiração oral, nasal ou endotraqueal, passagem de sonda gástrica, cirurgias, suturas, técnicas laboratoriais de bioquímica e microbiologia e atendimento odontológico. As máscaras cirúrgicas devem ter um filtro bacteriano de até 5 μ de diâmetro. São de uso único, mas durante procedimentos de longa duração, sua troca deverá ocorrer quando úmidas ou submetidas a respingos visíveis. A cada duas horas trocar a máscara.

Gorro: O gorro estará indicado especificamente para profissionais que trabalham com procedimentos que envolvam dispersão de aerossóis e projeção de partículas.

Capotes: O avental (limpo, não estéril) serve para proteger a pele e prevenir sujidade na roupa durante procedimentos que tenham probabilidade de gerar respingos ou contato de sangue, fluidos corporais, secreções ou excreções. O avental sujo será removido após o descarte das luvas e as mãos devem ser lavadas para evitar transferência de microrganismos para outros pacientes ou ambientes.

Botas ou Calçados: Os calçados indicados para o ambiente com sujeira orgânica são aqueles fechados de preferência impermeáveis (couro ou sintético). Evitam-se os de tecido que umedecem e retém a sujeira. Escolha os calçados cômodos e do tipo antiderrapante. Se o local tiver muita umidade, como em lavanderias, usar botas de borracha.

Cuidado com Materiais Perfuro Cortantes (caixa para descarte de material de perfuro cortante)

- Os resíduos perfuro cortantes constituem a principal fonte potencial de riscos, tanto de acidentes físicos como de doenças infecciosas. São compostos por: agulhas, ampolas, pipetas, lâminas de bisturi, lâminas de barbear e qualquer vidraria quebrada ou que se quebre facilmente.

- Ao manusear, limpar, transportar ou descartar agulhas, lâminas de barbear,

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