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Forragicultura

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Por:   •  9/11/2013  •  1.218 Palavras (5 Páginas)  •  1.057 Visualizações

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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Representação genérica de uma gramínea

A família das gramíneas (Poaceae ou Gramineae) é uma das principais famílias na divisão Angiospermae e da classe Monocotiledoneae. Essa denominação vem do embrião com um só cotilédone por ocasião da germinação. Nessa família estão as gramas (capins), possuem folhas lineares, flores nuas, e as inflorescências são espigas, panículas e racemos. O fruto é uma cariopse.

As gramíneas possuem dois sistemas de raízes: raízes seminais e raízes permanentes. As raízes permanentes originam-se primeiro dos nós basais de estalões ou de outros nós que estejam em contato com o solo, as raízes também propiciam o desenvolvimento de rizomas.

O colmo das gramíneas é constituído de entrenós e nós, cada nó possui sua folha correspondente. Dos nós do colmo, na axila das bainhas foliares surgem os brotos ou afilhos (intravaginais e extravaginais). As folhas das gramíneas possuem bainha, língula e lâmina, que nasce no nó e cobre o entrenó, a língula é a parte branca e membranosa localizada na parte superior interna da bainha, no limite com a lâmina foliar. Na base da lâmina existem dois apêndices, que são as aurículas que abraçam o caule, conforme ilustrado na figura 1.

2.2 Representação genérica de uma leguminosa

As leguminosas constituem uma família da classe das Dicotiledôneas, muito rica em espécies úteis ao homem. Abrigam plantas de pequeno porte, arbustos e árvores com folhas compostas. Entre as plantas de pequeno porte estão alfafa (Medicago sativa L.), cornichão (Lotus corniculatus L.), ervilha (Pisum sativum L.), ervilhaca (Vicia sativa L.), soja [Glycine max (L.) Merril.] e trevos (Trifolium spp.), além de outras espécies. As flores podem ser hermafroditas, pentâmeras (na maioria), tetrâmeras ou trímeras, com cálice persistente e corola caduca. O fruto é um legume. O embrião tem dois cotilédones, por ocasião da germinação.

As raízes das leguminosas resulta no desenvolvimento da raiz primária do embrião e de suas ramificações eventuais. A raiz principal é denominada axial ou pivorante, as raízes adventícias faltam ou se desenvolvem incipiente e tardiamente, havendo uma série de espécies herbáceas rasteiras nas quais o desenvolvimento é normal, como no caso do trevo branco, conforme se verifica na figura 2.

Figura 2: Morfologia de algumas leguminosas forrageiras estolonífera (trevo branco) e eretos (trevo vermelho, trevo vesiculoso e alfafa).

Fonte: Santos, et al. (2002).

O caule nas leguminosas pode apresentar formas variadas, a disposição de folhas sobre o caule é alternada. As folhas de leguminosas são compostas por estípula, pecíolo, ráquis, peciólulo e lâmina composta de folíolos, conforme a figura 3.

Figura 3: Constituição de folhas de leguminosas.

Fonte: Mullen, 1996.

2.3 Definições

Matéria verde: é o conjunto caracterizado pela emissão de novas estruturas (folhas e/ou hastes), é o principal determinante da produção de matéria verde, podem ser visualizados como o aparecimento de novos pontos de crescimento folicular e de atividade fotossintética nas plantas e o retorno de material orgânico em decomposição ao sistema solo/planta.

Umidade: corresponde a quantidade de água armazenada no solo, que desempenha um importante papel na interação solo-planta-atmosfera.

Período de utilização: corresponde ao período de permanência dos animais em uma pastagem. Verifica-se a utilização do pasto pelos animais (consumo) concomitantemente, ao processo de crescimento da forragem. Ele vai depender do ritmo de crescimento das plantas forrageiras e da estrutura disponível.

Período de descanso: é o intervalo entre a saída e a entrada dos animais em uma pastagem, ou o tempo que a pastagem gasta para recuperar sua área foliar após corte ou pastejo. O período de descanso está relacionada em função da espécie forrageira, ao ritmo de crescimento da planta que sofre influência das condições ambientais (temperatura, luz, presença de nutrientes e água no solo).

Reserva de carboidratos: são reservas energéticas de carboidratos (monossacarídeos glicose e frutose, os dissacarídeos sacarose e maltose e polissacarídeos como o amido), atuam no metabolismo vegetal, são produzidos e armazenados na base do colmo ou na raiz, quando há excesso de produção fotossintética. Essa reserva de carboidrato será utilizado pela planta após a desfolhação para reconstituir a área foliar.

Área folicular: é a relação entre a superfície de todas as folhas presentes em

uma determinada área da pastagem, é segundo Peterson (1970), um atributo estreitamente relacionado com o manejo da pastagem e com a capacidade potencial de rebrotação da forrageira.

Índice de área foliar (IAF): relação entre a área foliar e a superfície

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