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Controle De Estoque

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Por:   •  14/10/2013  •  2.293 Palavras (10 Páginas)  •  394 Visualizações

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A logística tem se destacado como disciplina que se empenha em agilizar e organizar os processos de movimentação e armazenagem de mercadorias. O objetivo principal é reduzir custos operacionais para as empresas. No atual mercado competitivo a utilização de qualquer estratégia ou ferramenta que proporcione melhorias nos seus desempenhos pode fazer diferença frente aos concorrentes.

Uma boa administração de materiais e transportes pode ser uma alternativa que requer baixos investimentos e, além de tudo, proporciona uma otimização dos recursos, tanto ativos fixos como matérias-primas, utilizados pela empresa na sua produção ou comercialização.

Os transportes envolvem custos de movimentação, no entanto internamente a atividade que logística de controle de estoque é essencial para a eficiência dos processos e no controle de custos da organização.

A utilização de sistemas agiliza o acesso as informações e melhoram os resultados em termo de tempo e custo nas atividades de compra. Além disso, os cálculos e registros em sistemas informatizados são mais confiáveis do que em sistemas de ficha. Contudo, se a empresa não consegue manter disponível informações sobre os níveis de estoques encontrados em seus depósitos, mesmo com o uso de sistemas de controle de estoques informatizados, perde essa agilidade.

2 RESUMO

O presente trabalho tem por objetivo estudar a utilização da ferramenta controle de estoque para avaliar e corrigir os erros existentes nos procedimentos operacionais de um sistema. A atividade logística de controle dos estoques exerce papel importante, pois, controlar o nível desse ativo representa controlar o capital de giro investido e melhorar o atendimento aos clientes. O estudo está voltado para organizações de comércio varejista que se utilizam sistemas informatizados para realizar esse controle. O principal problema apresentado por essas organizações é o baixo “grau de acurácia”, ou seja, as quantidades físicas são divergentes das registrada no sistema. Esse problema apresenta-se devido a grande variedade de itens vendidos por essas lojas. Uma vez que os gerentes logísticos utilizam as informações de estoque para realizar a programação das compras, melhorar o grau de acurácia se torna importante para as organizações. Com a utilização da ferramenta fluxograma é possível compreender a movimentação de mercadorias do ponto de vista de origem e destino e avaliar os processos operacionais que alimentam as informações dos sistemas de controle de estoque informatizados.

3 DESENVOLVIMENTO

Os estoques representam capital investido, lançado no ativo da empresa e com liquidez dependente do volume produzido e vendido (ou apenas revendido, no caso do comércio).

Apesar de, quanto mais se vender, teoricamente o ganho obtido ser maior, torna-se estratégico para qualquer empresa o controle adequado de seus estoques, de forma a reduzir os custos gerados pela existência deles.

O ideal para as empresas seria efetuar as aquisições de estoques somente para atender os pedidos de seus clientes e, assim, obter a redução dos custos envolvidos.

Infelizmente, a assim chamada entrega just in time (a tempo) é muito difícil de obter, pois depende quase exclusivamente do fornecedor, e haverá situações em que este não cumprirá com o prazo estabelecido, afetando qualquer planejamento prévio que tenha sido feito por sua empresa.

Portanto, caso não esteja bem dimensionado seu volume de estoques, a empresa pode acabar por ficar sem produtos para atender seus processos fabris e/ou seus clientes ou mesmo, por outro lado, perder dinheiro com o encalhe desses estoques mal planejados.

É um sério risco, apesar de existirem técnicas que ajudam muito num dimensionamento adequado.

É famoso o caso das primeiras empresas de vendas pela Internet, que subdimensionaram seus estoques de funcionamento, certas que estavam da garantia de entrega de seus fornecedores e que, após venderem grandes quantidades, não conseguiram entregar os produtos a tempo para os clientes.

Percebe-se o dilema dessas empresas, pois como a armazenagem sempre gera custos e despesas (exemplos: aluguéis das áreas de armazenagem, impostos, depreciação do imóvel, manutenção, seguros, mão-de-obra para controle dos estoques, custo de aquisição dos materiais estocados, risco de obsolescência e perdas), se fosse possível minimizá-las através do just in time, o lucro seria maior, através da remessa direta do fornecedor ao cliente final. Essas empresas da Internet seriam apenas intermediárias no processo de venda e se esquematizariam desde o início para isso.

Entretanto, devido aos problemas de fornecimento citados, elas perderam competitividade, ao terem de reformular seu negócio com o acréscimo de estoques a fim de viabilizar sua existência como empresa. Isso fez com que muitas não agüentassem os custos adicionais. Várias fecharam.

Para se ter uma idéia da quão problemática é a questão do controle de estoque: o de uma empresa do ramo médico na qual atuei, cujos produtos têm lote e data de validade, que recebe suas importações da matriz de forma aleatória, ou seja, pode receber produtos que irão vencer antes, após o recebimento de lotes mais novos. O controle do estoque tem de ser feito num esquema do tipo PEPS (primeiro que entra é o primeiro que sai), mas tendo como base a data de validade, ou seja, o primeiro que vence é o primeiro que deve sair. Apesar disso, são comuns as perdas por expiração da data de validade. E os produtos são caros...

O valor dos estoques, entretanto, não é igualmente proporcional em todos seus itens.

Essa é a base de conhecimento que permite gerar a chamada Curva ABC, que classifica os produtos em três categorias, das quais o valor de A representa a maior parte do valor dos bens estocados (80%), apesar de ser a menor parte em quantidade (15 a 20%). B por sua vez representa de 35 a 40% dos bens, porém valendo em torno de 15% do total estocado, enquanto C representa a grande maioria dos materiais (40 a 50%), porém valendo apenas de 5 a 10% do total do estoque (percentuais mencionados no citado artigo4).

Isso significa que os esforços no controle de estoque em sua empresa devem ser centralizados nos itens que compõem a classe A, os mais valiosos, mas em menor quantidade (claro que as classes B e C não devem ser negligenciadas).

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