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EDUCAÇÃO ESPECIAL. A DEFICIÊNCIA MENTAL: DA EXCLUSÃO SOCIAL AO ATENDIMENTO COMTEMPORÂNEO EDUCACIONAL

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Por:   •  17/9/2014  •  1.560 Palavras (7 Páginas)  •  730 Visualizações

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ACAPED

Agência de Capacitação Educacional

EDUCAÇÃO ESPECIAL. A DEFICIÊNCIA MENTAL: DA EXCLUSÃO SOCIAL AO ATENDIMENTO COMTEMPORÂNEO EDUCACIONAL

GUABIRUBA

17/ 08/2012

Nome do coordenador(a):

Endereço do coordenador(a):

Rua: n°

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Estado:

Telefone do coordenador(a):

E-mail:

Relação dos Cursistas

Nome: Ivanete Gomes Hoffmann

E-mail:

Telefone: (47)3354-

RG:

ATIVIDADE DE CONCLUSÃO II

Refletindo sobre o histórico de discriminação social dos portadores de deficiência mental, faça uma análise crítica do trecho abaixo, expondo suas idéias e opiniões quanto o tema discutido neste caderno. Contendo 15 a 25 linhas.

FOUCAULT, 2000, p. 20 nos fala sobre o isolamento e a perda de direitos do deficiente mental em fins do século XIX: ‘’Despojado de seus direitos pelo tutor e pelo conselho de família, recaindo praticamente no estado de menoridade jurídica e moral, privando de sua liberdade pelo médico todo poderoso’’.

A história das pessoas Portadoras de Necessidades Especiais, de modo geral, tem sido contada através de conhecimento e análise de documentos institucionais, legislação, ou outras formas registros escritos.

Ao longo da história, o Portador de Necessidades Especiais, foi percebido de diferentes maneiras, de acordo com o contexto sócio-histórico que estava inserido.

Trabalho de vários autores tem contribuído para o entendimento do “lugar” das pessoas portadoras de necessidades especiais na história da sociedade.

A grande dificuldade de conceituar essa deficiência trouxe conseqüências indeléveis na maneira de lidarmos com ela e com quem a possui.

O medo da diferença e do desconhecido é responsável, em grande parte, pela discriminação sofrida pelas pessoas com deficiência, mas principalmente por aquelas com deficiência mental.

Percebe-se que alterações políticas, legais e administrativas em prol da inclusão social e escolar dos alunos com necessidades especiais vêm ocorrendo ao longo da história.

Primeiro, as pessoas consideradas deficientes eram excluídas e segregadas da sociedade. Eram simplesmente ignoradas, evitadas, abandonadas ou encarceradas aponto de serem muitas vezes eliminadas.

No segundo momento são chamadas de excepcionais e são tratadas como clientes que possuem certas capacidades, ainda que limitadas como a aprendizagem. Passam a ser protegida em asilos e abrigos para pessoas com deficiência, e raramente saem de lá, onde, são submetidas a tratamentos e práticas, no mínimo alienantes.

O terceiro momento foi marcado pelo reconhecimento do valor humano desses indivíduos e como tal, o reconhecimento dos seus direitos. Isso ocorreu em especial a partir da década de 1960. Emergem, assim a necessidade de indivíduos - cidadãos, sabedores e conscientes de seus valores e de seus direitos e deveres.

Neste sentido, torna-se essencial refletir sobre a prática educativa com um “novo olhar”, sensível às diferenças, atento à dinâmica e às demandas de cada grupo, como um todo e aos limites e possibilidades de cada aluno, único, singular, porém ao mesmo tempo igual, semelhantes em direitos, deveres, necessidades e valores.

Ao finalizar a construção do mapa, faça um texto explicando o significado que cada palavra tem para você.

Percebe-se que alterações políticas, legais e administrativas em prol da inclusão social e escolar dos alunos com necessidades especiais vêm ocorrendo ao longo da história.

Partindo do pressuposto que toda a pessoa tem o direito de apresentar diferenças, então, indiferente se a pessoa tem ou não necessidades especiais, sejam elas de ordem sociológica, cultural, étnica de gênero e de idade, e cada indivíduo é um ser único com suas próprias particularidades e limitações, mas são iguais perante a lei, todos temos direitos e deveres.

Considera-se, segundo a Declaração de Salamanca, que as escolas para serem inclusivas devem estar bem definidas quanto a seus propósitos, pois terão que reconhecer e responder as diversas necessidades de seus alunos, adaptando-se e refletindo-se sobre sua prática, para que possa oferecer uma educação de qualidade.

A avaliação desses alunos, como para qualquer outro deve ser dirigida para o aluno, sem comparações com os demais, levando em consideração todo o processo em que ele percorreu para chegar ao resultado. O avaliar deve ser um acompanhar, um analisar, e um refletir sobre o processo ensino aprendizagem.

Desta forma, acredita-se que a questão dos alunos com necessidades especiais passe por questões técnicas, legais e didático-pedagógicas. Mas, acredita-se, antes de tudo que seja uma opção ideológica, uma opção de valores de vida, um sentimento. Um professor muito bem informado didaticamente, que não tem uma atitude de respeito e valorização em relação às diferenças, a diversidade humana, não irá responder adequadamente a essa diferença.

Em contrapartida, um professor ou equipe escolar que respeite as diferenças, que seja comprometido com elas, que acredite no potencial humano, acima de qualquer deficiência ou incapacidade, que tenha parceria coma família, terá mais possibilidades de atender bem a essas diferenças.

Como já é sabido, não é fácil mudar o que está impregnado há muito tempo, porém não é impossível, é preciso que acima de tudo que tenhamos nossos objetivos bem definidos e disposição para pormos em prática. É preciso também que os profissionais envolvidos estejam dispostos a procurar, a pesquisar, se capacitando, cada vez mais para atender esta clientela tão “especial”, pois, é através de cada um de nós que as soluções podem ser pensadas, repensadas e postas em prática,

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