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CONCEPÇÕES SOBRE ALFABETIZAÇÃO

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Por:   •  12/9/2013  •  3.754 Palavras (16 Páginas)  •  437 Visualizações

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FCJP – FACULDADE CIDADE DE JOÃO PINHEIRO

VERA LÚCIA PEREIRA DE SOUZA

CONCEPÇÕES SOBRE ALFABETIZAÇÃO

João Pinheiro

2009

FCJP – FACULDADE CIDADE DE JOÃO PINHEIRO

VERA LÚCIA PEREIRA DE SOUZA

CONCEPÇÕES SOBRE ALFABETIZAÇÃO

Artigo Científico apresentado à Faculdade Cidade de João Pinheiro para obtenção do título de Pós-graduação em Supervisão Escolar, sob a orientação da Prof.ª Luciene.

João Pinheiro

2009

CONCEPÇÕES SOBRE ALFABETIZAÇÃO

VERA LÚCIA PEREIRA DE SOUZA

Resumo

Aprender a ler e escrever é um grande desafio. È necessário que todos os envolvidos no processo de alfabetização reflitam sobre o tema. Sabemos que os métodos propõem uma seqüência de passos pré-determinados pelo adulto, e muitas vezes os alunos não compreendem o sentido do que o fazem. A alfabetização é um processo de construção de hipóteses sobre o funcionamento do sistema alfabético de escrita. Para aprender a ler e escrever, o aluno precisa participar de situações que colocam a necessidade de refletir, transformando informações em conhecimento próprio e enfrentando desafios.

Palavras-Chave: Alfabetização - Desafio - Método - Fracasso - Conhecimento - Aprendizagem - Cidadania.

Introdução

Este trabalho propõe apresentar idéias e concepções de alguns autores, que pesquisam sobre alfabetização e nos dá conceitos teóricos sobre o assunto. Através deste artigo pretendo levar o alfabetizador a refletir sobre a prática de alfabetização enquanto prática social, que lhe permita desenvolver novas práticas.

Desde os seus primórdios, a alfabetização, no plano mundial, vem apresentando mudanças constantes, em decorrência da evolução da sociedade. Sociedade essa centrada em favor de uma minoria que mesmo após a globalização tenta de forma consciente ou não impedir a grande maioria da população de obter acesso irrestrito a uma cultura escrita. Alfabetizar, no intuito de transformar o ser requer, além do amor e da consciência, uma dose extrema e imediata de esforços e investimento de todos os envolvidos no processo evolutivo dos alunos: Professores, escola, pais e/ ou responsáveis, órgãos públicos e, de uma forma especial, do próprio aluno.

Concepções Sobre Alfabetização

Segundo CAGLIARI (1997, p. 8), a alfabetização tem sido uma questão bastante discutida pelos que se preocupam com a Educação, já que há muitas décadas se observam as mesmas dificuldades de aprendizagem, as inúmeras reprovações e a evasão escolar. Atualmente, essa questão vem recebendo uma atenção especial da parte dos órgãos oficiais, os quais, entretanto, não têm obtido resultados expressivos em suas tentativas de solucionar os problemas citados. Primordialmente, a alfabetização é a aprendizagem da escrita e da leitura. Note-se que ler e escrever são atos lingüísticos; no entanto, só recentemente tem havido a participação significativa de lingüistas em projetos educacionais.

O processo de alfabetização inclui muitos fatores, e, quanto mais ciente estiver o professor de como se dá o processo de aquisição de conhecimento, de como a criança se situa em termos de desenvolvimento emocional, de como vem evoluindo o seu processo de interação social, da natureza da realidade lingüística envolvida no momento em que está acontecendo a alfabetização, mais condições terá esse professor de encaminhar de forma agradável e produtiva o processo de aprendizagem, sem os sofrimentos habituais.

De acordo com a professora WEISZ (1985, p.29), no passado, era considerado alfabetizado quem sabia fazer barulho com a boca diante de palavras escritas. Só então se estudava Língua Portuguesa e gramática. Para quem acredita no letramento, a criança primeiro aprende o sistema da escrita e só depois faz uso social da língua. Assim como antes, isso dissocia a aquisição do sistema das práticas sociais de leitura e escrita.

Do ponto de vista de AZENHA (1993, p.11), apropriar-se socialmente da escrita através de seus usos sociais é diferente de aprender a ler, e escrever, no sentido do domínio do código, ou do domínio da tecnologia escrita. Essas duas concepções, ainda não caminham necessariamente juntas. È possível que haja um indivíduo alfabetizado (domínio do código), mas com um nível baixo de letramento. Da mesma forma, um indivíduo que não domina o código pode ter aceso às práticas da escrita (por exemplo, quando terceiros escrevem, lêem cartas, para ele), demonstrando um nível de letramento.

De acordo com FRANCHI (1998, p. 140), a alfabetização requer a formação de conceitos, envolvendo a natureza comunicativa da escrita e as propriedades específicas do sistema gráfico, que o distinguem de outros sistemas de representação (o desenho, por exemplo). As crianças trazem sua própria concepção da escrita, mais ou menor abrangente, nem sempre correspondente à concepção do adulto, mas que deve ser considerada e servir de base para uma primeira avaliação

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