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Em Defesa Da Sociedade

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Por:   •  10/9/2014  •  328 Palavras (2 Páginas)  •  236 Visualizações

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Em sua obra "Em defesa da sociedade", no capítulo da "Aula de 17 de março de 1976", Michel Foucalt faz uma síntese de seu pensamento acerca do poder.

O poder é, comumente, associado a uma relação de repressão, na qual um lado possui maior dominância de poder e, o outro, é dominado ou controlado por esse poder. O conceito de poder, por vezes, é abordado a partir de um ponto em específico da estrutura social, como se o poder fosse, apenas, propriedade de um indivíduo, um grupo ou uma entidade.

O poder pode ser definido como uma prática social, não sendo caracterizada apenas por uma dominação global e centralizada que se manifesta na vida social.

Michel Foucault explica que, embora haja a possibilidade de caracterizar o poder como uma relação de repressão, o poder não faz referência, necessariamente, à repressão. O poder é uma relação de influências entre os indivíduos ou grupos sociais.

Para o filósofo, não há pessoas que possuem poder e outras que são pressionadas por esse poder. Este não se possui: não se ganha, nem se perde. O poder inexiste. O que existe, segundo ele, são as relações de poder, ou práticas. O poder, portanto, é algo que se exerce.

Foucault ressalta, também, em sua obra, o Estado em relação ao seu pensamento sobre o poder. O Estado, por mais que exerça a ideia de poder e imponha o seu poder centralizando doutrinas, não é, necessariamente, o primeiro elemento a ser analisado como o originário de poderes sociais. O Estado não é o órgão único de poder. Por conseguinte, não é o Estado que limita os parâmetros de poder de uma sociedade, e, então, não se deve pensar no Estado para explicar os fenômenos do poder.

Conclui-se, assim, que Michel Foucault demonstra em seu pensamento que as relações de poder não tratam diretamente dos direitos, e nem sempre explicam a violência. Ou seja, as relações de poder não se limitam meramente a um nível contratual.

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