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Fichamento Do Livro A Cidade Antiga

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Por:   •  26/5/2014  •  2.272 Palavras (10 Páginas)  •  851 Visualizações

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ICHAMENTO

De Coulanges, FUSTEL.A cidade Antiga. Fonte digital. São Paulo: Editora das Américas S.A – EDAMERIS,1961.

1 CRENÇAS ANTIGAS

1.1 Crenças a respeito da alma e da morte

Os gregos e romanos acreditavam que depois da morte a alma continuava na Terra junto dos homens. Depois da morte havia uma vida, então enterravam-se junto do corpo ferramentas que poderiam ser necessárias além de degolarem cavalos e escravos para prestarem serviços dentro do tumulo.

Para eles o sepultamento era muito importante, quem não fosse sepultado e não recebesse os devidos rituais tornava-se uma alma sem destino e que atormentava os homens com o objetivo de que lhe dessem sepultura. Os homens tinham mais medo de não serem sepultados do que da sua própria morte. Para os grandes criminosos a punição era o não sepultamento depois de sua morte.

Como eles acreditavam que a vida continuava, então, em alguns dias do ano os familiares levavam alguns alimentos até o túmulo.

1.2 O culto dos mortos

Os mortos eram considerados deuses, e os vivos deviam obrigações a eles, até mesmo os homens que não eram bons eram considerados deuses e recebiam os mesmos caprichos.

Os mortos recebiam refeições e aqueles que não recebiam atormentavam os vivos até serem atendidos com o banquete fúnebre, as ofertas deveriam ser feitas com frequência.

Os vivos dirigiam-se aos mortos para fazer orações e pedir favores, o morto era elevado e cultuado por seus sucessores.

1.3 O fogo sagrado

O culto do fogo era uma religião em que as famílias mantinham um altar em suas casas sempre com o fogo aceso, o fogo era considerado sagrado e todos deveriam respeitá-lo. Pediam ao fogo preces e proteção, era divino e cultuado.

Em determinadas horas do dia o fogo era alimentado. Não era permitido jogar qualquer objeto no fogo.

1.4 A religião doméstica

O culto não era público e limitava-se ao círculo de uma casa. Todas cerim}ônias eram restritas aos familiares. O fogo era aceso sempre dentro de casa e longe da porta para que nenhum estranho pudesse vê-lo.

2 LIVRO SEGUNDO – A FAMÍLIA

2.1 A religião como principal constitutivo da família antiga

A família antiga nasce da religião, cada família dedica-se aos seus antepassados, praticando os ritos fúnebres.Pedem proteção e dirigem-se sempre para fazer seus pedidos.

O que unia a família antiga era a religião do fogo sagrado e dos seus antepassados.

2.2 O casamento

Quando uma jovem se casa ela passa se dedicar totalmente a religião do marido abandonando o deus de sua infância. A jovem deve ser fiel e seguir a apenas uma religião doméstica. Agora a mulher só está ligada a religião do marido e passa a não participar mais da religião dos pais.

2.3 Da continuidade da família. Celibato proibido. Divórcio em caso de

esterilidade. Desigualdade entre filho e filha

Todos os casais deviam ter filhos para que este pudesse cultuar e praticar os ritos fúnebres. A religião obrigava o homem a se casar, e concedia o divorcio em caso de esterilidade, e se o marido fosse impotente ou deixasse a mulher viúva antes de ter um filho, o marido era substituído por um parente ou como último recurso a adoção.

O celibato era considerado crime e desgraça, pois, ele não receberia nenhum culto depois de sua morte. Os Antigos tratavam como uma espécie de condenação.

Para eles o nascimento de uma menina não bastava. A filha não poderia continuar o culto, pois, depois que se casasse abandonaria à família e ao culto, e passaria a obedecer a religião do marido.

O filho era esperado, pois ele é quem iria praticar os ritos fúnebres e continuar com a tradição.

2.4 Da adoção e da emancipação

A adoção era permitida pela religião em caso de esterilidade ou morte prematura, para que o culto e os ritos fúnebres continuassem e não se extinguissem.

Quando o filho entrava na nova família era necessário que se desligasse totalmente da família onde nascera.

Era realizada uma cerimônia sagrada e o filho era admitido ao lar e passava a pertencer a religião doméstica do pai adotivo.

2.5 Do parentesco, do que os romanos entendiam por agnação

O parentesco era dado não pelo sangue mas sim pelo culto. Os romanos entendiam por agnação quando o culto era idêntico, quando dois homens tinham o mesmo culto.

O princípio que estabeleceu a agnação foi a religião.

2.6 O direito de propriedade

A religião doméstica era quem estabelecia a propriedade, o lar formava-se ao redor do altar. A moradia devia ser permanente e não poderiam abandonar a propriedade. O lar era sempre o mesmo.

Não era permitido jamais que um estranho rompesse a barreira de uma propriedade, cada casa tinha suas limitações de espaço que tinham que ser respeitadas.

A divisão de uma propriedade só era permitida se houvesse muitos irmãos, mas deveria realizar-se uma cerimônia religiosa. Somente a religião poderia permitir a divisão.

2.7 Direito de Sucessão

O continuador de seu culto seria o herdeiro de seus bens. O filho como manda a religião era obrigado a continuar os cultos e a herdar seus bens. Já a filha não tinha direito algum dos bens.

Quando o homem tivesse apenas uma filha a religião estabelecia que o parente mais próximo fosse o herdeiro.

Se o homem morresse sem filhos procurar-se-ia um irmão ou sobrinho que herdaria seus bens e o culto, a busca era sempre na linha masculina.

No caso do filho adotivo ele só poderia receber a herança de apenas uma família, só era permitido receber a herança da família natural caso ele se desligasse totalmente de sua família adotiva.

O patrimônio da família não poderia ser dividido, quando o pai morria o filho mais velho assumia o seu lugar e os outros viviam

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