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COMPETÊNCIAS E ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL

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Por:   •  6/5/2014  •  Resenha  •  1.007 Palavras (5 Páginas)  •  221 Visualizações

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RESENHA: COMPETÊNCIAS E INTERNACIONALIZAÇÃO

• Intercionalização:

O processo de internacionalização é um processo que envolve em¬presas de qualquer porte e de praticamente todos os setores. Em uma economia globalizada torna-se inevitável a participação das empresas no mercado internacional. A capacidade de uma empresa competir em mercados globais pode ser considerada como um dos maiores desafios empresariais contemporâneos em função do nível de complexidade e da incerteza que envolve as operações em países com diferentes realidades econômicas, sociais e tecnológicas, dentre outras.

1.1 Abordagens do processo de internacionalização

As abordagens que envolvem o processo de internacionalização das empresas podem ser classificadas basicamente de duas formas distintas: abordagem comportamental e abordagem contingencial.

A abordagem comportamental conjuga os estudos desenvolvidos na Universidade de Upsala que examinaram o processo sueco de interna¬cionalização e identificaram aspectos importantes, que caracterizam o fenômeno da internacionalização. Nessa perspectiva, “[...] a firma inter¬nacional é definida como uma organização caracterizada por processos cumulativos de aprendizagem e que apresenta uma complexa estrutura de recursos, competências e influências [...]” (HILAL E HEMAIS, 2003, p. 110).

Khurrana e Talbot (1998) observam, no entanto, que as teorias tradicionais de internacionalização não são adequadas para explicar as práticas atuais da indústria de manufatura. De acordo com eles, os modelos descritivos existentes não possuem poder explanatório sufi¬ciente para predizer nem descrever as dinâmicas de produto e locais de produção da atualidade. Eles evidenciam a necessidade de construção de uma nova teoria, contrastando as realidades globais de negócio de hoje com as do passado.

1.2 Modos de entrada em mercados internacionais

Osland, Taylor e Zou (2001) consideram que a seleção do modo de entrada ou de expansão no mercado externo é uma decisão estratégica crucial. Segundo os autores, o modo de entrada bem escolhido pode levar a uma vantagem competitiva. Por outro lado, decisões inadequadas podem ocasionar problemas difíceis de contornar, já que pode haver contratos de longo prazo e/ou comprometimento de grandes recursos. O trabalho desenvolvido pelos autores é um dos primeiros estudos sobre esse assunto, identificando e comparando os fatores mais im¬portantes que afetam os modos de entrada e as decisões de expansão internacional em empresas americanas e japonesas.

Observa-se assim, que é fundamental uma análise criteriosa do método de entrada em novos mercados, já que inúmeras e complexas variáveis estão envolvidas na escolha de um modo de entrada no proces¬so de internacionalização das empresas. Independentemente da forma de entrada, a empresa deve ser competente para explorar os mercados onde irá atuar e aprender com eles.

Nesse sentido, as empresas buscam criar uma influência competitiva mais proativa do que uma resposta reativa ao novo ambiente industrial (SHI E GREGORY, 1998). Observa-se, assim, a emergência da importância das competências no contexto da inter¬nacionalização.

2 ABORDAGEM POR COMPETÊNCIAS

abordagem por competências propõe que as fontes de vantagem competitiva de uma organização são encontradas na capacidade em-presarial de formar competências essenciais que propiciam produtos que não podem ser antecipados (PRAHALAD E HAMEL 1998). Nesta abordagem a estratégia competitiva concentra-se na identificação, pro¬teção e desenvolvimento das competências que resultam da integração de ativos e capacidades.

O conceito de competência organizacional (essenciais) tem suas origens na abordagem da organização como um portfólio de recursos (resource based view of the firm). Essa abordagem considera que toda empresa tem um portfólio físico (infraestrutura), financeiro, intangível (marca, imagem, etc.), organizacional (sistemas administrativos, cultura organizacional) e recursos humanos (DUTRA, 2004). Dessa forma, é por meio desse portfólio que se criam vantagens competitivas. A pers¬pectiva de competência não é recente, tendo seu histórico em diversos trabalhos, com destaque para o estudo de Penrose (1959).

2.1 Dimensões das Competências

O tema competência pode ser abordado considerando aspectos rela¬cionados a grupos e organizações (PRAHALAD E HAMEL, 1998; FLEURY E FLEURY, 2001) ou enfatizando aspectos relacionados ao indivíduo (BITENCOURT, 2005; BOYATZIS, 1982; ZARIFIAN, 1996; DUTRA, 1998).

Dutra (2004)

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