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COMPLEXIDADE

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Por:   •  19/11/2014  •  Seminário  •  748 Palavras (3 Páginas)  •  246 Visualizações

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Primeiramente, Richard Hall e Henry Minstzberg entendem a complexidade das organizações através de perspectivas um pouco diferentes. Para o primeiro, a complexidade é um elemento da estrutura organizacional; para o segundo, a complexidade é tratada como a especialização do trabalho dentro de um dos parâmetros de design, em que este último é encarado como um dos elementos para que um sistema possa ser alterado. De forma geral, mesmo com a forma diferente de abordar o tema, ambos os autores conseguem conceituar o assunto de forma semelhante, e as diferenças que pairam entre eles estão nos aspectos que tanto um quanto o outro enriquece nas suas abordagens.

Hall pontua que a complexidade, em termos gerais, atinge o comportamento das pessoas que trabalham na organização, os processos de trabalho, as relações com o ambiente, e isso é devido ao fato de esse elemento estrutural envolver componentes como a diferenciação horizontal, a diferenciação vertical e a dispersão geográfica, que podem variar de grau não necessariamente de modo proporcional. Tudo depende do cenário que a empresa vive, tanto na questão de mercado, quanto na questão da parte interna dela, do seu tamanho, distribuição, divisão.

Quando Hall fala em diferenciação horizontal, Mintzberg fala em especialização horizontal do trabalho, mas os conceitos de ambos se assemelham quando teorizam sobre a divisão laboral ou, para Mintzberg, a especialização das tarefas. A diferença está que Richard desenvolve mais sobre a questão da divisão detalhada das tarefas, em que várias delas também podem ser executadas por especialistas altamente qualificados, assim como a divisão do trabalho pode ser feita de forma que haja uma rotinização e o trabalhador fique com poucas e especializadas atividades de natureza repetitiva; ademais, quanto maior a organização, maior a tendência à subdivisão, ao aumento do número de cargos, à especialização das tarefas; por consequência, maior a complexidade. Já Mintzberg é um pouco mais breve e foca na produtividade que a especialização horizontal possibilita, citando Adam Smith que, em “A Riqueza das Nações”, fala, mediante o famoso exemplo da fabricação dos alfinetes, da maior destreza do trabalhador por especializar-se em apenas uma atividade, o que gera uma economia de tempo no processo produtivo. Henry, então, fala da facilidade, portanto, de padronizar o processo tornando-o mais eficiente.

Quanto à divisão do trabalho no quesito diferenciação vertical ou especialização vertical, Hall é breve e fala de “proliferação dos níveis de supervisão”, que quanto maior o nível hierárquico, maior a autoridade. Diferentemente de Hall, Mintzberg desenvolve mais e traz a abordagem da separação do desempenho do trabalho de sua administração. No caso, na medida em que a organização vai especializando o trabalho verticalmente, nasce uma necessidade de supervisão e coordenação para que seja determinado como o trabalho realmente deve ser feito, o que é retratado inicialmente pela supervisão direta.

A dispersão geográfica, abordada apenas por Richard Hall, refere-se a uma forma que pode ser uma forma de diferenciação horizontal ou vertical. No caso, empresas podem se ramificar criando filiais e abrindo escritórios geograficamente distantes, porém com o exercício das mesmas funções, hierarquia e diferenciação horizontal. No entanto, a

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