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Corrosão

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Por:   •  15/4/2014  •  Tese  •  1.146 Palavras (5 Páginas)  •  241 Visualizações

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Corrosão

1.0 Corrosão dos Metais

A corrosão em metais é a destruição ou deterioração de um material por causa de reações químicas e / ou eletroquímicas, levando os metais a retornarem ao seu estado natural, abandonando seu atual. Uma reação química ou reação ao ambiente seco pode ocorrer pelo contato com vapores ou gases, sem a presença de líquidos. Com frequência, a reação ao ambiente seco está intimamente associada às altas temperaturas. Já uma reação eletroquímica, ou reação ao ambiente úmido, está presente em ambientes onde existem líquidos, por meio pulverizados ou imersos. (fig. 1)

2.0 Processos de Corrosão de Materiais

Tendem a tornar o estado dos metais mais estável termodinamicamente por sua combinação com substâncias no ambiente, particularmente com o oxigênio. Trata-se de um estado em que às matérias foram transformadas através do processo metalúrgico de extração e refino, por meio do fornecimento de produtos químicos, elétricos ou de trabalho de calor.

Os metais mais usados em muitas aplicações tecnológicas apresentam uma grande afinidade com o oxigênio e seu processo de corrosão ou oxidação depende exclusivamente do fenômeno denominado "oxidação". Por isso, alguns metais são mais propensos à oxidação do que outros.

Por exemplo, os metais como o ouro ou a platina praticamente oxidam-se por causa de sua pouca afinidade com o oxigênio. Esses metais são conhecidos como metais nobres. Outros elementos, como o ferro, oxidam-se facilmente devido à sua alta afinidade com o oxigênio.

3.0 Corrosão de Armaduras em Elementos Estruturais (Pilares)

As fissuras que aparecem no pilar nada mais são do que o resultado da expansão interna do volume (diâmetro) dos ferros utilizados no pilar. Ao oxidar--se com o decorrer do tempo o ferro (Aço de construção) expande seu volume, provocando assim as fissuras externas no pilar. (fig. 3)

Como o pilar trabalha a compressão para suportar o peso da estrutura situada acima dele, um fissuramento provocaria uma diminuição da seção transversal do mesmo e, consequentemente no local haverá um ponto vulnerável, propiciando, se não houver um tratamento, o esmagamento do Pilar e comprometimento da estrutura. Todo este processo é lento, mas ininterrupto.

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Muitos por desconhecimento acham que o simples preenchimento das fissuras com argamassa de cimento e areia e algum aditivo, soluciona o problema. Tal procedimento não resolve o problema e a oxidação continua por que não foi tratada.

-A solução implica em linhas gerais;

- Remoção do concreto afetado;

- Reconstituição da seção original da armadura;

- Em casos de início de corrosão sem comprometimento do concreto e das barras de aço, recuperar o componente estrutural mantendo as dimensões originais através de argamassa apropriada e com traço específico;

- Em casos avançados de corrosão, reformar o componente estrutural aumentando as suas dimensões originais através de reforço;

- Eventualmente, demolir e reconstruir o elemento afetado;

Vale salientar, que a oxidação de armadura pode acontecer em qualquer elemento estrutural, a saber: pilares, vigas e lajes.

4.0 Classificação de corrosão

A natureza eletroquímica da corrosão leva a formas diversas de agressão. Estas são determinadas pela sucessão de uma série de fatores ambientais, mecânicas e geométricas. A identificação da forma de corrosão é de vital importância para o diagnóstico da causa que determina o processo corrosivo do metal, bem como para a elaboração de planos de prevenção, controle e de proteção do elemento. (fig. 2)

- Corrosão generalizada

- Corrosão localizada

- Corrosão seletiva

4.1 Corrosão generalizada:

Afeta toda a superfície do metal e se traduz em uma perda de espessura da chapa metálica em contato com o eletrólito. Dependendo da uniformidade do ataque superficial, a corrosão pode ser diferenciada em corrosão uniforme generalizada e corrosão uniforme não generalizada.

4.2 Corrosão localizada:

Afeta uma parte limitada da superfície metálica e provoca a formação de cavidades. Estas cavidades, dependendo de seu diâmetro externo versus a relação de profundidade, são tipos de “úlceras” nomeadas de crateras. A corrosão, às vezes pode ser penetrante, com fissuras intergranulares ou transgranulares.

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4.3 Corrosão seletiva

Produz a dissolução preferencial de uma determinada parte do metal que, por razões químicas ou metalográficas, revela-se mais facilmente atacável. Podemos falar de corrosão cristalográfica, intergranular ou interdendrítica. Outra forma de corrosão seletiva, a lixiviação seletiva, acontece quando a dissolução preferencial de um dos dois componentes de liga é verificada, deixando um resíduo incompatível e espumoso de outro metal na liga.

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