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Certificação DNV

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Por:   •  24/9/2014  •  860 Palavras (4 Páginas)  •  260 Visualizações

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Representantes da DNV (Det Norske Veritas) apresentaram na última quarta-feira (dia 14/12) um seminário sobre certificação de contêiner offshore em Macaé. O evento contou com a participação de diversos fabricantes de equipamentos ligados ao setor. Como se trata de algo novo no Brasil, a DNV decidiu esclarecer dúvidas sobre esse processo de certificação para que as empresas se preparem melhor e conheçam o que vai impactar no mercado. A norma DNV 271 se aplica a todas as unidades de transporte offshore que sejam destinadas a uso repetitivo offshore e que estejam limitadas a 25 toneladas. A certificação começa a valer a partir de janeiro de 2013.

De acordo com o gerente do escritório da DNV em Macaé, Fábio Vieira, essa certificação de equipamentos já é antiga, mas que não era adotada no Brasil. Recentemente, as próprias empresas que fazem o transporte de equipamentos decidiram optar pela certificação de contêiner no intuito de reduzir o número de acidentes. “Qualquer coisa que fuja um pouco dessa definição, vai se enquadrar num outro sistema de certificação. Hoje, focamos em contêineres, caçambas, cestas e skids. Diria que são 80% do que o mercado tem atualmente em transporte offshore, e que são responsáveis por 90% dos acidentes”, informou Vieira.

Vieira explicou que para fazer essa certificação pode-se utilizar a IMO 860, guia da Organização Marítima Internacional. A IMO consiste basicamente duas normas, que são a DNV 271 e a EuroNorma 12079. “Reunimos as empresas aqui para ver a opinião do mercado em relação à fabricação, projetos e, o que vai mudar para todo mundo, seja em termos de custo, de prazo ou de equipamentos em si”, destacou.

Segundo Fábio Vieira, o processo de certificação é dividido em três etapas. A primeira é a parte de aprovação de projetos, em que a DNV verifica através de cálculos estruturais, se o equipamento com aquela configuração vai aguentar a carga para qual foi projetado. Depois disso, passa para o processo de fabricação, quando há um acompanhamento de diversos pontos da fabricação do equipamento, visando garantir o mínimo de cumprimento de requisitos. “Estando a fabricação completa em conformidade com os itens da norma DNV 271, nós passamos para a parte de testes do equipamento, porque a norma pede que determinados testes sejam realizados, alguns obrigatoriamente e outros por amostragem. Isso é uma garantia de que além de ter verificado o cálculo e ter acompanhado a fabricação, é a prova final de que o equipamento está apto para o uso offshore”, ressaltou o gerente.

Vieira lembrou ainda que, uma vez certificado o equipamento pela DNV, é necessário que de tempo em tempo, o fabricante faça uma inspeção periódica no equipamento, de forma a garantir que ele continue com as mesmas características iniciais. Segundo o gerente, essa peridiocidade e o escopo da inspeção são definidos em regra, são mais brandos do que o mercado está pedindo hoje, justamente porque, a parte de fabricação é mais rígida do que mercado está fazendo atualmente. Então o foco da regra é feito em análise de risco, de forma que as empresas se voltem para as áreas mais críticas, que são a fabricação e os testes. Assim, se gasta menos nas áreas de inspeção periódica e tem a manutenção do equipamento da maneira correta.

ADAPTAÇÃO

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