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Direito E Legislacao

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Por:   •  31/5/2014  •  1.689 Palavras (7 Páginas)  •  212 Visualizações

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Planejar sempre foi uma necessidade do homem. Desde tempos imemoriais o ser humano procura precaver-se das surpresas indesejáveis tomando medidas preventivas contra toda ‘sorte’ de riscos que possam prejudicar o resultado de seu intento. O homem pré-histórico era nômade e deslocava-se sempre que os recursos (caça e frutos) se esgotavam na região onde habitava. Depois, ele domesticou animais entrando na era pastoril, tornou-se nômade porque necessitava de pastagens para seus rebanhos e ainda hoje, temos tribos no norte da África e estepes asiáticas que mantém esta tradição.

Na era agrícola o homem deixou de ser errante e fixou-se, começou a plantar, sendo a cultura de alimentos a primeira atividade planejada do ser humano. Então, ele precisou estocar sementes, preparar do solo, prover a irrigação, respeitar os períodos de plantio, colheita e armazenagem.

A agricultura foi a primeira atividade produtiva do homem onde ele, pelo seqüenciamento racional de atividades, obteve resultados almejados.

O planejamento ocorre em todas as dimensões da atividade humana, quer no plano pessoal onde se reveste de considerável relevância, ou na dimensão organizacional onde, se torna indispensável dada a magnitude, complexidade e riscos envolvidos.

Conceitos

“Planejar é elaborar um roteiro de ações para se atingir um determinado fim”. (Aurélio),

“Planejar é a determinação de um conjunto de procedimentos, de ações (por uma empresa, um órgão do governo etc.), visando à realização de determinado projeto; planificação”. (Houaiss)

“O planejamento é uma atribuição pela qual o homem, agindo em conjunto e através da manipulação e do controle consciente do meio ambiente, procura atingir certos fins já anteriormente por ele mesmo especificados”. (FRIEDMAN, 1960)

Planejamento é o esforço para dirimir o caos que se instala quando inúmeras atividades concorrem na realização de um intento.

Planejamento é um conjunto de intenções necessárias e suficientes para o atingimento de um propósito.

Quando o planejamento consiste em medidas de resultados a longo prazo visando implementar estratégias e almejando a vantagem competitiva das organizações e aumentando seu poderio em relação à concorrência, denomina-se o Planejamento Estratégico.

Quando se constituí de ações que impetrem medidas que redundam em retornos de médio prazo objetivando melhorias no produto ou serviço através de adoção de novas metodologias e tecnologias restritos a um departamento ou mais, denomina-se Planejamento Tático.

Medidas imediatistas (curto prazo) visando correções de desvios ou o acompanhamento de processos restritas à setores ou seções, denomina-se Planejamento Operacional.

O Planejamento viabiliza a visão antecipada das ações desencadeadas ao longo de um processo, utilizando-se de todos os meios disponíveis para se atingir os fins que se pretende:

• Eficácia - Fazer o que é certo,

• Eficiência – fazer mais com menos,

• Pró-atividade - antecipar-se aos problemas ... Prevenir surpresas, obstáculos

• Previsão - ter noção das demandas e riscos ...

• Efetividade - fazer o que tem que ser feito ...

No planejamento, deve-se ter em conta a:

• Viabilidade Econômica: diz respeito aos custos e receitas envolvidos no projeto, às condições de financiamento, à capacidade de pagamento, etc.

• Viabilidade Técnica: o planejamento deve ser compatível com a disponibilidade de matéria-prima, equipamentos, know-how e de pessoal especializado etc.

• Viabilidade Política e Institucional: considerar a situação legal, a aceitabilidade do plano pelos responsáveis por sua execução e pelos que serão atingidos pelo processo.

"O planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões presentes". PETER DRUCKER

A necessidade de planejar

Toda atividade humana realizada sem qualquer tipo de preparo é uma atividade aleatória que conduz em geral, o indivíduo e as organizações a destinos inesperados, decepcionantes e via de regra a situações piores que aquelas anteriormente existentes.

Inúmeros são os danos resultantes da falta de planejamento:

• Prejuízos - aumento dos custos,

• Atrasos - aumentos do prazo.

• Multas - descumprimento do contrato,

• Danos à imagem - perda de credibilidade,

• e por fim . . . perda do cliente.

O planejamento surge da necessidade de gerenciar um projeto ou processo e seu produto é um plano onde relacionamos:

• escopo: objetivos a serem alcançados, abrangência;

• ordenação: seqüenciamento e precedência de execução das atividades,

• visão: fatores críticos de sucesso - condições essências,

• previsibilidade: riscos e incertezas no desenvolvimento,

• variabilidade: prazos e folgas de cada atividade,

• quantificação: recursos necessários e disponíveis,

• aquisições: obtenção de bens e serviços externos,

• qualidade: garantia no atendimento dos requisitos,

• programação: datas de início, término e datas-limite de cada atividade,

• atribuições: responsáveis pela condução e execução,

• integração: comunicação aos envolvidos.

O ‘plano’ é o resultado formal do planejamento, sendo o documento com o registro das intenções com certo nível de detalhe, que orienta o caminho para obtenção do intento. Com um plano de intenções, a empreitada fica mais fácil e segura, como se visualizássemos o futuro e detalhássemos os passos para chegar nesse futuro, onde nossa pretensão estaria materializada.

Mas o ‘plano’

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