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Ceratite

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Por:   •  26/9/2013  •  1.909 Palavras (8 Páginas)  •  752 Visualizações

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Introdução

A visão nos da acesso à maioria das informações sobre o mundo a nossa volta. Por isso, preservar a saúde dos olhos é tão importante. Infelizmente, existem lesões e doenças que podem acometer nosso sistema visual e comprometer, por um determinado tempo ou de forma definitiva, nossa capacidade de comunicação através da visão.

Radiação ionizante é um fenômeno físico que possui energia suficiente para ionizar átomos e moléculas. Pode danificar células e afetar o material genético (DNA), causando doenças graves (por exemplo: câncer), levando até a morte. A radiação eletromagnética ultravioleta (excluindo a faixa inicial da radiação ultravioleta) ou mais energética é ionizante. Partículas como os elétrons e os prótons que possuam altas energias também são ionizantes. São exemplos de radiação ionizante as partículas alfa, partículas beta (elétrons e prótons), os raios gama, raios-x e nêutrons.

As principais partes do olho são: a córnea, o cristalino, a íris e a retina. A visão humana funciona da seguinte forma: As imagens e os raios de luz atravessam à córnea, a pupila, e o cristalino. a luz passa por esses meios e chega até a retina, da retina, são enviadas para o cérebro através do nervo óptico onde entendemos e enxergamos o que está ao nosso redor.

Objetivo

Este trabalho tem um objetivo educativo com o intuito de informar sobre as infecções e/ou inflamações na córnea e suas relações com as doenças ocupacionais, em específico com as ocasionadas pelas radiações ionizantes.

Trataremos a seguir de uma doença e inflamação que afeta a córnea ocular e conseqüentemente impede o funcionamento adequado da visão.Discutiremos como se podemos nos prevenir e como devemos proceder em casos de exposição aos seus agentes, visando no que diz respeito à segurança, procurar definir/estabelecer as melhores políticas de prevenção, por melhores condições de saúde e conforto.

Definição da doença- descrição

Queratite ou ceratite é uma inflamação da córnea, que pode ser provocada por bactérias, fungos, vírus, clamídias, protozoários, drogas (medicação antiviral e antibióticos de amplo espectro ou específicos, antiprotozoários e anti-inflamatórios), avitaminose A, processos imunológicos, lesão do nervo trigêmeo, situações nas quais a córnea não esteja adequadamente umedecida e coberta pelas pálpebras (exoftalmo, ectrópio, trauma de pálpebra, paralisia de Bellg) e a exposição a certos agentes químicos e físicos presentes nos ambientes de trabalho.

O acometimento da córnea pode se dar por diferentes mecanismos: na ceratite epitelial, variando de uma simples ceratite puntiforme superficial a uma úlcera corneana verdadeira, e na ceratite parenquimatosa, geralmente decorrente de uma necrose por efeito tóxico.

Na córnea, os mecanismos alérgicos podem gerar a ceratite superficial puntiforme, a ceratite flictenulare outras manifestações, como úlcera em escudo, pontos de Trantasg e anel de Wesselyg.

Epidemiologia

fatores de risco de natureza ocupacional conhecidos

Os mecanismos básicos de produção das ceratites podem ser inflamatórios ou degenerativos.

Em jovens, o trauma ocular e o uso de lentes de contato podem ser fatores predisponentes importantes de lesão de córnea. Em indivíduos mais idosos, a doença corneana crônica (ceratite “sicca” e herpes), o trauma cirúrgico, a ceratopatiabolhosa e o entrópio são predisponentes.

Úlceras por fungos têm sido descritas em trabalhadores na agricultura devido a uma inoculação maciça do agente (Cândida, Fusarium, Aspergillus, Penicillium, Cephalosporiume outros), mas podem ser observadas também em populações urbanas, a partir da introdução dos corticosteroides na terapêutica oftalmológica. Entre as ceratites por vírus são importantes àquelas causadas pelo vírus do herpes simples (HSV) e pelo vírus da varicela-zoster, podendo ocorrer também como uma complicação vacinal. As ceratoconjuntivitesprovocadas por clamídias, no tracoma e no linfo-granuloma venéreo, podem comprometer gravemente a visão, causando cegueira.

A úlcera corneana típica, associada à avitaminose A, embora rara, é geralmente bilateral, de localização central, podendo evoluir para necrose com perfuração da córnea.

O acometimento do nervo trigêmeo, decorrente de trauma, cirurgia, tumor ou inflamação, pode levar à ceratite neuroparalítica, com perda da sensibilidade da córnea (um de seus mecanismos de defesa), à ulceração e à infecção.

A ceratite de exposição pode ocorrer em situações nas quais a córnea perde sua cobertura e umidade, provocando dessecação e exposição a traumatismos, em decorrência da lesão do nervo facial (VII par craniano). As

ceratites provocadas pela exposição a agentes físicos e químicos no ambiente de trabalho podem ser agrupadas em tóxicas e alérgicas. O arsênio e o berílio podem ser responsáveis por quadros de natureza alérgica. A seiva ou o suco

de algumas plantas podem ser venenosos ou tóxicos, provocando blefaritee conjuntivite, como no caso da exposição ao Philodendron, que provoca uma ceratite particular, pelo depósito de cristais de oxalato de cálcio no estroma corneano, que leva de 6 a 8 semanas para desaparecer. Os cactos contêm um látex venenoso e tóxico. A podofilina pode causar ceratite grave, por mecanismo tóxico.

Algumas toxinas animais têm uma ação patogênica direta sobre as estruturas oculares. Entre as mais importantes estão as produzidas por aranhas, sapos e algumas larvas de insetos. O sangue de alguns peixes, como a enguia, em contato com a córnea, pode provocar ceratite.

As radiações ionizantes podem provocar um quadro de ceratite de tipo filamentoso ou intersticial, agravado pela secura ocular, rebelde ao tratamento.

Entre os agentes listados como capazes de produzir

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