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Bourée

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Por:   •  24/9/2013  •  Resenha  •  594 Palavras (3 Páginas)  •  202 Visualizações

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Bourrée

A Bourrée é um estilo de dança comumente encontrado nas sonatas1, se originou na região de Auvergne, mais especificamente na população que vivia nos campos da França. É uma dança popular típica da corte francesa, com muito movimento.

Por volta do ano de 1650 (século XVII) esta dança foi introduzida nos teatros e nas óperas francesas, principalmente por J.B. Lully (violinista italiano), como um movimento secundário das suítes.

Umas das características mais marcantes deste tipo de dança é o compasso binário, onde a figura musical que terá o valor de 1 (um) tempo é a mínima (h ) e cada compasso possuirá um total de 02 (dois) tempos. Em algumas regiões francesas como na menor Auvergne a Bourré será em tempo triplo, porém a forma mais utilizada é a de tempo duplo2.

Com ritmo marcante, rápido (andante para 2 por 2 e vivacissimo para 4 por 4) e estrutura rígida, muitos compositores renomados compuseram sonatas com estes movimentos. A título de exemplos temos Bach e Handel na primeira metade do século XVIII e posteriormente, de uma forma mais folclórica por Camille Saint-Säens e Chabrier.3.

Outra característica marcante que diferencia a Baurrée da Gavotte é que aquela na maioria das vezes inicia em um anacruse (no último tempo de um compasso, no caso da Baurrée sempre na batida do segundo tempo).

Chaconne

Este tipo de dança foi muito popular no século XVI, no período Barroco e foi muito utilizada como uma variação de uma harmonia progressiva.

Em seus primórdios, assim que esta dança foi 'inventada' na Espanha possuía um texto grosseiro, e com o seu aprimoramento foi se transformando em uma dança lenta.

Se o estereótipo padrão de uma chacona "clássica" pudesse ser descrito, seria dito que ele usualmente (mas não sempre) é em tom maior, com compasso ternário, começa no segundo tempo do compasso, e possui um tema de quatro compassos (ou de um múltiplo próximo).

Se formos aceitar a definição de chacona como variações numa progressão harmônica, frequentemente essa progressão harmônica poderá envolver uma linha do baixo recorrente4 (um baixo ostinato ou que se repete continuamente), mas tal linha de baixo, deixando-se de lado os acordes envolvidos, pode não estar sempre presente exatamente da mesma maneira, embora seus contornos gerais possam ser percebidos. (A "Chaconne" em Sol menor, para teclado de Haendel tem apenas uma pálida analogia com a maneira como se compreende a forma musical.1 ) O ostinato pode descer, passo a passo da tônica para a dominante da escala; ou a harmonia pode enfatizar o círculo de quintas ou um outro padrão dele derivado.

Um dos mais conhecidos e expressivos exemplos de chacona é o movimento final da Partita para Violino nº 2, em Ré menor, de Bach. Esta chacona que possui 13 minutos de duração, utiliza uma frase de quatro compassos num caleidoscópio contínuo de expressões musicais em ambos os tons maior e menor.

Depois do período barroco, a chacona entrou em declínio, embora as 32 Variações em Dó menor, de Beethoven, pertençam à forma. Johannes Brahms manteve a forma viva no último movimento de sua Sinfonia número 4.5

Esta dança é muito confundida com a Passacalha, na prática não parece haver muita

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