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DEPOIS DO MOVIMENTO MODERNO ARQUITETURA DA METADE DO SECULO XX - JOSEP MARIA MONTANER

Trabalho Escolar: DEPOIS DO MOVIMENTO MODERNO ARQUITETURA DA METADE DO SECULO XX - JOSEP MARIA MONTANER. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  11/11/2014  •  1.387 Palavras (6 Páginas)  •  3.869 Visualizações

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O texto apresenta a terceira parte do livro, e está dividido em seis partes, onde o autor apresenta as “posturas arquitetônicas” que mais se destacam na arquitetura desenvolvida nos anos oitenta. Juntamente com a descrição dessas posturas, ele comenta sobre os arquitetos que mais contribuíram para essa evolução.

Para começar a se aprofundar, ele traz o conceito de posturas arquitetônicas e através é que vão pontuando uma a uma as seis tendências, porem apresentaremos apenas as três ultimas, pois segundo o autor “... são as que seguem métodos que estão mais relacionados com a ortodoxia da modernidade...”.

INTRODUÇÃO

À medida que se utiliza o conceito de "postura arquitetônica" evita-se a utilização de termos bastante ambíguos para qualificar diversas atitudes arquitetônicas como arquitetura "pós-moderna", "descontração" ou "regionalismo crítico". Arquitetura "pós-moderna" tem sido um termo ambíguo que tanto pode designar uma situação geral, como certas tendências na arquitetura que são marcantes: historicistas, ecléticas e por isso deve ser usado com muita cautela.

"Desconstrução" termo que serve para assinalar a recuperação do construtivismo soviético insiste só em aspectos formais e superficiais de uma parte da arquitetura atual: do fragmento, da colisão. Atrás desta aparência plástica existem questões mais profundas como uma ideia de espaço dinâmico, método projetual, referências interdisciplinares que são as que realmente podem delimitar posições arquitetônicas.

O "regionalismo crítico", que a partir de maio de 1990 foi rebatizado como "regionalismo realista" é um termo criado pelos focos internacionais de uniformização cultural e constitui uma forma superficial de reconhecer a diversidade cultural do planeta terra. O critério de regionalismo é muito amplo e ambíguo para delimitar posições arquitetônicas. A maioria das obras arquitetônicas tem sempre componentes nacionais locais ou regionais.

As posições arquitetônicas predominantes que serão vistas: “o historicismo baseado na recuperação do estilismo classicista; a continuidade do contextualismo cultural, que valoriza os valores urbanos e históricos de cada obra; a versatilidade do ecletismo, baseada na busca de novas formas a partir da mescla de linguagens e convenções, o paradigma da singularidade da obra de arte: o surgimento de uma nova abstração baseada no jogo formal, a continuidade no uso radical da alta tecnologia. Estas três ultimas posturas são as que seguem métodos que estão mais relacionados com a ortodoxia da modernidade.”

XVI. A OBRA DE ARTE, PARADIGMA DA ARQUITETURA.

“No final do século XX, quando as possibilidades tecnológicas aumentam em ritmo acelerado, pode parecer um paradoxo que a arquitetura se afaste da produção em série e tente se abrigar no campo não normatizado da obra de arte contemporânea.”

“De qualquer forma, existe uma posição arquitetônica que busca na arte e seus componentes irracionais um modelo que a legitimize e que estruture seus processos de investigação formal.”

Numa época de crise de valores e de fracasso das grandes interpretações, a arte converte-se em valor de segurança. O artista plástico trabalha as obras uma a uma, artesanalmente, inovando. Na vontade de imitar os autênticos artistas, arquitetos buscam um método arquitetônico que se aproxime aos mecanismos da criação artística. Renuncia-se, a princípio, da produção em série e da industrialização radical. Cada obra será singular mantendo uma relação única e instrumental como contexto, com o usuário e arquiteturas existentes.

Não só a arquitetura tem se aproximado da arte. Artistas plásticos têm feito intervenções em interiores espaços públicos e na paisagem. Ex: Smithson, De Maria.

O Exemplo de Frank Gehry - Sua arquitetura tem se baseado em montagens artesanais de diversas formas simples: prismas, cilindros esferas, torres, etc, utilização de envoltório arquitetônicos promulgando uma arquitetura tátil baseada na textura dos materiais e na variedade cromática como reflexo das arquiteturas populares. Ex: Casa Gehry (1978). Projetos que sejam uma festa de volumes, materiais, texturas, cores e objetos, com o máximo de referências. Gehry pretende que sua obra não sela valorizada por atributos de durabilidade ou monumentalidade, mas pelo valor de ser considerada uma obra de arte e pelo sentido que os usuários lhe outorgam com seu uso e satisfação.

XVII. A NOVA ABSTRAÇÃO FORMAL.

“Batizamos essa arquitetura como nova abstração formal para designar uma tendência que é abstrata, mas que ao mesmo tempo se baseia na gratuidade e experimentação de jogos formais...”.

“Uma arquitetura de transição que esta tentando conceber uma nova ideia de espaço...”.

“Sem dúvida, esta postura obteve uma grande repercussão na segunda parte dos anos oitenta na medida em que surgiram gerações de arquitetos mais jovens formados nesta nova corrente abstrata.”.

Surge como reação às tipologias estáticas, designando uma arquitetura que é abstrata e figurativa, que se baseia na experimentação de jogos formais. Esse termo evita o da "desconstrução" que insiste em questões apenas estilísticas conforme citado anteriormente.

Arquitetura que tende a falar dos tempos recentes, da desordem, da insegurança, da perda da relação com o lugar e a história. Não se propõe a colocar em primeiro plano o homem, nem como usuário dos seus espaços, nem como receptor das mensagens da arquitetura. Tanto em sua forma como em seus espaços tenta novas propostas, nova idéia de espaço (mais dinâmico) e novos modelos de representação.

O que os manteve unidos, foi a intenção de desenvolver uma atitude vanguardista, a confiança do predomínio do mecanismo, o jogo pela forma de como ponto de

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