Exportação

Exportações

São quase 12 mil micro pequenas empresas que exportam no Brasil. Em 2010 o valor ultrapassou os 2 bilhões de dólares. No entanto ainda tem muito espaço para ser explorado.

Em um amplo estudo feito pelo SEBRAE e pela Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex) apontou-se que 11858 delas exportaram em 2010 pouco mais que 2 bilhões, o que representa um aumento de 7,6% no valor das exportações em comparação a 2009.

Na média, cada MPE exportou US$170,9 mil. A pauta de exportações das micro e pequenas empresas Brasileiras é bastante diversificada em termos de produtos.

Os cinco principais itens respondem por somente14% das vendas totais, os principais itens exportados em 2010 foram calçados, pedras preciosas, vestuários, peças para veículos e móveis.

Já para as pequenas empresas, os itens de maior importância na pauta de exportação foram: móveis, peças para veículos, obras de mármore e granito e calçados.

Para o coordenador da APEX-Brasil a maior vantagem para as empresas exportarem é diversificar o mercado de clientes além de aumentar suas opções de faturamento, as empresas também ganham em competitividade quando exportam, porém, segundo o especialista falta informação e qualificação para aumentar o quadro das companhias brasileiras exportadoras, as empresas precisam estar preparadas para conhecer o mercado externo e se adequar as suas exigências. Pesquisas mostram que o Brasil ainda tem uma das menores intenções de inserção no mercado internacional.

A média brasileira é inferior às médias de todas as categorias de países analisados, valorização da real, a alta do preço das com mediteis e o fortalecimento do mercado interno, são alguns dos fatores que influenciaram na menor participação das empresas brasileiras nas exportações.

Brasil mostra desempenho frágil na exportação aos principais mercados. O desempenho da exportação brasileira por destinos em 2013 mostra que o Brasil teve dificuldades em ganhar mercado, mesmo nos países e regiões com as quais teve superávit.

Nos casos em que a exportação brasileira avançou foi de forma pontual. Em 2013 a exportação a brasileira chegou a ganhar mercado na China, mas segundo analistas, sem perspectiva de sustentação.

O Brasil conseguiu aumentar sua participação nas importações do seu principal parceiro comercial, mas isso decorreu o desempenho de um único item a soja, cujo valor de embarque para os chineses no ano passado cresceu 42% contra 2012. Ao mesmo tempo, o Brasil continua perdendo fatia de mercado nos Estados Unidos. Para os americanos, pesou não só o recuo nos embarque de petróleo.

A participação brasileira no mercado da União Europeia ficou praticamente estável, até mesmo na Argentina com quem a balança foi francamente favorável ao Brasil em 2013, a exportação brasileira somente manteve a fatia sem conseguir ganhar espaço.

De acordo com dados do acompanhamento mensal de importações e exportações da Organização Mundial do Comércio (OMC) os desembarques totais dos chineses acresceram 7,3% em relação ao ano anterior puxada pela soja, a exportação brasileira para a China cresceu mais de 11,6% o que significa ganho de mercado no país asiático.

Para José Augusto de Castro presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil