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Condutividade Hidrica

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Por:   •  2/2/2015  •  5.305 Palavras (22 Páginas)  •  348 Visualizações

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IRRIGAÇÃO LOCALIZADA COM TECNOLOGIA AGROJET®

Sendo a irrigação localizada o que há de mais moderno em fornecimento de água para as plantas, a AGROJET® desenvolveu equipamentos específicos para as condições brasileiras, adequando-os ao solo, clima, materiais nacionais, qualidade da água, etc.

Cada produto é fruto de pesquisas em nível de campo, que comprovam a sua eficiência e robustez. A irrigação localizada permite economia de água e proporcionam alta eficiência de aplicação. O segredo deste tipo de irrigação é que a água é aplicada normalmente à baixa pressão e pequeno volume de forma constante no pé da planta, fazendo que a água penetre no solo caminhando para os lados e para baixo, determinando um campo molhado na área das raízes.

Esse molhamento tem que ser uniforme em todo o universo da cultura, ou seja, a quantidade de água oferecida à primeira planta devera ser rigorosamente igual ao da última.

O GOTEJAMENTO

O sistema de gotejamento se baseia na distribuição de água, gota a gota, ao pé da planta, provenientes de tubulações fixas (secundárias), às quais estão fixados os gotejadores. Estes gotejadores poderão estar fixos diretamente à linha secundária, onde a mesma é aparente (não enterrada) ou ligada à linha secundária através de microtubo e adaptador, sendo que neste caso apenas os gotejadores são visíveis.

Devido ao pingamento dos gotejadores, se forma abaixo do gotejador uma zona de solo úmido ao qual se denomina “bulbo” de umidecimento.

Dentro deste “bulbo” se formam três zonas com diferentes quantidades de ar e de água:

a. A zona saturada – em baixo e em torno do gotejador, forma-se uma zona onde existe um excesso de água e há deficiência de ar;

b. A zona de equilíbrio – é a zona que existe uma excelente relação entre o ar e a água;

c. A zona seca – é a zona onde existe um déficit de água e um máximo de ar.

O Bulbo de Umidecimento – Conforme o tipo de solo, o movimento da água assume um determinado comportamento, existindo uma relação entre o raio de umidecimento (dimensão horizontal) e a profundidade de umidecimento (dimensão vertical). Essas dimensões determinam o bulbo úmido.

O formato do bulbo úmido depende de quatro fatores:

a. O solo – O raio de umidecimento é favorecido pela capilaridade do solo, ligado à capacidade de retenção de água. A profundidade de umidecimento é dominada pela força da gravidade, ou seja, pela capacidade de drenagem do solo. Então teremos um bulbo mais achatado nos solos argilosos e mais alongado nos solos arenosos;

b. A vazão do gotejador – O raio de umidecimento depende da regulagem do gotejador. Se regularmos um gotejador para uma vazão de 1 ou 2 litros de água por hora, ele produzirá um bulbo mais estreito do que quando regulamos o mesmo gotejador para 4 ou 6 litros por hora. Se analisarmos este comportamento em relação ao tipo de solo, verificaremos que será necessário regularmos o gotejador para maiores vazões em um solo arenoso e no segundo diminuirmos a vazão ou aumentarmos o espaçamento entre gotejadores;

c. O tempo de gotejamento – Quanto mais prolongado for o período de gotejamento, maior será o raio de umidecimento, até um determinado limite. Uma vez atingido este limite, começa-se a perder água por lixiviação profunda, diminuindo a eficiência de irrigação;

d. A freqüência de irrigação – A medida que ocorre o secamento do solo, aumenta a capacidade de retenção de água pelo solo. Tensões elevadas reduzem a velocidade do movimento da água no solo, portanto a irrigação por gotejamento em um solo seco, produzirá um bulbo demasiadamente estreito, deduzindo-se que é necessário se irrigar com maior freqüência.

O Sistema Radicular pode ser influenciado, nas irrigações por gotejamento, em três situações:

a. O solo – Nos solos mais argilosos existe uma tendência natural das plantas em desenvolverem sistemas radiculares mais superficiais. O gotejamento agrava esta tendência. Aconselha-se então aumentar a densidade de semeadura nos cultivos de campo;

b. A planta – Em cultivos de campo, como o milho, algodão ou mesmo café adensado, é comum colocarmos uma linha secundária em cada par de linhas de plantio, ou no caso do café um gotejador para cada duas plantas alternadamente. Portanto a distribuição de água provém de um só lado das plantas, e o sistema radicular não é somente limitado, como também assimétrico. Por isso é recomendado que na instalação da cultura se faça o molhamento da forma convencional, ou na impossibilidade deste, use-se gotejadores simetricamente distribuídos. No Brasil, com raras exceções, o sistema de gotejamento é utilizado apenas nos períodos de estiagem, minimizando os efeitos deste problema;

c. A sustentação - A extensão restrita e superficial das raízes conduz à falta de sustentação e de equilíbrio de algumas culturas como o milho e algumas frutíferas. A falta de equilíbrio depende da altura da planta e do peso dos frutos. O resultado é o acamamento ou o tombamento das plantas. A solução nestes casos é plantar as culturas susceptíveis ao tombamento em épocas chuvosas ou utilizando-se inicialmente, a irrigação por aspersão.

Zonas de salinização – Em algumas regiões brasileiras, entre elas no Nordeste brasileiro, é comum a presença maciça de sais no solo que inviabilizam o plantio, mesmo se utilizando técnicas de irrigação convencional.

Com a irrigação por gotejamento, vão se formar zonas com diferentes concentrações salinas, que tornam perfeitamente possíveis boas colheitas.

A concentração dos sais é diferente em cada uma das três zonas do bulbo úmido conforme apresentado abaixo:

a. A zona saturada – Durante o gotejamento, esta zona se encontra em estado de lavagem contínua, com o movimento da água para a segunda zona, à qual leva os sais dissolvidos;

b. A zona de equilíbrio – Esta zona contém a água em nível de “Capacidade de campo”, com o movimento da água para a terceira zona. Existe um perfeito equilíbrio

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