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EONOIA POLITIA

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Por:   •  12/5/2014  •  1.538 Palavras (7 Páginas)  •  164 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4 ......................................................................................................................................5

3 CONCLUSÃO 7

4 REFERÊNCIAS 8

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo analisar as Características das políticas sociais brasileiras no período de 1960 a 1980 e após fazer uma breve analise compreendendo nestes períodos da história do serviço social as posturas do serviço social frente às políticas sociais naquele período, a trajetória histórica brasileira, faces do período de 1960 a 1980 sob o enfoque das políticas sociais e do desenvolvimento do serviço.

Desta forma o objetivo deste trabalho será abordar e trazer uma explanação sobre alguns enfoques que marcaram a trajetória do serviço social e entender de que forma pode-se compreender o comportamento do grupo no período de 1960 a 1980, de acordo com algumas informações disponibilizadas pela psicologia social. Abordar-se-á de forma crítica a posição do Brasil deste período em analise.

DESENVOLVIMENTO

2.1 Características das Políticas Sociais Brasileiras no Período de 1960 a 1980

As políticas sociais brasileiras podem ser enfatizadas através da reforma constitucional que aborda os aspectos relevantes da Constituição de 1988, sendo apresentas alguns conceitos sobre: políticas sociais, direitos sociais, e ainda expor características fundamentais sobre a realidade social do Brasil. Desta forma ficou estabelecido um conjunto de direitos voltados para o social. No ano de 1970, o Brasil passa pelo período conhecido como milagre econômico, onde houve uma internacionalização de influencias de grandes indústrias, se instalando no país.

Todas essas conquistas foram resultados de um longo processo permeado por um conflituoso período de mobilizações sociopolíticas que marcaram a década de 1970 e 1980. A parir desta trajetória, objetivou-se ampliar o envolvimento de alguns atores sociais que tiveram participação decisiva nos processos implementação das políticas sociais, respondendo as demandas que existiam em torno da descentralização e democratização do estado brasileiro. Períodos em que as politicas públicas são vistas como estratégias de Governo.

2.2 Posturas do serviço social frente às políticas sociais no período de 1960 a 1980

As politicas sociais no Brasil, foram voltadas nesse período como ações isoladas do estado e não como um conjunto de atividades articuladas que pudessem diminuir as desigualdades sociais e gerar crescimento econômico ao mesmo tempo. Segundos dados do Ipea o Brasil possuía uma população em 1960 de 70.191.370 e em 1980 essa população já passava dos 119.002.706 , verificando assim um aumento significativo da população Brasileira nesse período. Esse crescimento da população teve um grande impacto nas regiões urbanas do país, a população urbana entre os ano de 1960 e 1980 cresceu bastante, em 1960 a população urbana era de 31.303.034, percentual 44,67% já a população rural era de 38.767.423 um percentual de 55,33% , a população urbana em 1970 já era de 52.084.984 percentual 55,92%, ou seja a população urbana já era maior do que a população rural 41.054.053 44,08%, quando chega o ano de 1980 a população urbana já era de 80.436.409 67,59% enquanto que a população rural só fazia diminuir, população rural 38.566.297 32,41%, esse intenso processo de saída do homem do campo para a cidade, não teve por parte do estado uma política adequada de povoamento dos centros urbanos. O estado abriu mão do seu papel de combater as desigualdades sociais, segundo o dados do Ipea A previdência abrangia aproximadamente 6 milhões de trabalhadores ativos, sendo 50% da população economicamente ativa (PEA) urbana, e oferecia benefícios a cerca de 640 mil aposentados e 690 mil pensionistas. Contudo, apesar da rápida expansão impulsionada pelo crescimento econômico, ainda permaneciam critérios de elegibilidade bastante restritos, já que o sistema não incluía trabalhadores rurais, autônomos e domésticos. Tais categorias foram incorporadas somente na década de 1970. Uma outra área que o estado abdicou de sua responsabilidade foi a saúde, nesse período não havia um política de saúde pública por parte do estado, apesar da criação do INPS em 1966, isso não foi o bastante, o país de fato necessitava de uma ação efetiva do estado para resolver os crescentes problemas da população brasileira daquele período, porem a forte dependência do Brasil para com os Estado Unidos dificultava bastante o combate as problemas sociais do país.

O Serviço Social nesse período era visto simplesmente com uma atividade filantrópica, não como uma atividade que poderia auxiliar no combate as desigualdades sociais.

A partir do Movimento de Reconceituação e, sobretudo, pós 1980, a questão social passa a ser considerada como expressão dos antagonismos e desigualdades da sociedade capitalista brasileira, portanto, sendo vista como “questão política” inerente às condições de vida indignas e desumanas da maioria da população e expressão dos movimentos persistentes desta em resistir, tornar-se cidadã em plenitude e dar novos rumos a essa sociedade.

A questão social hoje, mais do que nunca, é complexa, adquire dimensões amplas e profundas. Adentra-se a um novo milênio com incertezas, crises e de dilemas de toda ordem e natureza. Um milênio

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