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EMBOLY - DEFINIÇÃO

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Por:   •  23/11/2013  •  Tese  •  1.968 Palavras (8 Páginas)  •  202 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Um êmbolo é, geralmente, um coágulo sanguíneo (trombo), mas podem também existir êmbolos gordos, de líquido amniótico, da medula óssea, O fenômeno genético responsável pela criação de novos alelos e com conseqüente geração de variabilidade nas populações é:um fragmento de tumor ou uma bolha de ar que se desloca através da corrente sanguínea até obstruir um vaso sanguíneo.

Inevitavelmente, os êmbolos alojam-se em vasos que por serem pequenos demais não possibilitaram sua passagem, levando à oclusão parcial ou completa do vaso.

A embolia pulmonar causada por trombos nas veias não é a única forma de embolia, mas é a mais freqüente. Pessoas que sofrem fraturas expostas (com exposição do osso) podem ter a liberação da gordura que está dentro do osso para a corrente sanguínea. A gordura poderá chegar aos pulmões, configurando o quadro que chamamos de embolia gordurosa. Há outro tipo de embolia que pode acontecer em pessoas que usam drogas de abuso nas veias. Nestes casos, algum corpo estranho (objeto diminuto) pode chegar nos pulmões pela circulação, após a injeção da droga, e causar uma embolia. Existe também um tipo de embolia muito infreqüente que ocorre nas mulheres grávidas no momento do parto, chamada embolia pulmonar pelo líquido amniótico

EMBOLIA – DEFINICÃO

É denominada embolia ou embolismo a obstrução de um vaso (seja ele venoso, arterial ou linfático) pelo deslocamento de um êmbolo até o local da obstrução, que pode ser um trombo, denominando-se então tromboembolia, tecido adiposo denominando-se embolia gordurosa, ar, que chamamos de embolia gasosa ou um corpo estranho como embolias iatrogênicas por pontas de cateter. A obstrução do vaso pode levar a complicações mais evidentes a jusante, no caso de embolias em artérias ou a montante, no caso de acometimento de veias ou vasos linfáticos.

A causa mais comum e evitável de morte em pacientes hospitalizado é o tromboembolismo pulmonar. A maioria dos casos é provocada por êmbolos que surgem de trombose de veias profundas das pernas e o diagnóstico é difícil porque dão sintomas incaracterísticos e a maioria dos casos é de resolução espontânea. As conseqüências clínicas do embolismo pulmonar dependem da extensão do bloqueio vascular pulmonar e do tempo de evolução.

A embolia aérea geralmente resulta de entrada de ar acidental no sistema venoso durante uma injeção endovenosa ou transfusão; Bolhas de gás (nitrogênio) podem se formar também na corrente sanguínea durante o mergulho a grandes profundidades.

CAUSAS:

O tipo mais freqüente de êmbolo pulmonar é um coágulo sanguíneo, que geralmente, se forma em uma veia da perna ou da pelve. Os coágulos sanguíneos tendem a formar quando o sangue circula lentamente ou não circula como pode ocorrer nas veias de membros inferiores quando o indivíduo permanece na mesma posição durante muito tempo. Quando o indivíduo volta a movimentar-se, o coágulo pode fragmentar e desprender. Poucas vezes os coágulos formam-se nas veias dos membros superiores ou no lado direito do coração.

SINTOMAS:

Os êmbolos pequenos podem ser assintomáticos, mas a maioria produz dificuldade respiratória. Este pode ser o único sintoma, especialmente quando não ocorre infarto. Freqüentemente, o indivíduo apresenta uma respiração muito rápida e manifesta sintomas de ansiedade ou de agitação, parecendo estar apresentando uma crise de ansiedade. Algumas vezes, o indivíduo apresenta dor torácica aguda, sobretudo quando ele respira profundamente. Essa dor é denominada dor torácica pleurítica.

Em algumas pessoas, os primeiros sintomas podem ser tontura, desmaio ou convulsões. Comumente, esses sintomas se devem à redução súbita da capacidade do coração de liberar uma quantidade suficiente de sangue oxigenado ao cérebro e a outros órgãos. Também podem ocorrer arritmias cardíacas (batimentos cardíacos irregulares). Os indivíduos com obstrução de um ou mais grandes vasos pulmonares podem apresentar pele azulada (cianose) e morte súbita.

O infarto pulmonar produz tosse, escarro sanguinolento, dor torácica aguda durante a respiração e febre. Os sintomas da embolia pulmonar costumam manifestar-se de forma abrupta, enquanto as do infarto pulmonar ocorrem ao longo de horas. Freqüentemente, os sintomas do infarto persistem por vários dias, diminuindo de forma progressiva. Nos indivíduos com episódios recorrentes de pequenos êmbolos pulmonares, sintomas como a dificuldade respiratória crônica, inchaço dos tornozelos ou dos membros inferiores e fraqueza tendem a ocorrer de modo progressivo ao longo de semanas, meses ou anos.

DIAGNÓSTICO:

Um médico pode suspeitar de embolia pulmonar baseando-se nos sintomas e nos fatores predisponentes do paciente. Entretanto, algumas vezes é necessário a realização de determinados procedimentos para a confirmação do diagnóstico. Uma radiografia torácica pode revelar alterações discretas no padrão da vascularização após uma embolia e sinais de infarto pulmonar. Contuso, as radiografias torácicas geralmente são normais e, inclusive quando são anormais, raramente confirmam a embolia pulmonar.

Um eletrocardiograma pode revelar anormalidades, mas essas anormalidades normalmente são temporárias e podem indicar apenas uma possibilidade de embolia pulmonar. Quase sempre é realizada uma cintilografia pulmonar de perfusão, na qual é injetada em uma veia uma pequena quantidade de substância radioativa, que circula até os pulmões, onde delineia o aporte sanguíneo (perfusão) ao órgão. As áreas sem irrigação sanguínea normal aparecem escuras na cintilografia, pois as partículas radioativas não conseguem chegar até as mesmas. Uma cintilografia normal indica que o indivíduo não apresenta uma oclusão importante dos vasos sanguíneos. No entanto, uma cintilografia anormal pode ser devida a outras causas que não a embolia pulmonar. Geralmente, a cintilografia de perfusão é realizada conjuntamente com uma cintilografia de ventilação.

O paciente inala um gás inofensivo que contém traços de um material radioativo, o qual é então distribuídos pelos pequenos sacos aéreos (alvéolos) dos pulmões. As imagens revelam as áreas onde ocorre a troca de oxigênio. Comparando essa cintilografia com o padrão de suprimento sanguíneo revelado pela cintilografia de perfusão, o médico normalmente pode determinar se o indivíduo apresenta uma embolia pulmonar. Uma área de embolia apresenta uma ventilação normal, mas uma diminuição da perfusão.

A arteriografia pulmonar é o procedimento mais acurado para o diagnóstico

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